50° capítulo

715 64 3
                                    

Ludmilla

Quando vi a letra da Bru no papel resolvi ler o bilhete.

"Meu amor, nós passamos por muitos momentos difíceis juntas.

Sei que não é fácil você ter visto o que pensa que viu. Juro que tentei me explicar na hora, mas quando vi seu olhar fiquei com muito medo e sem coragem.

Resolvi esperar você vir até a mim e eu explicar, mesmo que você não entendesse.

Mas isso não aconteceu, eu fiquei sofrendo sozinha em nosso quarto imaginando o pior que aconteceria entre a gente.

Eu queria poder me explicar a você, quando a vi ali naquele corredor. Mas quando comecei você me ignorou e se fechou no seu mundo.

Lud ele me agarrou e eu tentei me soltar dos seus braços, mas ele foi mais forte que eu. Assim que tentou me beijar você apareceu. E eu agradeço a Deus por Isso, Lud.

Não é fácil para mim, sempre tem alguém tentando nos separar e eu tento ser forte por nós, só que acho que só isso não seja necessário.

Preciso de você Lud, mas quero aquela que confia na sua mulher e a que estará comigo para o que der e vier e que seja para sempre.

Mas no momento não vejo isso em você, você me julga com o olhar e isso me machuca.

Pensa no que é melhor para a gente e para nossas crianças, independente de sua decisão vou aceitar.

Resolvi dar umas voltas e espairecer e se caso não me quiser mais em sua vida vou entender.

TE AMO"

Fico ali absorvendo a sua mensagem e meu choro era constante. Eu devia ter conversado com ela e ter escutado o que tinha para me falar.

Mas não, eu me fechei no meu mundo sem deixar ela me dar explicações sobre o ocorrido.

Sei que ela não faria nenhum mal e que tem muita gente ruim querendo nos atrapalhar e tenho que ser forte por nós, eu também a amo e isso é suficiente para nós nos mantermos em pé.

Fico na sala sentada encolhida e olhando as horas, e nada da Bru. Começo a me preocupar e tento ligar para a Patty, quando escuto o barulho da fechadura da porta destrancando.

Assim que fecha ela se assusta de me ver acordada ainda. Não resisto e me aproximo a abraçando forte, ela fica imóvel e depois de algum tempo me abraça também.

Sentir aqueles braços sobre o meu corpo era incrível, eu jamais conseguiria viver longe disso e o seu cheiro já era uma droga que eu já estava viciada.

Ela nos separa e me olha limpando suas lágrimas e me puxando até o sofá.

Bru: Acho que você leu o bilhete que deixei né? - Balanço positivamente a cabeça limpando minhas lágrimas. - Sei que é difícil para você acreditar no que acha que viu...

Lud: Eu acredito em você Buh e sei que me ama, igual eu te amo. Sei que não faria nada para me magoar. - A olho e a vejo sorrir . - Eu não terei uma vida melhor, sem você Bru. Peço desculpas por ter me fechado no meu mundo e não ver que estava sofrendo igual a mim. - Ela se aproxima lentamente enquanto segura meu rosto, me fazendo olha lá em seus olhos.

Bru: Meu amor, juro que vim decidida a acabar com o nosso relacionamento. - Tento falar mas sou impedida por seu dedo em minha boca. - Mas eu não conseguiria mesmo se eu quisesse, é mais forte que eu. Você é a minha razão de viver e sem você não sei o que seria da minha vida.

Lud: Bru te amo, véi. Sei que sempre vai ter gente tentando nos separar, mas prometo que tentarei ser forte, por nós. - Ela me beija e me encosta no sofá ficando por cima. - Você me perdoa amor? - Falo assim que nos separamos.

Bru: Vamos prometer que sempre que acontecer algo, vamos conversar?

Lud: Sim meu amor e perdão. - A beijo novamente invadindo sua boca com minha língua e a sentir estremecer sobre meus braços.

Bru: Claro que te perdoo, amor. - Fala assim que afastamos as testas.


Brunna


Depois que sai da praia resolvi que seria o melhor para nós duas darmos um tempo.

Eu não aguentava mais tanta gente querendo nos separar e isso me fazia sentir muito mal.

Me levanto e caminho até o meu carro e entro, olho para a minha carteira em cima do banco e abro.

Tiro a foto que peguei da Lud sem ela saber, e sorrir ao ver o quanto éramos uma família feliz.

Coloco a foto em meu bolso e dirijo até em casa. Olho para às horas e já era duas da manhã, com certeza a Lud estaria dormindo e amanhã viajarei mais cedo.

Minha tristeza era tanta que fiquei até sem vontade de abrir a porta. Quando abro, entro fechando a porta e vejo a Lud toda encolhida no sofá e com um rosto todo inchado de tanto chorar.

Fico surpresa quando corre para me abraçar, fico sem reação por um momento mas a abraço sentindo uma felicidade enorme no meu coração.

A puxo para o sofá e tento explicar o meu lado e que por incrível que pareça parece que me entende.

Ali nos entendemos e começamos a nos beijar com muita vontade, ela tinha o melhor beijo do mundo e eu já era viciada nele.

Entre beijos e amassos ficamos nos curtindo ali mesmo no sofá até nós nos separarmos por falta de ar.

Bru: Amor agora são duas e meia e tenho vôo as seis horas, eu tenho que dormir um pouco, meu amor.

Lud: Tudo bem, meu amor. - Ela me puxa até o quarto. - Não precisamos fazer nada, mas depois eu quero recompensa. - Ela pisca para mim e eu  sorrir maliciosamente.

Bru: Amor depois que nos encontrarmos eu prometo te dar tudo o que quiser. - A vejo sorrir e entro no banho, e logo saio .

Lud: Tudo é? - Seu olhar era travesso e comecei a rir alto.

Bru: Amor você não tem jeito né. - Me deito a seu lado e a puxo para junto do meu corpo.

Nosso encaixe é perfeito sem sombras de dúvidas, não tinha nada como você encontrar sua tampa da panela, ou a metade da laranja como muitos dizem.

Bru: Amor, amanhã vou morrer de saudades. - Sinto seu sorriso surgir e dou vários beijinhos em seu rosto. - Promete que nós vamos conversar esses dias?

Lud: Claro meu amor, vamos conversar por vídeo que nem daquela outra vez. Não é a mesma coisa mas poderemos nos ver. - A vejo revirar e dou um tapa em sua bunda. - Ai. Não faz isso, meu amor.

Bru: Porque foi me lembrar que é muito ruim te ver e não te tocar. Aquele dia quase peguei minhas malas e fugi da casa dos meus pais, louca para te ter em meus braços.

Lud: Desculpa amor, foi uma época ruim para mim também. - Passo meus dedos acariciando o seu rosto, vendo o seu semblante triste. - Acha que foi fácil eu me segurar e não ir até a casa dos seus pais. Se não fosse a Patty eu tinha ido lá e invadido aquela casa e a trazido para o meu lado novamente. - Dou um selinho demorado e sorrio.

Lud: Eu ia amar se tivesse feito isso. - Ela me olha e me beija sugando e chupando minha língua, um calor começou a subir em meu corpo e resolvo nos separar. - Amor tenho que acordar daqui três horas. - Ela se vira e ficamos de conchinha nos acariciando até pegar no sono.










Volteeeeeeeei!!!

Pra Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora