ERA PAVOR

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Notas da autora: não me matem pois hoje é dia de ficar feliz! Me amem! <3
PS: essa é a melhor Carol que eu já escrevi! hahaha


Vera abriu a porta e ficou apreensiva no mesmo instante percebendo que havia em sua frente uma situação interrompida. 

— Senhora, Dayane... Me perdoe. — disse com a voz trêmula. 

Eu ajeitei melhor o meu cabelo e me levantei do sofá, me direcionando à ela.

— Vera, o que é isso? "Senhora", "me perdoe", desse jeito a Carol vai achar o que? Que eu te bato e te trato como se você não fizesse parte da família? — disse em tom sério e Caroline segurou uma risadinha.

— M-me-me desculpe, Dayane. Não foi minha intenção — disse e logo se dirigiu à Caroline — Dayane é como uma filha pra mim e sou tratada como parte dessa família, senhorita...

— Pode parar, Vera — se levantou do sofá indo em direção da senhora — já entendi que nessa casa não há nenhuma senhora, assim como eu também não sou nenhuma senhorita — estendeu a mão amigavelmente — Sou Carol, a nova mu...

— A amiga da Letícia, lá da faculdade, Letícia já está chegando com Vivian para o almoço, não precisa se preocupar que eu mesma vou fazer a comida — me apressei em dizer aquelas palavras como uma metralhadora — Vera... — cheguei mais perto dela após Caroline se afastar um pouco e disse baixo — Aconteceu um acidente ontem a noite no meu quarto.

Vera não disse nada, apenas piscou pra mim e sorriu, um sorriso de quem entendeu tudo errado, obviamente. 

— Prazer em conhecê-la, menina Carol. Estou muito feliz com a sua chegada, nem sei dizer a ultima vez que vi Dayane tão corada assim. Venha dormir mais vezes aqui — e, com isso, saiu logo após piscar um olho para Caroline que, obviamente, estava se divertindo horrores com a situação. 

Assim que Vera saiu da sala senti as mãos de Caroline espalmarem minhas costas e subirem num lento e torturante carinho até meus ombros me fazendo fechar os olhos, logo senti seu hálito quente bater próximo a minha nuca.

— Onde foi que paramos mesmo? — disse num sussurro que fez meu corpo inteiro se arrepiar — ah sim, aqui... — e dizendo isso foi deslizando suas mãos através dos meus seios, passando pelo meu abdômen e parando em cima da minha intimidade onde alisou com cuidado inicialmente pra depois encher a mão com vontade arrancando um gemido de nossas bocas.

— Carol... — eu tentei, mas minha voz falhou quase por completo e senti seu sorriso nas minhas costas onde ela passou a distribuir beijos e mordidas sacanas enquanto enfiava a mão por debaixo da minha calça agarrando meu membro já completamente duro e louco pra se perder dentro dela.

— Você se faz de forte mas tá sempre me deixando pegar no teu pau, né Day... — disse e pude perceber o grau absurdo de malícia em seu tom de voz provocante e fodidamente sexy.

Ela girou meu corpo de frente pra ela e colou seu corpo no meu com meu pau ainda de fora sendo pressionado pela sua barriga, foi com as duas mãos para a minha bunda onde deixou um tapa atrevido. 

— Gostosa. Vou ser tua hoje de qualquer jeito, Dayane. Anda, me tira daqui, me leva pra qualquer cantinho onde você possa me foder.

E dizendo isso ela pegou na minha mão entrelaçando nossos dedos e eu sentia meu coração bater descompassado dentro do peito, com suas palavras, com nossa proximidade, com o que acabara de acontecer entre nós e com a possibilidade de acontecer, de fato, à partir dali.

Caroline vendo que eu era incapaz de me mover, decidiu fazer isso por mim e começou a me levar para a cozinha, a única ação que meu cérebro conseguiu determinar foi a de esconder meu membro dentro das calças novamente enquanto andava pela casa, o que foi uma sorte tremenda já que passando pela porta da cozinha nos encontramos com Vera carregada de vassoura, rodo, panos e balde se dirigindo para o meu quarto. Tentei fazer alguma cara pra ela como num pedido de ajuda, mas tudo que tive em troca foi um sorriso satisfeito em sua boca enquanto deixava a cozinha de vez e, eu tinha certeza, não voltaria a vê-la novamente hoje nem pra se despedir. Caroline parecia saber disso também pela sua expressão de satisfação ao me olhar de canto de olho.

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