XIII

681 88 8
                                    


- Ao nosso futuro. - Ela repetiu e deu um pequeno gole. 

Gabriel tomou todo o conteúdo. Então ele pegou a taça da mão dela e colocou-as na cômoda. Ele aproximou-se e passou a língua por sobre os lábios dela. Clara fechou os olhos. Ela era tão suave. Ele saboreou o vinho que o tinha tocado e sentiu o minúsculo tremer dos lábios dela, perguntando-se se ela podia sentir os tremores que passavam por ele. Ela deu um passo para perto, o penhoar dela tocando o peito dele.

- Você é mais doce que mel. - ele disse rouco enquanto tomava posse da boca dela.

Clara correu a mão pelo peito dele, e se enroscou ao redor de seu pescoço. Gemendo, ele a envolveu com os braços e apertou o corpo quente dela contra o dele. Os corpos se encaixaram. Ele  sentiu o coração dela bater no ritmo do dele, batendo contra o tecido que separava os corpos. Lentamente, ele deslizou o tecido pelos ombros. Certamente não estava esperando por aquilo. Eles já haviam compartilhado bem mais do que a prudência ou o decoro permitiam, mas vê-la tão sensual com aquela camisola fez seu coração acelerar ainda mais.

- Deus, como você está linda.

- Gostou? - ela quase sussurrou. Ele assentiu. - Foi presente de Analice.

- Lembre-me de agradecê-la. Você ficou belíssima com essa camisola, mas eu preciso urgentemente ver a perfeição do seu corpo.

Ela levantou os braços e ele puxou a atraente camisola, para ser brindado com a sua perfeição.

- Você é bela, minha doce esposa.

Gentilmente ele a segurou e a levou até a cama. Gabriel cobriu seu corpo com o seu. Beijou sua boca, desceu para sua mandíbula distribuindo beijos molhados. Chegou até seus seios. Lambeu um mamilo e, então, deu um beijo delicado na ponta, antes de seguir para o outro. Ela o olhava , à medida que ele a chupava. A cada sugada, o corpo dela se endurecia mais, até estar rígida debaixo dele.

- Quero provar você de novo, sentir seu mel em minha língua como naquele dia na estalagem. Desde aquele dia meu corpo arde pelo seu, Clara. - ele sussurrou.

Ela fechou os olhos e deixou as mãos caírem, conforme ele ia beijando um caminho por sua barriga e descendo até a junção de suas coxas. Ele deitou-se de lado, sua mão enorme parada sobre a pélvis dela. Então, apoiou-se no outro cotovelo e, ociosamente, brincou com os cachos que protegiam sua feminilidade. Isso a deixava mortificada e fascinada ao mesmo tempo. Quando Clara explodiu em sua boca, ele subiu a beijou de maneira terna. Gabriel  beijou sua boca se movendo com uma gentileza infinita sobre seus lábios. A todo momento, as mãos dele escorregavam por seu corpo, acariciando-o e afagando-o. Amando-a.

Gabriel se afastou dela e se levantou. Retirou sua calça sem deixar de fazer contato visual com ela. Apesar da vergonha, Clara olhou o membro dele e achou-o ainda mais lindo. Nu. Esplêndido em toda a sua glória. Ele cobriu seu corpo com o dele, como se fosse um cobertor quentinho em pleno inverno.

- Eu não queria te machucar.

Gabriel estava tomando o máximo de cuidado com ela.

- Está tudo bem. - ela sussurrou. - Sei que não vai me machucar.

Os lábios dele eram linhas brancas e finas no rosto cheio de concentração.

Era uma vez... a Bela que Salvou a Fera (em FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora