XIV

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Esse capítulo vai especialmente pra vc... @claudetessouza ... Obrigada pelo apoio de sempre... por estar sempre aqui comigo... me apoiando... me incentivando... Do fundo do coração: OBRIGADA!


Gabriel precisou de um tempo para recuperar o equilíbrio. Ele olhou admirado para a mulher que estava em seus braços e o remorso se apoderou dele quando viu as marcas vermelhas na pele clara. Porém a mão e a cabeça que descansavam em seu peito não revelavam raiva ou ressentimento. Clara havia se ajeitado nos braços do marido e já adormecia pesadamente. Não desejava estar em outro lugar. Já Gabriel não dormiu de imediato. Ele olhava para a esposa com intensa admiração. Ela também ardera por ele. Clara entregou a ele não só o seu corpo, mas sua alma também. E aquela constatação era inebriante. Gabriel aconchegou-a mais perto de si e adormeceu com a certeza de que enfim a vida lhe sorrira.

Ao acordar, Clara olhou o dia pela janela que tinha as cortinas abertas. Os primeiros raios da alvorada começavam a surgir. Ela espreguiçou-se e sentiu braços fortes em volta dela. Olhou para cima e viu os olhos dele presos a ela. Clara sorriu. Gabriel desceu sua boca sobre a dela, quente e dominadora. Solícita e exigente ao mesmo tempo. Suas mãos passearam por seus seios, quadris, nádegas. Seus mamilos tornaram-se tesos. Ele apertou e ela gemeu pendendo a cabeça para trás. Beijos molhados e suaves foram distribuídos pelo pescoço dela. Ele era um homem grande, mas naquele momento sua delicadeza e dedicação a fizeram se sentir querida.

- Estou louco pra me afundar em você novamente apesar de saber que não devo. - o medo se apoderou dela fazendo seu corpo retrair, ele percebeu. 

Por que ele não deveria? Será que ele tinha feito algo de errado?

- Perdoe-me. Você ainda está machucada? - ele perguntou com culpa.

 Então ela entendeu e com um sorriso nos lábios, acariciou a face que era coberta pelas cicatrizes. 

- Você não me machucou. A dor da primeira vez era inevitável, mas o prazer que você me proporcionou depois compensou qualquer incômodo. Foi maravilhoso, sublime.

- Ah, Clara, você é mais do que eu mereço. - ele a apertou mais em seus braços fortes.

- Acho que eu sou tudo o que você merece, assim como você é pra mim. 

Então ela enfiou as mãos no cabelo dele e puxou sua boca para mais perto. O beijo dela era intenso, quente o fazendo perder o controle de vez.


Os dedos de Gabriel percorreram a coxa dela e deslizaram para a intimidade de Clara. Ela gemeu na boca dele. Estava tão deliciosa, tão molhada. Clara soltava exclamações deliciosas de prazer enquanto os dedos dele trabalhavam. Ela arqueou seus quadris em busca da sua libertação. Gabriel manteve o ritmo constante, então o corpo dela se contraiu e estremeceu em êxtase. Ele não deu tempo do corpo dela arrefecer, penetrou-a e um rugido primitivo saiu de sua garganta.

As estocadas dele avançavam com uma lentidão infinita. Ela se abria ao redor dele enquanto ele escorregava mais profundamente. A plenitude a tomava por completo. Os olhos dela se arregalaram quando ele foi ainda mais fundo e, então, parou, alojado tão profundamente nela que ela não conseguia respirar. Ele a envolvera, pegando-a nos braços, segurando-a perto enquanto começava a se mover novamente, um ritmo lento e sedutor que a deixava louca de desejo. Os músculos nas costas dele se contraíam e pulsavam. Os movimentos dele se ampliaram, mais rápido e enérgicos. Seus suspiros eram misturados ao ar pesado com o cheiro do amor.

Era uma vez... a Bela que Salvou a Fera (em FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora