80° capítulo

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Ludmilla

         

Não vou mentir que não estou com medo, pois estou. Nunca montei em um cavalo em minha vida e só de ficar em frente desse animal me dá medo.

Bru: Amor você está bem?

Lud: Estou sim. - Abaixo minha cabeça com vergonha da mentira que eu estava contando.

Bru: Você mente tão mal. - Ela começa a rir e eu fico a olhando até ela parar de zombar de mim. - Não precisa mentir para mim amor. Eu te conheço muito bem.

Lud: Eu esqueço disso. - Olho para as crianças que estavam ansiosas.

Henry: Mamãe cadê o cavalo?

Bru: Vou lá pegar e vocês me esperam aqui de fora. - Ela entra no estábulo e minutos depois aparecendo com um cavalo pretinho que até iluminava.

Clarinha: Que lindo mamãe. Posso passar a mão? - Ela olha sorrindo para a Bru que acena positivamente.

Bru: Vem cá. - Ela leva Clarinha mais para perto do cavalo e começa a passar a mão nele. - Pode passar, ele é mansinho e adora carinho. - Clarinha começa a passar a mão nele e me olha sorrindo.

Henry: Eu posso também, mamãe? - Ele me olha e eu olho para a minha noiva que sorri lindamente.

Bru: Vem cá, meu pequeno. - Ele corre para ela que o pega no colo e levando até o animal. - Pode passar a mão nele Henry, ele não morde não. - Ele começa a por pausadamente e logo dando vista a um olhar sapeca.

Henry: Eu posso montar agora mamãe? - Ela acena e vem até mim me entregando o Henry.

Bru: Eu vou montar nele e depois você me entrega ele tá.

Lud: Toma cuidado amor. - Ela sorri e enquanto monta no cavalo.

Bru: Vem cá. - Me aproximo e entrego Henry que ela o coloca em sua frente. - Vamos?

Henry: Vamos mamãe. - Ela começa a guiar o cavalo que corria lindamente com os dois.

         
Fico ali parada observando a Paciência da Bru para ensiná-lo. E ele fica atento a tudo o que ela ensina.

         
Depois de uns trinta minutos mais ou menos eles voltam até nós e ela me pede ajuda para tirar o Henry, que não queria sair de cima do cavalo de jeito nenhum. Mas acabamos o convencendo falando que iríamos montar outras vezes.

Bru: Me ajuda com a Clarinha? - Aceno colocando Henry no chão e levanto a Clarinha que logo monta em sua frente.

         
Ela começa a guiar o cavalo novamente e ensinando os mesmos passos que ensinou para Henry. E Clarinha estava com um enorme sorriso no rosto de satisfação.

        
Enquanto eu alí parada com o Henry, eu observo o meu sogrinho se aproximar e logo ficando ao nosso lado.

Jorge: Que saudades que eu estava de ver minha filha montada em um cavalo novamente. - Vejo um sorriso em seu rosto e a olhando o tempo todo. - Essa era uma das paixões da Brunninha antes de ir embora.

Lud: Qual era a outra?

Jorge: A Brunninha tinha uma porca de estimação. - O olho sem acreditar e ele dá uma risada. - Ela não te contou? - Aceno negativamente e olho para minha noiva. - Brunninha ganhou uma porca de um irmão meu e aí começou a cuidar dela como se fosse uma filha.

Lud: Mas o que aconteceu com a porca?

Jorge: Bem antes da Bru ir para o Rio de janeiro, ela morreu.

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