Kah on·
Eu não tinha notado o carro parado na frente do prédio até a janela se abrir e a voz sexy chamar minha atenção.Rugge: carona linda?- eu me aproximei do carro rebolando.
Kah: depende. Que tipo de carona está oferecendo sr. Grande Babaca?- Ruggero me surpreendeu abrindo a porta, segurando meu braço e me puxando para dentro com um movimento só. O humor do gesto me fez sorrir embora ainda não tivesse tomado minha segunda xícara de café naquela manhã. Isso era uma raridade. Ri provavelmente como uma colegial, mas não conseguia me conter- O que está fazendo aqui?
Rugge: vim dar uma carona para minha mulher, ela vai trabalhar.
Kah: sua mulher? Parece um homem das cavernas- o que eu amava em segredo. Ele enterrou o rosto em meu pescoço e respirou fundo. Quando soltou o ar senti a tensão deixar seu corpo.
Rugge: senti sua falta ontem à noite. Disse que não se sentia bem, espero que esteja melhor.
Kah: estou na verdade. Pensei que estivesse ficando doente, mas uma boa noite de sono já me deixou bem melhor.
Rugge: sabe o que mais pode ajudar a melhorar?- seu braço direito sobre minhas coxas me mantinha presa no lugar, enquanto a outra mão subia por minha coxa. Eu estava de saia, o que facilitava o acesso.
Kah: deixa eu ver se adivinho: seu pau? Seu pau pode me ajudar a melhorar?
Rugge: agora que tocou no assunto tenho certeza de que sim, mas não era isso que eu estava pensando.
Kah: não?- ele balançou a cabeça devagar.
Rugge: estive pensando em como é sexy ver seu orgasmo e queria ter a oportunidade de ver de perto. Pensei em usar meu dedo até você chegar ao trabalho. Quando estou dentro de você acabo me distraindo demais e não consigo analisar seu rosto.
Kah: quer analisar o meu rosto...- apontei para baixo, para a região entre minhas pernas- Enquanto...
Rugge: enfio o dedo em você. Isso mesmo- olhei nos olhos de Ruggero. Ele estava falando sério. Sem deixar de olhar para ele disse ao motorista.
Kah: Rua Setenta e Um com a York, por favor Louis.- as pupilas de Ruggero estavam dilatadas quando ele apertou o botão para fechar a divisória exibindo um sorriso que era a mistura deliciosa de malícia e encanto. Com o terno habitual ele exibia a imagem perfeita do poderoso empresário que era, mas naquela momento o único negócio em que estava interessado era eu. Aquele olhar me excitava. Sentada em seu colo abri as pernas já molhada. Ruggero não teve que se esforçar muito para conseguir o que queria. Era impressionante, mas sentir os olhos dele em mim não me deixou constrangida, pelo contrário, saber que olhar para mim o deixava excitado só acentuou o que estava sentindo. Ainda não estávamos na Ponte do Brooklyn e já tinha terminado. Saciada, suspirei satisfeita e apoiei a cabeça em seu peito- Isso é muito melhor que o trem- ele riu.
Rugge: espero que esteja se referindo aos meus serviços, não ao meio de transporte.
Kah: é claro- os braços dele me envolviam e ele me apertou antes de beijar minha cabeça.
Rugge: esses serviços estão disponíveis vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, é só chamar- fiquei quieta saboreando a serenidade pós-orgasmo e o abraço de Ruggero e ele também não disse nada. Depois que entramos em Manhattan soube que não ia demorar muito para chegarmos ao meu escritório e me senti culpada por não ter perguntado sobre a noite passada.
Kah: adorei a foto de Chloe e você com seu boá. Parece que o encontro foi bom.
Rugge: ela é extraordinária.- levantei a cabeça de seu peito para olhar para ele. Seus olhos brilhavam enquanto falava sobre a filha- É inteligente e divertida, sarcástica e linda.- ele afagou meu rosto- Muito parecida com você na verdade.
Kah: a mãe dela é bonita e inteligente.
Rugge: vai achar muito maluco se eu disser que fui para casa ontem à noite pensando que queria que ela fosse sua filha?
Kah: bem maluco, mas honesto e fofo.
Rugge: quero muito que você a conheça- isso me apavorou.
Kah: não sei se estou preparada para isso.- Ruggero assentiu como se entendesse embora visse a tristeza em seus olhos- Mas quero que me conte tudo sobre ela. Só acho que é melhor irmos com calma. Não sei nada sobre crianças e ainda estamos entendendo o nosso relacionamento- senti o corpo dele ficar tenso.
Rugge: já entendi tudo.
Kah: não foi isso que quis dizer...
Rugge: tudo bem, entendo Karol.
[...]
Kah on·
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An Unforgettable Love [CONCLUÍDA]
RomanceQuero dizer antes de tudo que essa fanfic (o que é um livro na verdade) NÃO É MINHA! É apenas uma adaptação! Bom, escolhi fazer uma adaptação ao invés de uma fic autoral, pois ainda estou bolando ideias para próxima fic e visto que o final da última...