Gabriel encontrou a boca da esposa com pressa e impaciência. Ela envolveu os braços em seu pescoço e respondeu ao beijo com o mesmo fervor. Sem fôlego. Primitivo. Sedutor.
- Amo como você sempre devolve o meu amor na mesma proporção, minha linda e doce esposa. Você não economiza no amor. Tem muita paixão.
Clara sorriu.
- Só por você, meu amor. Pra sempre pra você. Agora levante-se, marido. - disse ela já se levantando. - Preciso lhe secar.
Ele sorriu e levantou-se. A água escorreu por seu corpo lindo, firme e maravilhoso. Gabriel saiu da banheira e virou-se para encará-la. O olhar dela estava fixo no corpo dele e corou ao notar que ele percebeu.
Ela sorriu e aproximou-se, para começar a enxugá-lo. Erguendo-se nas pontas dos pés, começou tirando o excesso de água dos cabelos e quando sentiu que estava seco o suficiente, começou a enxugar o restante do corpo.
A verdade é que Clara tinha toda a intenção de mimar o marido quando viu o quanto cansado ele estava, mas estava gostando muito da experiência. Depois de secar o peito e os braços de Gabriel, ela ajoelhou-se para enxugar seus quadris, coxas e canelas. Propositalmente, evitou a virilha. Então, ainda de joelhos, ergueu-se, para que sua boca ficasse a poucos centímetros de seu membro ereto e falou:
– Me diga, meu amor, você se sentiria ainda mais cansado se eu lhe pedisse para beijar aqui? - ela encostou o nariz em seu membro já ereto.
Ela sabia que estava sendo ousada, mas queria desesperadamente prová-lo como tantas vezes ele fez com ela. Os olhos dele brilharam. Gabriel escorregou os dedos pelo cabelo dela e acariciou. Aquilo era algo primitivo, Gabriel sabia, mas ter sua esposa, a mulher que amava de joelhos diante de si o fazia sentir-se poderoso. Não por pensar que era superior a ela, mas por tê-la a esse ponto, porque se Clara estava se dispondo àquilo por vontade própria ela certamente confiava nele e acima de tudo, o amava. Clara deslizou a língua sobre sua glande, e de novo. De novo.
– Ah, amor... – ele gemeu. – Isso é o prazer mais doce que já conheci.
Os dedos dele se curvaram no cabelo dela, mas ele logo soltou, preocupado em machucá-la com seu desejo. Depois apertou de novo quando ela engoliu a cabeça de seu membro e depois engoliu-o todo. Repetidas vezes, ela o tomou forte e rápido, até ele ficar nas pontas dos pés, esticando-se para ir mais fundo. Ele tentou tirar quando ficou óbvio que iria gozar, mas ela resistiu e tomou-o para o fundo de sua garganta, segurando-o lá até que, com um grito rouco, ele se desmanchou na boca dela.
Clara continuou a deslizar a língua e os lábios por seu comprimento até, finalmente, ele segurar seu rosto com as mãos e afastá-la delicadamente. Ele abaixou-se para ajudá-la a se levantar e puxou-a para mais perto.
- Espero que não se chateie por isso, perguntei a Analice como dar prazer ao meu marido. - Ela falou reticente.
- Seu marido gostou tanto que jamais poderia se chatear por isso. - falou, divertido e os dois riram.
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Era uma vez... a Bela que Salvou a Fera (em FINALIZADO)
RomanceÉ 1876. Seis anos após a Guerra do Paraguai, Gabriel regressou da guerra com parte do rosto desfigurado. Ele afastou a todos e vive recluso em suas terras por achar-se um monstro, uma fera. Mas isso está prestes a mudar com a chegada da doce e bela...