Nua (G!P)

NÃO ESQUECE

Notas da autora: galera, estou me programando pra tentar atualizar a fic todo final de semana, todo sábado ou domingo, fiquem atentas, me sigam e deixem as notificações do wattpad ligadas no celular. A história vai começar a ficar boa e eu não quero que vocês percam nada, vai que me dá a louca e eu atualizo mais vezes na mesma semana 😌💅
Por tanto quem ainda não me segue, esse é o momento.

Boa leitura!

***

Após algum tempo que não sei dizer quanto eu abri meus olhos ainda vendo tudo girar depois de um dos orgasmos mais intensos da minha vida, me tirando totalmente de órbita, respirei fundo e percebi que Caroline ainda mantinha a boca no meu membro.

Insaciável.

- Ei, desse jeito ele vai ficar fino - caçoei bem humorada o que a fez solta-lo e levantar a cabeça para rir enquanto me olhava.

- Não conhecia esse bom humor pós orgasmo, aliás eu estava me segurando no seu pintinho para você não me jogar pra fora do carro quando voltasse à consciência - disse provocando divertidamente me arrancando uma gargalhada enquanto fazia menção de voltar a me chupar.

- Sai daí, sugadora de pintinhos - eu disse enquanto a puxava para cima novamente ainda rindo junto com ela.

Ela pousou seu queixo no meu ombro e passou os braços ao redor do meu corpo fazendo o som da minha risada sair esganiçada de susto tamanha sensação de eletricidade que percorreu o meu corpo por senti-la tão próxima, numa cena tão, tão... Romântica.

Meu Deus.

Ela foi até o meu pescoço onde se enfiou no meio dos meus cabelos e ficou sentindo o meu cheiro como um cachorrinho adorável e eu quase pude contar quantos pelos eu tinha no corpo conforme eles foram ficando eriçados e eu, instintivamente, passei meus braços ao redor de seu pequeno corpo e a apertei de volta.

Ela não disse nada e eu nem se quisesse iria conseguir sair do transe que aquela conexão me causava, eu a queria de um jeito que meu corpo inteiro doía, era como se seu corpo e o meu fossem as peças perfeitas de um quebra-cabeça e encaixassem formando algo inteiro, algo que separados não faziam o menor sentido. Subi minha mão direita até seus cachos e os afaguei delicadamente sentindo o corpo dela relaxar ainda mais em cima de mim, o calor que começava a fazer era como o calor do sol de outono que aquece e não queima, fazia frio dentro de mim longe dela e eu só consiguia ter a verdadeira noção disso quando ela me aquecia e me lembrava que a vida tinha muito mais dias de céu azul do que cinzas. É como ela me fazia sentir, como se fosse sempre azul o céu quando ela estava comigo.

Senti seu rosto sair dos meus cabelos e sua mão esquerda subir até a minha nuca onde ela passou delicadamente as pontas dos dedos num carinho que me faz fechar os olhos e gemer como um neném que está prestes a dormir após um banho quente, e então, senti sua boca beijando a minha bochecha de um jeito simples e ela foi depositando beijos pelo meu maxilar até chegar no canto da minha boca, como todo beijo que ela me dava desde o primeiro dia, eu apenas fiquei paralisada aproveitando cada sensação que ela era capaz de provocar dentro de mim até que ela me beijou nos lábios e eu mal consegui retribuir o primeiro, sem sucesso também no segundo mas no terceiro minha boca, trêmula em êxtase, se abriu para receber sua língua quente e úmida arrancando um gemido baixo de nós duas, a ponta de sua língua tocou a minha lentamente e elas se misturaram bagunçando toda a nossa respiração, minhas mãos foram parar em seu rosto, uma de cada lado, sentindo aquela pele macia enquanto nossas bocas falavam uma nova língua, aquela que eu só sabia falar com ela, que eu aprendi com ela.

Eu não sabia mais por quanto tempo ficamos nos beijando daquele jeito delicado, sem pressa, apenas tomando o cuidado de não perder absolutamente nada daquele momento, o nosso momento. Os dedos que estavam na minha nuca me acariciando agora estavam cravados nos meus cabelos num puxão forte e firme e sua boca na minha ganhara mais fome e sua outra mão foi de encontro a minha em seu rosto e a levou até seu seio que, não sei como, estava fora do vestido e eu gemi rouco quando senti seu mamilo saliente na palma da minha mão.