40° capítulo

799 77 8
                                    

Ludmilla

Assim que ela me nota, vejo seu lindo sorriso surgir. Ela se aproxima me abraçando e correspondo. Ficamos alguns minutos assim até se afastar.

Clarinha: Tia cadê a Brunninha, ela esqueceu de mim, foi?

Lud: Não meu amor, ela só não apareceu, porque ela tem que ficar de cama.

Clarinha: Ela tá bem?

Lud: Agora está sim, meu amor. - Passo meus dedos por seu rosto.

Clarinha: Vou poder ir vê-lá?

Lud: Sim, se arrume que vou te levar até lá?

Enquanto ela arrumava suas coisas, eu fiquei conversando com Joana sobre o pedido de adoção da Clarinha e ela se mostrou muito feliz pelo nosso interesse na menina.

Logo Clarinha se aproxima com as mochilas nas costas .

Clarinha: Vamos logo, vamos.

Lud: Vamos sim, meu amor. - Pego em suas mãos e caminhamos até o portão de saída do orfanato.

Durante o caminho era impossível não se contagiar com a alegria da Clarinha, ela estava doida para ver a Bru.

Clarinha: Falta muito para chegarmos?

Lud: Não meu amor, estamos chegando.

Depois de alguns minutos estaciono o carro e a tiro levando a para dentro. Logo pegamos o elevador chegando no andar do meu apartamento.

Quando abro a porta, vejo o Henry correndo em minha direção e me abaixo o abraçando.

Henry: Mamãe aonde tú tava? - Saio do abraço e logo ele olha para o lado vendo Clarinha. - Clarinha. - Corre e os dois se abraçam pulando.

Me levanto fechando a porta e logo a Patty se aproxima.

Lud: Obrigada, Patty.

Patty: Sempre que precisar, é só me avisar que venho. Agora tenho que ir, mais tarde preciso ir no aeroporto e depois eu volto. - Nos despedimos e ela saiu pela porta.

Lud: Tá bom, vou esperar por vocês.

Assim que vai embora, eu ponho o dedo na boca em sinal de silêncio para as crianças e elas ficam quietas enquanto nos aproximamos do quarto.

Quando entro e a vejo, ela me olha com um sorriso enorme.

Bru: Demorou. Aonde você estava? - Me aproximo do seu lado e me sento, e fico calada. - Não vai me contar é?

Lud: Fui atrás de um presente para você. - Ela me olha confusa.

Bru: Que surpresa, me fale.

Lud: Espere vou buscar na sala. - Me levanto saindo até a porta e logo voltando com as duas crianças que não desgrudavam de forma alguma.

Fico olhando para a Bru que está radiante com a surpresa e que a chama para um abraço. Clarinha corre em sua direção pulando na cama e a abraçando.

Bru: Nossa que saudade que eu sentia desse abraço. - Elas se soltam e Clarinha fica sentada ao seu lado.

Clarinha: Também estava titia. Achei que você tinha me esquecido.

Bru: Jamais te esqueceria meu bem, você já mora aqui. - Aponta para o seu coração e nos olha. - Junto com a Lud e meu filhote.

Hoje era um dia feliz, eu amava nos ver reunidas novamente. Enquanto o Henry puxa Clarinha pelo braço saindo do quarto.

Aproveito o momento e me deito em seu peito, recebendo seus carinhos. Acabo dormindo em seus braços e só acordo com a campainha tocando, me levanto vendo A Bru dormindo.

Vou até a sala e abro a porta e me deparo com a Patty e sua família. Os cumprimentos e peço para se sentarem.

Mia: A Patrícia nos assustou falando que tinha acontecido algo com vocês. - Olho para a Patty sem entender qual foi a Desculpa que ela arrumou. - Ela nos contou que você estava com depressão e que estava pensando em se matar.

Lud: Desculpa Mia, mas não é bem Isso não.

Patty: Desculpa pai e mãe, mas tive que arrumar uma desculpa para vocês virem, vocês nunca vem nos visitar.

Lud: E eu pedi para A Patty dar um jeito de vocês aparecerem, porque tem uma pessoa para apresentar para vocês.

Bianca: Já arrumo outra pessoa?

Lud: Não, a Bru é minha vida e meu único amor.

Bianca: Eu entendo, deve ser difícil para você. Nós não conseguimos nos desfazer das coisas da Brunninha ainda.

Lud: Eu sei, mas quero que vocês me acompanhem e por favor não surtem tá. - Eles acenam e caminho com Eles até a porta do meu quarto.


Brunna


Assim que acordo, vejo que a Lud não se encontra em meus braços, e olho para a porta a vendo sorrindo para mim.

Lud: Trouxe outra surpresa para você, acho que vai gostar.

Bru: Hoje você está cheia de surpresas, hein, vou ficar mal acostumada. - Escuto uma voz me chamando pelo meu nome e olho minha mãe entrando no quarto.

Mia: Eu não acredito. - Coloca a mão na boca correndo até mim me abraçando e chorando. - Você está viva minha filha. Como assim? - Choro em seus braços e logo meu pai vem me abraçar acompanhado da Bianca e Brunno.

Jorge: Não estou acreditando, ainda, mas quem é a pessoa que nós enterramos aquele dia?

Lud: Ainda não sabemos. Essa história é muito confusa e já avisamos as autoridades que estão investigando o caso.

Jorge: Mas tinha alguém com você no carro filha?

Bru: Não pai, no momento que estava no carro estava sozinha não tinha ninguém comigo lá. E acordei depois de cinco dias em um hospital.

Jorge: Ainda bem que já denunciaram, essa história tá muito mal contada.

Mia: Mas o que é mais importante é que você está aqui meu amor, e que foi tudo uma confusão. - Ela me abraça forte e fico em seus braços por uns minutos até as crianças entrarem correndo no quarto e fazendo a atenção ir para eles.

Henry: Mamãe, mamãe. - Corre para Lud que o pega no colo. - A Clarinha me contou que vai ficar com nós hoje. Vai mesmo? - Ela balança a cabeça concordando e quando olha para o nosso lado me surpreendo com sua atitude. - Vovó. - Corre para minha mãe que o pega no colo dando vários beijos.

Bru: O que foi que eu perdi? - Olho para a Lud que sorri .

Mia: Nós conhecemos eles no dia que foram no velório e vamos dizer que esse menino lindo. - Fala dando beijo em seu rosto. - Começou a me chamar de vó, e eu amei a idéia. É o primeiro neto que tenho e os outros não colaboram. - Ela olha para o Brunno, para a Bianca e para a Patty. - E essa menina linda, aí?

Bru: Essa é a Clarinha mãe, é a minha princesa.

Mia: Posso te dar um abraço também. - Olha para Clarinha e ela acena e minha mãe a abraça, depois de deixar Henry com meu pai.

Bru: Tá tudo muito lindo, mas vem cá Lud. - Ela aproxima sentando do meu lado e pego suas mãos a acariciando.

Mia: Vamos lá para sala conversar e brincar. - Enquanto eles saem eu fico olhando para a Lud, apaixonada.

Bru: O meu amor, você sabe que te amo né. Você é a melhor mulher do mundo e eu sou a mulher mais feliz do mundo, por te tê la na minha vida. - A beijo segurando em seu rosto e curtindo o momento por estarmos juntas sozinhas novamente.

Lud: Meu amor, eu que sou a mulher mais feliz do mundo, e eu sou só tua meu amor. - Sorrir a beijando novamente.

Pra Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora