17° Capítulo

991 97 7
                                    

Ludmilla

Enquanto almoçamos e meu irmão conversar com a Bru, estou aqui que nem uma boba olhando para a mulher em minha frente. Ela é maravilhosa demais e quando me olha sinto borboletas no meu estômago.

Mary: Lud, Lud... Ludmilla - Olho para a minha cunhada me chamando atenção - O que você está tão quieta aí? - Todos os olhares se viram para mim e fico sem graça.

Lud: Nada não, Mary - Sorrir e olho para o Henry, que está comendo e se sujando - Meu Deus, como meu pequeno é porquinho - Falo apertando sua bochecha e Sorrir.

Marcos: Ele é bagunceiro demais - Sorrir e olha para Bru - E Você Brunninha, pensa em ter filhos? - Me engasgo na hora e a Mary me dá umas tapas nas costas e a Bru me olha e sorrir para meu irmão.

Bru: Claro, se der para encher a casa, está bom - Me engasgo novamente e Mary me ajuda novamente - Está bem Lud? - Ela me olhou preocupada.

Lud: Estou sim, só me engasguei - A olho e a vejo sorrir.

Bru: Será que algum de vocês podiam me emprestar um celular? - Olha para nós - É que preciso de voltar para o meu apartamento e ia pedi um táxi.

Lud: Bru, eu já estou indo, se quiser uma carona, te deixo lá. O que acha? - Vejo a sorrir e acena que tudo bem.

Me levanto e agradeço o meu irmão e minha cunhada, pelo almoço e me despeço abraçando eles e a Bru faz o mesmo. Vou até o quarto e pego a bolsa do Henry e quando vou até a sala pegar o Henry, vejo que já está no colo da Bru.

Saímos e vamos até o carro e a Bru coloca ele no assento enquanto guardo a bolsa e entramos no carro.

Henry: Titia, é hoje que vamos conhecer o seu apartamento? - O olha entusiasmado.

Bru: Se quiserem podem ser sim. - Me olha e sorrir.

Lud: Henry, acho que hoje não vai ser o melhor dia. A Bru está cansada, vai querer descansar - Faz uma carinha triste e vou até ele e passo a mão em seu rosto o acariciando - Quem sabe amanhã, não é Bru? - Falo pedindo ajuda.

Bru: É melhor mesmo Henry, a casa da Tia tá uma bagunça sabe - Vejo o sorriso do meu pequeno surgir novamente.

Ligo o carro e durante o caminho o Henry pega no sono e eu olho para a Bru e ela passa a mão na minha coxa, acariciando e subindo o meu vestido.

Lud: Bru, aqui não - A olho e volto a olhar para a direção.

Bru: Mas eu estou com saudades sua, Lud. O que faço?

Lud: Eu também estou morrendo de saudades - Falo alterando entre ela e o volante - Mas estou dirigindo e o Henry pode acordar a qualquer momento - Vejo a suspirar e coloco minha mão na sua e a levanto dando beijos nos seus dedos.

A Bru tira a mão e sorrir, fica calada o caminho todo. Assim que chegamos, ela abre a porta e sai caminhando para a entrada. A chamo e saio do carro. Ela vem até a mim sorrindo e eu não resisto e a beijo com muita vontade até ficarmos sem ar.

Bru: Nossa, agora que não entro mesmo.

Lud: Vai descansar Bru, amanhã nós nos veremos novamente.

Bru: Vocês não podem ficar?

Lud: Não, tenho que dar banho no Henry e amanhã saio cedo para ir trabalhar novamente.

Bru: Quando nos veremos? Estou sem o meu celular como vamos nos falar.

Lud: Nossa, é verdade. Amanhã trago ele sem falta, prometo.

Bru: Então até amanhã - Me dá um selinho e vai até a entrada e vira novamente.

Lud: Tchau, Bru - Entro no carro e logo e saio até meu apartamento.

Brunna

Depois que a Lud saiu ainda fiquei um tempo na porta a vendo se afastar. Sorrir relembrando o dia de hoje e as surpresas que aconteceram. Ainda não acredito que aquele menino que me apaguei é realmente o sobrinho da Lud.

Entro no meu apartamento e vejo que a sala está toda limpa e chamo a Patty, até ela aparecer com um rodo e um pano nas mãos.

Bru: Uai, que milagre é esse?

Patty: Milagre o quê menina? Se não fosse eu, esse apartamento viraria um chiqueiro - Ela sai, eu entro no meu quarto e me deito no meu colchão.

Quando me jeito no travesseiros, sorrir que nem boba.

Patty: Que sorriso é esse? Viu um passarinho verde foi? - Me sento e a olho na porta do meu quarto.

Bru: Não, a Lud mesmo.

Patty: Mas como, você está sem o celular, não conseguiria marcar um encontro com ela.

Bru: Bem, vamos dizer que a Lud é cunhada da Mary e o pequeno que fui ver hoje, é o sobrinho da Lud - Vejo abrir a boca surpresa com a revelação.

Patty: Então você já conhecia o sobrinho da Lud e não sabia que era o mesmo. Nossa.

Bru: Imanine a surpresa quando vi ela lá - Sorrir novamente.

Patty: Sabe o que eu acho? - A olho esperando falar - Que vocês tinham que se casar logo e não só morar juntas.

Bru: Esses dias em Salvador, foi bom sabe. Eu achei que ia ficar mal de voltar lá, mas não. A única coisa ruim foi não ter a Lud lá - A olho e a vejo sorrir. - Comprei algo enquanto estava em Salvador, a Bianca me ajudou a escolher.

Patty: Agora fiquei curiosa. O que é? - Ela perguntou curiosa, então me levantei indo até a minha mala, que estava ainda fechada e a abro tirando a caixinha de alianças e a abrindo para ver - Não acredito, você vai a pedi em casamento, Brunninha? - Ela diz assustada e animada ao mesmo tempo.

Bru: Não sua boba, é só para namoro. Tenho medo de irmos muito rápido - Passo a mão na cabeça.

Patty: Você está ouvindo o que tá falando? Quer ir devagar e na primeira oportunidade, a pediu para morar juntas. Brunninha, larga de ser besta. Ela Te Ama.

Enquanto Patty sai, fico realmente pensando na possibilidade, mas não sei se ela aceitaria. Vou deixar o tempo nos levar e veremos no que vai dar.

Entro para o banho e as lembranças da nossa primeira noite, vem a tona. Que saudades daquele corpo no meu e aqueles beijos quentes que me fazia gemer de satisfação. Vejo que estou quase gozando só de pensar e penetro meus dedos na minha intimidade, fazendo me desfazer ali mesmo.

Assim que saio do banheiro, pego meu notebook e abro o Instagram da Lud. Vejo as suas fotos e suspiro de saudades. Me levanto, me arrumo e vou até a sala e vejo que já são 19 horas. Patty me vê e me olha curiosa.

Patty: Vai aonde, posso saber?

Bru: Vou no apartamento da Lud - Digo sem graça.

Patty: Mas você se viram não faz muito tempo.

Bru: Vou lá pegar o meu celular? - Falo inventando uma desculpa.

Patty: Sei - Vou até a porta e paro - Brunninha, você vai dormir lá?

Bru: Acho que não.

Patty: Pode dormir lá, que vou ligar para o meu ficante - A vejo pegar o celular e me despeço.

Estou ansiosa demais em chegar na casa da Lud, minhas mãos estão suando no volante. Assim que chego estaciono e subo pelo elevador, até seu andar. Paro na sua porta e respiro várias vezes até eu bater na porta.

Demorou alguns minutos até ouvir espaço do outro lado e a porta se abrir, dando imagem a mulher mais perfeita do mundo, minha Lud.

Pra Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora