Notas da autora: Demorei, quase morri com essas eleições mas LULA PRESIDENTE!
Boa leitura!
PS: tenho 3 capítulos prontinhos pra publicar, comentem bastante pra eu ficar feliz e postar mais hahaha <3
Depois dos últimos acontecimentos eu não teria nem como tentar sequer fingir que eu poderia ficar longe de Caroline, o final de semana chegou juntamente com o churrasco que Vitão intimou e eu sabia que aquelas borboletas no meu estômago tinham mais do que apenas o motivo de vê-la, seria um dia inteiro com ela ao meu lado com ele em minha cola vigiando cada passo, cada gesto, como a pessoa que mais me conhece no mundo, esse fato era, no mínimo, aterrorizante. Ao menos minhas filhas iriam me dar uma folga já que fiz questão delas chamarem seus amigos. Estava tudo preparado na minha cabeça, exceto pelo fato de ainda não ter falado com ela, talvez uma parte minha - bem pequena devo confessar - estivesse desejando que ela dissesse que não poderia comparecer e eu me livraria de todas as coisas que eu sabia que iria ter que passar por causa da presença dela depois.
Já era tarde da noite quando desliguei meu computador e fui para o meu quarto deixando a roupa do trabalho na poltrona, peguei uma cerveja no frigobar, abri e dei um belo gole enquanto caminhava nua para o banheiro onde minha banheira cheia de água quentinha me aguardava para tirar o peso da semana inteira de trabalho. A água estava realmente incrível e eu me ajeitei confortavelmente enquanto respirava fundo de olhos fechados numa tentativa de meditar um pouco, mas flashs dela e de tudo que fizemos nos últimos dias explodiam na minha cabeça e quanto mais eu relaxava e sentia a espuma acariciar a minha pele mais era difícil me livrar daqueles pensamentos.
Caroline tomava conta de mim rapidamente, eu a desejava tanto. Eu a desejava em níveis brutais e ter ficado na vontade de penetra-la no nosso último encontro me deixava ainda mais louca. E foi nesse ponto do meu dilema mental que eu percebi que meu membro estava duro e eu sabia onde isso iria parar. Não quis me julgar sobre nada, apenas o contornei com a mão direita enquanto bebia mais umas goladas de cerveja e fechei meus olhos para lembrar daquela mulher que na minha cabeça vestia uma lingerie preta contrastando com a pele clara, seus cabelos ruivos estavam soltos enquanto ela entrava no meu banheiro, olhando pra mim com aquela cara de vagabunda que me deixa maluca, ela começou a tirar o sutiã e a calcinha de forma lenta e torturante e eu engoli em seco, depois de ficar completamente e deliciosamente nua ela entrou na banheira comigo, sentou com uma perna de cada lado do meu corpo de forma que meu pau ficou roçando em sua barriga perfeita. Ela olhava pra mim com a mesma fome de sempre, mordeu os lábios e sorriu, eu tentei puxa-la para um beijo mas ela apenas fez que não com o dedo indicador impedindo que nossas bocas de tocassem, sem dizer nada ela agarrou meu membro com a mão enquanto o encaixava em sua entrada, ela foi descendo lentamente sentindo cada centímetro de mim dentro dela enquanto fazia um esforço de manter os olhos abertos. Gemendo ela segurou nos meus ombros e eu fui direto para o seu quadril ajudando os movimentos que ela fazia de vai e vem enquanto subia e descia. Na subida ela quase tirava tudo pra, em seguida, enfiar até o talo e me fazer quase morrer do coração. Eu imaginava tudo isso batendo uma punheta muito devagar mas firme tentando fazer a mesma pressão que estar dentro dela me causava. Caroline passou suas mãos pelo meu tórax, indo aos meus seios onde deu bastante atenção, mas foi no meu abdômen que ela dedicou toda sua fome. E foi assim, sem dizer uma palavra, numa velocidade torturante e sem deixar que eu a tocasse que ela gozou enquanto gemia delicadamente e eu abri os olhos explodindo num orgasmo intenso.
Respirei fundo várias vezes tentando acalmar meu coração, sentindo todo o meu corpo com saudade dela, finalizei minha cerveja e fui até o chuveiro me levar corretamente.
Sai de cueca e roupão do banheiro e peguei meu celular dando graças a Deus por ter acabado de gozar e não correr o risco de marcar com ela alguma loucura noturna sabendo como estávamos malucas uma pela outra.
Em duas chamadas ela atendeu.
— Nossa, é um sonho? Já dormi e não me dei conta? — tirou sarro.
— Não, linda. Não tá sonhando, mas espero que esteja sentada.
— O que houve? Assim você me assusta. — disse realmente preocupada e eu tentei não rir apaixonadamente.
— Queria saber se você gostaria de vir amanhã aqui em casa pra... Hmmm... Pra...
— Dayane... — ameaçou.
— Pra almoçar comigo e conhecer um amigo — dito isso um silêncio caiu sobre a chamada a ponto de chegar a pensar se realmente havia caído — você ainda está aí?
— O que? — foi só o que ela disse e eu não pude segurar a risada alta e esganiçada por ter deixado, pela primeira vez, Caroline sem palavras.
— Sim, quer dizer, não é nada de especial, sabe, só um churrasquinho e uns amigos.
— Aaahh cala a boca! Não estraga o primeiro convite que você me faz pra estar com você! — reclamou e, naquele momento, eu sabia que o sorriso apaixonado estava espancando a minha cara.
— Certo, desculpe. — mais um pouco de silêncio pairou por um instante — Então... Você...
— Óbvio que eu vou, idiota. — bufou.
— Ei! Não estraga meu primeiro convite pra você estar comigo — brinquei e, pelo tom da risada dela, eu sabia que o mesmo sorriso apaixonado estava em seus lábios naquele momento e as borboletas do meu estômago se agitaram com a imagem.
— Certo... Então eu te espero amanhã aqui em casa mas, por favor, por-fa-vor, venha com uma roupa pra me ajudar, ok? Eu tenho família, sabe. — brinquei e ela riu alto do outro lado da linha.
— Pode deixar, vou guardar o que eu tinha em mente pra outro dia — disse e passou a rir diabolicamente depois de me ouvir estalar a língua em desespero.
— Ok, eu preciso desligar então...
— Ei! Espera um pouco! O que você vai dizer pra Letícia? Que me convidou?
— Na verdade ela ia te convidar mas eu disse que tinha acabado de te encontrar no mercado e que acabei comentado contigo pois sabia que ela te chamaria de qualquer jeito.
— Que inteligente... Mas por que não deixou que ela me chamasse como sempre?
— Porque você é minha convidada amanhã, não dela. — disse sem pensar no que estava dizendo e a fiz ficar novamente em silêncio.
— Day, você tem ideia do que está fazendo comigo? — perguntou num fio de voz rouco e eu não sabia se ela falava pra eu tomar cuidado com seus sentimentos ou se estava avisando que alguma putaria estava por vir.
— Não. Assim como você também não tem ideia do que está fazendo comigo... — confessei e nós duas soltamos uma respiração pesada — Acho que exagerei na bebida — menti. — melhor eu desligar.
— Estou feliz por você ter me convidado, eu desejei muito esse momento.
— Eu também... Boa noite, Caroline. — tentei encerrar a conversa.
— Um beijo, meu bem.
Desliguei o celular e fiquei olhando pra ele enquanto sentia meu corpo inteiro tremendo de nervosismo. Que caminho era aquele que eu estava começando a trilhar? Eu tinha merda na cabeça? Aquela relação jamais poderia dar certo, estava tudo tão errado nela! Apenas balancei a cabeça e afastei toda a merda que me afogou durante os últimos meses, eu só queria deitar na minha cama pensando em tê-la na minha casa amanhã, perto de mim.

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Nua (G!P)
Fiksi PenggemarDayane é uma mulher divorciada que vive totalmente para os filhos após descobrir uma traição de sua esposa. O trauma foi tão grande que rompeu todas as suas convicções sobre o amor. Ela nunca mais se interessou por ninguém, até sua filha trazer uma...