Young and the Restless: A Vingança de Rayana - 3ª Temporada

Capítulo 43

— Como sabia da garota? — Micael me perguntou, enquanto andávamos perto da Torre Eiffel.

Estava usando um vestido florido e sandálias que não apertassem o meu pé um pouco inchado, tinha os cabelos soltos e um sorvete vegano nas mãos. O gosto do morango era sensacional!

— Seus queridos amigos me contaram. — Coloquei a espátula pequena na boca, me deliciando.

— Eu estava bêbado! — Decretou. — Não era pra ter acontecido aquilo.

— Não precisa se desculpar, foi uma despedida de solteiro arranjada. — Sorri leve. — Agora, se você me trair... Eu arranco o seu precioso fora! — Micael riu leve, comendo a casca de seu sorvete.

Paramos em frente à Torre Eiffel e percebi o quanto era enorme! Aproveitamos para tirar algumas fotos e depois voltamos ao hotel, fazendo o que mais sabíamos fazer.

Estávamos nus, na cama. Estava em cima de Micael que passeava suas mãos fortes em meu corpo, descendo pela coxa até parar em minha bunda, massageando de leve enquanto nos beijávamos freneticamente. Cerrei meus olhos sentindo seus lábios carnudos darem sucções em meu pescoço, antes de descer até meu colo e chupar os meus seios, Micael mordiscou meu mamilo túmido, alternando ao passar a língua e chupar por alguns segundos.

Senti seu membro duro dentro de mim, enquanto me movimentava lentamente, sem parar os nossos beijos. Me apoiei em seu pescoço, abrindo os meus olhos e os revirando, em minutos. Tinha meus lábios entreabertos, gemendo suave e sussurrando sacanagens no ouvido de Micael, que sorria maléfico e feliz por escutar aquelas palavras saindo de minha boca.

Eu estava fora de mim, era como entrar em outra dimensão. E já sabia que meu orgasmo viria forte, não demoraria muito pra me desfazer nas mãos de Micael.

Mas antes que eu chegasse lá, ele me deitou novamente na cama, de bruços, levantando os meus braços e alisando minhas costas. Meus seios doeram um pouco pelo o contato do colchão macio, eu estava sensível pela gravidez mas tentei não pensar muito sobre, minha mente seguia nublada, esperançosa pelo meu orgasmo.

Micael ficou em cima de mim, me penetrando, enquanto segurava minhas mãos em um ato carinhoso. Escutei ele urrar leve e dizer algumas palavras que não me fez sentido na hora, mas creio que ele também estava em seu ápice e não demoraria para gozar.

Gemi manhosa após sentir sua mão apertar minha bunda, logo depois, descer seus beijos por minhas costas. Poucos minutos depois que havia gozado, seguido por mim.

Deitou-se do outro lado da cama, ofegante. Passou a mão em seus cabelos antes de me abraçar.

— Cansada? — Me aninhei em seus braços, Micael alisou meu corpo nu, antes de fazer carinho em meu rosto.

— Não se gabe, até que hoje eu não fiquei. — Nos beijamos.

— Até porque você dormiu a viagem inteira. — Me lembrou, rindo em seguida.

— Eu mereço um desconto, ok? Ficar grávida não é tão fácil assim. — Me gabei, segurando meu riso.

— Ah não? Poxa, meu amor. — Brincou. — Fique sabendo que eu vou engravidar você de novo, vamos fazer um filho atrás do outro.

— Um atrás do outro? — Me surpreendi.

— Exatamente. — Assentiu, me beijando em seguida.

Coloquei minhas mãos no rosto do Micael, sorrimos.

— É tão louco isso. — Respirei fundo. — Você não acha?

— Sobre?

— A gente se casar, ter filhos. — Segurei-me em seu pescoço, sem perder o contato visual.

— Você acha uma loucura?

— As vezes sim. — Ele sorriu. — Você era a única pessoa que eu não me via casada e muito menos com filhos.

— O destino é sem explicação, meu amor.

— Agora eu entendo. — Rimos cúmplices antes de começarmos a nos amar novamente.

A noite chegou, um pouco fria mas ainda sim agradável. Micael optou por jantarmos em um restaurante famoso de Paris, onde fez reservas à tarde.

Estava confortável em minha roupa, usava um vermelho, um pouco rodado nas pontas. Coloquei um salto baixo e alisei os meus cabelos, antes de sairmos, Micael jogou um cardigã em meu corpo, me prometendo que eu não passaria frio até chegarmos no local.

— Boa noite, senhor Borges! — O motorista abriu a porta, fazendo com que nós entrássemos.

Seguiu caminho até o restaurante.

— Por que você fica olhando tanto pra mim? — Brinquei com Micael que me encarava, sorrindo.

Ficava observando de minuto em minuto, parecia em transe de estar me vendo ali.

— Porque eu te amo e te acho a mulher mais linda do mundo. — Me beijou rápido.

— Para de exagerar, devem ter mais...

— Mesmo se tivesse, eu não queria. — Ri de sua cara. — Por que está rindo? Não achei graça, senhora Borges. — Segurou o riso, brincando comigo.

— Você é um galinha. — Ri novamente, me jogando em seus braços.

— Como você está carinhosa hoje, meu amor. — Debochou. — Eu te chamo de linda e você me chama de galinha.

— Mas é mesmo! Eu nunca vou me esquecer da sua época do colegial. — Sussurrei em seu ouvido. — As conversas no vestiário era uma imaginação pra mim.

Micael sorriu com malícia, ele sabia do que se referia.

— Ah é? E o que você escutava? — Quis saber, com um olhar sacana e maléfico.

— O que eu escutava? — Ele assentiu. — Não é apropriado ao momento, estamos em um carro.

Alisei seu membro por fora da calça, Micael semicerrou os olhos.

— Você está se vingando, não está?

— Eu? Longe de mim. — Mordi o lóbulo de sua orelha. — Eu só queria te fazer um agrado, afinal de contas eu sou a sua mulher! — Dei ênfase na última palavra, fazendo Micael sorrir mais ainda.

— Você tá terrível!

— Você me deixou assim. — Abri seu cinto, Micael me parou.

— Ainda não, meu amor. — Segurou minhas mãos. — Não vamos deixar o motorista desconfortável, ele está trabalhando!

— E eu quero transar! — Disse baixinho, mordendo o lábio de Micael antes de beija-lo. Ele sorriu, fazendo o mesmo.

— O que eu fiz com você, hein? — Se perguntava a todo o momento. — Era tão pura, tão quietinha! — Nos beijamos. 

— Você me deixou desse jeito, seu galinha! — Tinha um sorriso sapeca nos lábios, bati de leve no rosto de Micael que chiou enquanto eu ria.

— Eu vou ter que dar um jeito em você quando chegarmos.

— Vou aguardar, senhor Borges.

Eu estava terrível!