Young and the Restless: A Vingança de Rayana - 3ª Temporada

Capítulo 80

— Minha vez. — Lua mordeu os lábios, mostrando um pouco de seus dentes branquinhos e perfeitos. Tinha um taco de beisebol Wilson nas mãos, pegando firme na base e fazendo sua tacada.

E que tacada! O barulho da madeira chocou-se com a costela de Mel, que estava apenas de trajes íntimos, pendurada em um gancho metálico.

— Me conte. — Rodeou a morena. — Você sentiu a fimose do meu ex-marido quando entrou na sua vagina de prostituta? — Pausou. — Aposto que você tem alguma DST. — Deu-lhe uma tacada novamente, fazendo Mel grunhir de dor.

— Você não vai dizer onde a Kate está? — Fiquei em sua frente, tinha os braços cruzados vendo Mel revirar os olhos, cansada e com dores. Estava sem o dedo mindinho, que ainda sangrava pelo chão do crematório, em pequena quantidade agora.

— Eu não vou dar esse gostinho à você, Sophia. — Soltou, me olhando por cima. Um olhar... Maligno.

— Por que não? Se eu fosse você, eu daria. — Levantei meus ombros. — Vai acabar morrendo desse jeito.

— Você vai acabar morrendo desse jeito. — Rebateu. — Não está sendo honesta no jogo, Lua ainda está viva!

— E pretendo continuar. — Respondeu por mim, alisando o taco de beisebol.

— Diga onde está a Kate e sairemos livres dessa. — Micael apareceu ao meu lado, tinha a palma da mão aberta, intervindo toda a situação.

Melanie começou a gargalhar, seu subconsciente não iria durar por muito tempo.

— Você vai ser burro de me soltar? — Fuzilou Micael com o olhar. — Sabendo que eu irei sair daqui e contar diretamente à Rayana, todo o plano idiota de vocês?

— Depois de tudo isso você ainda teria capacidade? — Semicerrou os olhos, a encarando.

— Você não me conhece, Borges. — Negou com a cabeça. — Eu sei que foi você quem matou o Arthur. Seu fim está mais próximo do que nunca, você vai ter que se entregar. — Finalizou com uma risada, de nervoso.

— Eu não vou me entregar! — Estava convicto.

— Seu hospital vai fracassar, igual a sua família. Tudo isso que você tem... Vai ser como um pedaço de merda fedido, deixado em algum canto. — Pausou. — E não, eu não vou contar onde Kate está.

Micael soltou uma risada, enquanto tinha a cabeça baixa. Andou novamente até à mesa metálica com todas as ferramentas cirúrgicas, escolhendo à dedo.

— Sophia, saia. — Pediu.

Lua franziu o cenho, soltando o taco de beisebol.

— Eu não quero sair. — Protestei.

— Mas vai. — Me encarou por cima do ombro. — Lua, leve ela pra fora daqui. Me esperem na minha sala.

— Qual foi? O que você vai aprontar? — Chegou próximo ao amigo, que ainda escolhia por alguma ferramenta.

— Vou descobrir onde a Kate está.

— Ela não vai falar, Micael. Não adianta! — O lembrou. — Vale mesmo à pena? — Encarou Mel que estava tensa, seu olhar dizia tudo.

— Saiam as duas, por favor. Eu me viro por aqui. — Assentiu, fazendo Lua o imitar.

— Vamos embora, Sophia. — Me abraçou de lado, rebati.

— Eu não quero ir! — Estava perto da porta. — Micael, você não tem esse direito! Eu sou a mãe da Kate e preciso fazer atrocidades com ela. — O xinguei mentalmente, ele não ligou.