chapter 39

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Jungkook

— Eu não sei onde eu estava com a cabeça de sugerir a ideia de correr com você.

Rosé parou ofegante ao meu lado, apoiando as mãos nos joelhos enquanto se recuperava da corrida. Soltei uma risada enquanto abria a garrafinha d'água.

— Toma. — estendi para ela.

— Metido. — grunhiu pegando a garrafa e eu ri mais uma vez.

Já se passou um ano desde que oficializamos nosso relacionamento, desde que ela se formou e tudo mais. No entanto, as coisas entre nós têm ficado mais sérias, estamos mais maduros e adultos agora. Apenas um ano e somos outras pessoas, mas nos conhecemos muito bem.

Eu me mudei para o apartamento de Rosé há quase seis meses. Queríamos morar juntos, então para facilitar, fui para seu apartamento aconchegante e simples. Rosé se tornou uma professora maravilhosa e agora tem sua própria turma de tampinhas, é como eu gosto de chamá-los. Eles tem cerca de seis anos e todos a adoram, mas as garotinhas surtam quando eu apareço por lá, então eu suponho que nessas horas elas me amem mais.

E eu não passo dever de casa, é um outro motivo para elas me amarem.

Já faz um mês ou dois que quero pedir Rosé em casamento. Estamos vivendo como casados, mas quero oficializar isso com alianças, cerimônia e essas coisas de casamento. Quero que ela tenha meu sobrenome e seja mãe de meus filhos. Quero levá-la para viajar pra mais lugares fora do país e fazê-la a mulher mais feliz do planeta.

Observo Rosé acabar com toda a água da garrafa e seu peito subindo e descendo com a respiração ofegante. O suor escorria por sua testa, seu rabo de cavalo estava desgrenhado e as bochechas vermelhas por ter corrido demais.

— Você insistiu que iria me passar, mas acho que não aconteceu. — provoquei.

— Injustiça, hoje você correu mais só porque estou junto. Seu presunçoso. — joga a garrafa de plástico no lixo.

— Obrigado pela parte que me toca. — levei minha mão até o coração e ela revirou os olhos.

— Hoje foi a única vez.

— Já vai desistir? Eu pensava que você fosse persistente.

— Foi a única vez que eu fiquei para trás, seu bundão.

Gargalhei.

— Vamos ver.

— Babaca. — disse me fuzilando com os olhos.

— Sou um babaca que você ama.

Ela suspirou.

— Você tem sorte por isso.

— Tem razão, sou um sortudo por isso. — eu sorri.

Rosé se agachou para amarrar o cadarço de seu tênis esportivo e eu soltei:

— Case-se comigo.

Suas mãos pararam de movimentar e ela me olhou.

— Case-se comigo, Roseanne. — repeti e ela se levantou. — Seja minha esposa, vamos formar nossa família. — seguro em sua mão. — Me faça ser mais sortudo ainda por te ter como esposa.

Rosé abriu o sorriso que eu mais aprecio.

— Não.

Arregalei os olhos.

Não vou recusar esse pedido, seu idiota. — ela riu passando os braços pelo meu pescoço. — Você devia ter visto sua cara.

— Quase tive um infarto.

𝐄𝐒𝐁𝐀𝐑𝐑𝐀-𝐌𝐄 | 𝑹𝒐𝒔𝒆𝒌𝒐𝒐𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora