chapter 22

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Jungkook

Eu acho que nunca fiquei não nervoso para um encontro na minha vida. Até porquê não tive muitos, talvez uns três, e só um deu certo. Bem, deu certo entre aspas, porque eu e Sana não estamos juntos faz três anos.

Depois do nosso término eu tentei sair com outras mulheres, mas só tive um encontro e ele deu super errado. Ela não parava de falar sobre o ex, cara, isso é desconfortável. Acabou que eu a ajudei a voltar para o ex e continuei sozinho. Dormi com algumas garotas depois disso mas nem foram tantas, e faz quase um ano que não fico com ninguém.

Até que Rosé apareceu. Com seu temperamento difícil, charme e beleza para cima de mim. Eu já a achava atraente, mas não pensava que poderia ter um encontro com ela um dia. Ontem, na suíte, ela me levou nas nuvens. Eu senti nossa conexão, senti que havia algo ali, mas não quis ver.

Talvez por medo. Ou talvez porque eu queria descobrir sozinho.

Mandei uma mensagem para ela quando estacionei em frente ao seu prédio. Eu não estava tão formal, mas também não vestia roupas simples demais. Camisa e calça social e um blazer preto, porque o ar está ficando frio. Rosé mandou um "Estou descendo" por mensagem e eu desci do carro. Precisava agir como um cavalheiro, a noite será especial.

Quando ela apareceu na porta do prédio, perdi o chão. Ela estava... Perfeita. Não conseguiria descrever elogios para ela nesse momento, Rosé é linda demais. Usava um vestido longo e violeta com uma fenda enorme na coxa, as alças bem finas e o decote meigo. Os cabelos loiros estavam totalmente lisos e presos atrás da orelha, dando destaque para seu colar de prata e sua clavícula bem marcada.

Céus, como pode não haver defeitos em alguém?

— Perdeu a fala? — ela disse me tirando de meus pensamentos.

— Perdi. — dou um sorriso. — Você está maravilhosa.

— Muito obrigada. — Rosé sorriu. — Uma pena que não posso dizer o mesmo.

Fechei a cara e ela riu.

— Brincadeira. Você está um gato. — ela piscou.

Abri a porta do carro e estendi a mão para ela.

— Entre, querida.

— Onde estamos indo? — perguntou ela quando eu entrei no veículo.

— Para um restaurante. — coloco o cinto de segurança.

— Isso eu sei. — ela revirou os olhos. — Tudo bem, espero chegarmos.

Soltei uma risadinha e dei a partida com o carro. O restaurante em que fiz a reserva é um pouco longe de onde Rosé mora, mas nós conversamos o caminho inteiro. Para duas pessoas que antes não conseguiam se olhar, estamos muito bem.

— Oh não. Você está indo em direção ao Yvonne's? — Rosé pergunta olhando para a rua.

— Uhum.

— Vamos deixar o rim lá! — disse ela me olhando. — Ou pior, os pulmões. Ou o coração só para pagar!

Gargalhei. Ela é mesmo hilária.

— Relaxa, ninguém vai deixar algum órgão lá.

— Se você diz... — ela disse. — Mas talvez a gente tenha que lavar os pratos.

— Também não vamos lavar os pratos, Rosé. — digo rindo, mas com os olhos no trânsito.

— Então você é um Sugar Daddy disfarçado? — a olhei rapidamente e vi ela estreitando seus olhos para mim. — Afinal, quantos anos você tem?

𝐄𝐒𝐁𝐀𝐑𝐑𝐀-𝐌𝐄 | 𝑹𝒐𝒔𝒆𝒌𝒐𝒐𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora