25° capítulo

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1 mês depois...

Ludmilla

Hoje faz um mês que a Bru me pediu em namoro e decidimos que morariamos juntas depois da audiência, que será amanhã.

Estava bastante ansiosa esses dias. Estou com muito medo de não conseguir a guarda do Henry, mas a Bru está sendo a minha força para continuar em frente.

A mesma aparece na minha frente com uma toalha, fico admirando seu corpo assim que tira a toalha.

Quando ela nota que estou de olho, ela fica ruborizada e sorrir sem graça para mim. Meu sorriso aumenta, vou até ela e a abraço por trás, cheiro seu pescoço e a faço se arrepiar.

Bru: A não Lud. Não começa o que você não termina - A olho sem entender, quando sai do meu abraço - Você sabe que não vou aguentar e que estou com muita vontade de fazer amor com você.

Lud: Bru, eu também estou com muita vontade de te ter novamente, só que com o Henry no quarto ao lado, não dá. - Volto e sento na cama - Desculpa de eu te provocar, mas também não estou aguentando ver você assim e não te tocar. É difícil para mim também.

Vejo ela vestindo um vestido vermelho e se aproximando de mim. Ela se senta ao meu lado, segura minhas mãos e as beijas. Sorrir com o seu gesto e me aproximo de sua boca e a beijo.

Ela se levanta e sai do quarto, a sigo até a sala e quando pega sua bolsa.

Lud: Onde você vai? - A olho e ela sorrir - Achei que iriamos ficar o dia juntas.

Bru: Vou em um lugar, mas já volto, é rapidinho.

Lud: Você não vai me contar onde vai? - Fecho a minha cara e ela se aproxima levantando meu rosto.

Bru: Amor, logo você vai saber - Sorrir, mas continuo com a mesma cara - Lud, olha para mim - A olho e vejo seus olhos brilharem e eu sorrir - Você fica bem mais linda sorrindo.

Lud: Então promete que vai me contar o que tanto você me esconde? - Ela acena e me beija rápido e sai pela porta.

Vou até o sofá e me feito, ficando sozinha, enquanto o Henry continua dormindo. Olho para o anel de namoro que a Bru me deu, no dia que fui no seu apartamento e sorrir lembrando do seu pedido.

Flashback

Bru: Lud, sei que já tinha te pedido em namoro e - Para de falar e fico com um aperto no coração, achando que ela não me queria mais.

Lud: E o quê é, Bru? Se arrependeu foi? - O aperto ainda continua.

Bru: Vai deixar eu terminar ou não?

Lud: Você vai terminar comigo? - Já sinto lágrimas escorrer pelo meu rosto.

Bru: Lud, Eu não vou terminar com você, não. Você está doida? - A olho e limpo as lágrimas traiçoeira, sorrir aliviada - Vai deixar eu terminar o que quero falar? - Me olho e aceno que podia continuar - Lud, ontem no banheiro eu te pedi em namoro só que esqueci o principal - Ela pega uma caixinha de dentro de sua bolsa e me olha abrindo a caixinha - Eu quero fazer o pedido de maneira correta. Sei que você aceitou, mas quero ouvir novamente - Ela sorrir e meus olhos começaram a marejar de emoção - Ludmilla Oliveira, você aceita namorar comigo? - Olho e sorrir de felicidade.

Lud: Claro que aceito meu amor - Me levanto da mesa e sento no seu colo, a beijando até ficarmos sem ar - Eu te amo, Bru.

Bru: Eu também te amo, Lud. - A beijo com vontade e depois de alguns minutos encerramos o beijo e a Bru coloca o anel em meu dedo e eu coloco no dela e nos abraçamos.

Logo o barulho de mensagens no meu celular me tira da lembrança. Abro e leio, é de um número desconhecido, que venho recebendo esses dias.

"Lud, esse é o último aviso. De não largar da Brunna até amanhã, terei uma surpresinha para você. E acho que não vai gostar."

Dentre outras mensagens que recebir essa semana, essa foi a que mais me deu medo. Não consigo largar a Bru e muito menos ficar longe, mas tinha medo do que essa pessoa possa fazer. Fico pensando em alguma alternativa, mas nenhuma era boa o suficiente. O que eu ia fazer?

Brunna

Assim que saio do apartamento da Lud, vou até meu carro e vou até o orfanato. Nesse um mês que passou, desde que conheci a Clarinha, não consigo deixar de ir vê-la. A Lud perguntava sempre aonde eu ia e eu sempre esquivava de suas perguntas, que a deixava nervosa e enciumada.

Quando chego no orfanato, entro e logo Clarinha me dá um abraço e abaixo para alcançá-la, ela me olha sorridente e me puxa caminhando até o balanço que nos conhecemos a primeira vez. Nos sentamos uma em cada balanço.

Clarinha: Tia, quando vou conhecer o Henry e a Lud, que você tanto fala?

Bru: Tenho que ver com a Joana e se ela permitir, a levo hoje mesmo, se quiser - A vejo sair do balanço e pular de alegria - Clara - Me olha e se acalma - Primeiro tenho que ver com a Joana, você espera? - Vejo ela acenar com a cabeça e sorrir com sua felicidade de sair daquele lugar.

Vou até a sala e bato na porta e logo entro e Joana sorrir assim que me vê.

Joana: Senta aí, Brunninha - Me sento e a olho pensando por onde começar.

Bru: Joana, eu gostaria de levar a Clarinha para conhecer umas pessoas, você me liberaria a levar comigo Hoje?

Joana: Tudo bem, Brunninha. Só que tem que deixar ela aqui amanhã, sem falta - Sorrir agradecida e me levantando indo até a porta - Brunninha, só mais uma coisa. - Eu paro e a olho - O pai da Clarinha saiu da prisão semana passada e pediu a guarda da Clarinha.

Bru: Não pode ser. Eles não podem liberar dela ficar com ele. Ele pode machuca-la ou coisa pior.

Joana: Eu sei, Brunninha. Mas se a justiça liberar, não tem como impedimos de leva-la. Você sabe né? - Balanço a cabeça e indo até a Clarinha.

Quando contei que ela ia comigo, sua felicidade era tanta que me deu uma dor no coração deixar ela ir embora. Eu não podia deixar, eu tinha que fazer algo e eu ia fazer.

Pra Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora