24° capítulo

888 89 7
                                    

Bom, vocês estão merecendo uma pequena maratona! Isso mesmo, vou fazer maratona!

______________________________________

Ludmilla

Quando vejo a Bru abrindo os olhos e me ignorando, achei que a tivesse perdido e ela ia embora, até me olhar e correr para os meus braços. E quando nossos lábios se tocaram novamente, a beijei e o seu gosto era o melhor do mundo.

Depois de algum tempo, explico o que realmente aconteceu na noite anterior e dessa vez ela me escutou. Fiquei muito feliz, em ver que ela acreditava em minha palavra. Quando olho a hora me assusto.

Lud: Bru, vou ter que busca o Henry.

Bru: Ele está com quem?

Lud: Deixei ele com a Patty, para ir atrás de você, Bru.

Bru: Então é melhor nós irmos logo. É perigoso deixar ele sozinho com a Patty - Ela se levanta e vai até a porta - Vamos Lud? - Ela me esperando que eu a siga.

Lud: Vamos, Bru. - Dou um sorriso achando lindo a sua preocupação.

Durante o caminho, vejo que a Bru está pensativa e resolvi perguntar.

Lud: O que foi, Bru? - Vejo ela se mexendo inquieta - Por que está calada?

Bru: Estou preocupada, Lud. A Patty é doida e fico louca só de imaginar o que ela estaria fazendo com ele agora.

Lud: Bru, não se preocupa não. A Patty com certeza está cuidando bem do nosso pequeno.

Bru: Eu realmente espero, Lud.

Lud: Que tal passarmos o dia de hoje juntos, hein? - A olho e a vejo suspirar.

Bru: Tenho que dar aula hoje, é no último horário e depois tenho que passar em um lugar.

Lud: Posso saber que lugar? - A olho e a vejo sorrir. - O que você está me escondendo, Brunna Gonçalves?

Bru: Nada amor. E larga de ciúme Lud, Eu só quero você.

Lud: E a noite, você vai lá no meu apartamento? - A olho e vejo sorrir.

Bru: Acho que vocês me devem uma visita - Ela pisca para mim e eu concordo.

Lud: Então tá, de noite eu fico no seu apartamento.

Assim que chegamos no apartamento, a Bru abre a porta e vejo que está um silêncio e entramos. A Bru Olha cada cômodo e nada e resolve ir no quarto da Patty.

Assim que abrimos a porta, morremos de rir da cena e a Patty acorda assustada, com o Henry do seu lado, com uma caneta na mão.

E quando ela olha para nós não entendendo o motivo do Riso. Aponto para o seu rosto e ela corre até o banheiro para ver, vou até o Henry e o pego no colo, escutamos um grito no banheiro e logo ela volta, pegando umas maquiagens.

Patty: E agora o que eu faço? Eu preciso ir trabalhar.

Lud: Desculpa, Patty - A olho e a vejo suspirar.

Bru: Bem feito, aonde já se viu, dormir e deixar uma criança acordada sozinha.

Patty: Foi culpa sua - Apontou o dedo para a Bru - Quem manda desaparecer e não dar notícias. Não dormi quase nada essa noite, eu não aguentei e acabei cochilando.

Bru: Desculpa, Patty. Não sabia que você se preocupava comigo - Ela sorrir sem graça e eu observo a cena a seguir.

Patty abraça a Bru e nesse momento me lembrei da minha relação com a Luane e me deu um aperto no coração. Luane e eu nos dávamos super bem, mas sempre brigavamos por bobeira.

Bru: Lud... Ludmilla - A olho e sorrir sem graça - Que você tá pensando?

Lud: Só lembrei da minha relação com a minha irmã - Falo triste e me levanto - Acho que é melhor nós irmos Henry - A olho e ela sorrir.

Bru: Fica mais um pouco?

Lud: Eu já vou, Bru - Me levanto e sigo até a porta - De noite eu venho - Sorrir e saio até a porta, quando chego no elevador e a vejo correndo até a mim e me dando um abraço apertado.

Bru: Vou te esperar ansiosamente.

Brunna

Quando a Lud vai embora, eu me arrumo e vou até a escola. Assim que chego vou até a diretoria e cumprimento a Mary.

Assim que acaba as aulas, vou até o orfanato que é do lado da escola. Faz dois anos que eu conheço esse lugar e tento vir sempre que possível. Adoro dar um pouco de atenção a essas crianças que foram abandonadas ou ficaram órfãs.

Entra no pátio e assim que elas me vêem, elas correm em minha direção. As abraço e vejo a felicidade estampada no rosto das crianças. Me despeço das crianças, quando vejo Joana e me aproximo.

Joana: Brunninha, quanto tempo? Você deu uma sumida, hein.

Bru: Acabei viajando para casa dos meus pais e fiquei uns dias por lá.

Joana: Que bom, Brunninha.

Enquanto conversarmos, Olho para o lado e observo uma menina sozinha no balanço e com a feição triste.

Bru: Joana, quem é aquela menina lá no balanço? - Ela olha na direção que falei - Ela é nova aqui?

Joana: Sim, Brunninha. Ela chegou faz uns três dias. Ela não gosta de enturmar e fica isolada pelos cantos. Até tentei conversar com ela, só que ela não é de falar muito.

Bru: E o que a Psicóloga fala?

Joana: Que ela está sofrendo por ter perdido a mãe.

Bru: A mãe dela morreu? - A olho triste.

Joana: Ela presenciou o próprio pai matando a sua mãe. Ela viu tudo.

Bru: Nossa - Falo horrorizada - Posso ir lá tentar conversar com ela?

Joana: Se você conseguir fazer ela conversar com você, é um milagre, Brunninha.

Bru: Qual é o nome dela?

Joana: Clara.

Resolvo me aproximar da menina e sentar em um balanço do lado dela. Começo a me balançar e tento puxar papo.

Bru: Quando eu tinha a sua idade eu tinha um balanço e balançava muito alto - Ela me olha e eu sorrir - Eu era terrível - Saio do balanço e vou até ela - Posso te balançar? - Ela não me respondeu e eu resolvo ir embora. Ando alguns passos até escutar a sua voz fina.

Clara: Você me balança? - Sorrir e volto até o balanço, a balançando.

Bru: Qual é o seu nome, Princesa? - Demora um pouco a responder.

Clara: Me chamo Clara, mas pode me chamar de Clarinha - Eu sorrir.

Enquanto conversamos, descobri que ela tinha apenas cinco anos e que ela estava com saudades da mãe. Imagino a dor e o sofrimento que essa menina passou, nenhuma criança deveria passar por isso. Por algum motivo essa criança se tornou especial para mim.

Pra Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora