Capítulo 71

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Barbados — Caribe.
Dezoito horas restantes.

Havíamos chegado em Barbados, no Caribe. Um lugar extremamente lindo, nunca havia visto igual. Não se comparava à Maldivas, mas daria um ótimo passeio em férias.

No momento, eu não estava para pensar em férias ou felicidades momentâneas. Eu precisava salvar a minha filha e ter consciência que praticaria um ato criminoso, em vinte e quatro horas.

Micael e eu saímos do aeroporto, sentindo a quentura da cidade e nos desfazendo de nossos moletons. Ele teve o IPhone nas mãos, discando alguns números.

— Mãe? Onde você está? — Me puxou pelas mãos, caminhamos até um táxi disponível. — Ok, sim! Chegamos em Barbados, foi tudo tranquilo. — Bateu a porta do carro, gesticulando com o motorista, algo que eu não havia entendido. — Te vejo mais tarde. — Desligou a ligação. — O hotel mais próximo, por favor. De preferência, cinco estrelas. — Micael soltou, guardando o IPhone no bolso.

— A cidade está cheia! Posso os colocar em um hotel de quatro estrelas?

— Qualquer coisa. — Deu de ombros, vendo o homem mudar a rota.

Observei o mar de Barbados, desejando estar lá do que estar pensando em como mataria uma mulher mais velha, que à propósito, era minha sogra. Demoramos vinte minutos do aeroporto até o hotel quatro estrelas, que mais parecia um hotel de três. Micael pagou o taxista, saímos do carro.

— Onde sua mãe está? — Entramos no hotel, que sem ter luxo era perfeitamente limpo. O mínimo!

— Em um hotel na frente da praia. Um dos mais caros. — Respondeu. Paramos no balcão. — Gostaríamos de um quarto, cama de casal. — Pediu.

— Só um minuto. — Abriu uma guia no computador. — Nome e idade, por favor.

— Micael Borges... — Começou. Revirei meus olhos, eu odiava essa parte e parecia que o tempo estava contra ao nosso favor.

Assim que fizemos o check-in, a recepcionista nos deu a chave do quarto. Entramos no elevador velho, esperando até o andar que iríamos ficar.

— Você parece brava. — Encaixou a chave do quarto no portal, dando três voltas.

— Assustada. — Entramos no local. Aquilo pra mim era acostumado, ficávamos em quarto desse tipo quando fazíamos alguma viagem à Tia Brenna. Lembrava até um quarto de beira de estrada, mas ainda, tudo muito limpo e organizado.

— Então não fique. — Fechou à porta, trancando em seguida.

Respirei fundo e dei passos grandes e firmes até chegar em Micael, que chocou-se. Coloquei minhas mãos em sua nuca, o beijando. Seus lábios carnudos me completaram, em saudade dos amassos. Eu não queria mais nada! Eu estava fora de mim!

— Sophia... — Encostou sua testa na minha, franzindo o cenho.

— Não fale nada. Por favor! — Supliquei, voltando à beija-lo.

A língua de Micael permanecia paciente em minha boca, desfrutando cada extremidade novamente, sentíamos falta, era nítido! Aquele beijo de começo de sexo o deixou de pau duro, senti quando o empurrei na cama, o fazendo deitar.

— Sophia, não. — Me parou, avistando meu corpo agachado em sua frente. Retirando o cinto de sua calça, abrindo o botão e passando por suas pernas. A respiração de Micael era falha. — Sophia, pare! — Pediu, colocando as mãos na cabeça, preparando para o que iria acontecer.

Passei a boxer de Micael por seus quadris, o tirando. O membro duro, grosso e com veias estava sob minha visão, depois de meses sem o tê-lo. Minha intimidade pulsava, impaciente, o querendo e não podendo. O segurei pela base, massageando suas bolas enquanto deslizava minha mão direita por seu comprimento, antes de abocanhá-lo.

Meus lábios macios chuparam Micael, sem o machucar, suave. Conseguia sentir as veias grossas, que gostoso! Eu havia me viciado em dar prazer à Micael, o ver sofrer, grunhir e soltar palavrões e sacanagens sem fazer sentido algum. Era seu êxtase! Não estava falando por si.
Passei minha língua diversas vezes pelo risco que havia na cabeça de seu pau, beijando sua glande e o chupando, cada vez mais intenso.

Retirei minha boca de seu membro, dei uma pausa rápida, retirando minha blusa e logo após o sutiã. Aproximei meus seios fartos e túmidos na glande de Micael, agora o masturbando. Meu bico alisou em seu risco, na cabeça de seu pau, me proporcionando um prazer descomunal. Observei Micael gozar, o líquido esbranquiçado saía devagar, a cada vez que minha mão ia e voltava, ainda o masturbando. Passei seu pau gozado em meus seios, me umedecendo, não demorou muito para que secasse, deixando os meus mamilos duas vezes maior.

Me deitei em cima de Micael, procurando sua boca. Estava desfalecido na cama, respirando fundo, tinhas as mãos no rosto mas logo as tirou, segurando o meu rosto agora, me puxando para mais perto.

— Eu não posso meter em você, Sophia. Sabe disso! — Mordeu minha orelha, me fazendo ter orgasmos sem ao menos estar transando, de fato.

— Eu não ligo. — Levantei sua camiseta, beijando seu peitoral, descendo até seu abdômen.

Micael terminou de retirar, ficando nu, tateei minhas mãos até minha calça, desfazendo-me dela rapidamente, ficando apenas de calcinha, em cima do mesmo. Ele arredou minha calcinha, agressivamente, procurando por meu clítoris e iniciando todo o processo.

Um dedo no começo, massageando devagar. Semicerrei meus olhos, empinando meu corpo. Ele me encarava, esperançoso, meus seios estavam na direção de seu rosto, e senti quando sua boca o abocanhou, chupando meu seio com agressividade, mordiscando meus mamilos túmidos, me fazendo estremecer.

Revirei meus olhos sentindo o prazer descomunal, depois de meses internada em um hospital, sem sexo.

Estava olhando Micael, enquanto tinha meu seio esquerdo em sua boca. As veias nítidas, bem cheio. Deu uma longa respirada após soltar, sua boca estava esbranquiçada, em líquido. Voltou a sugar novamente. Senti seus dedos grossos, apenas dois, entrarem em meu buraco, indo e voltando.

Fui ao céu! Revirei meus olhos e soltei um gemido longo, manhoso, não tão alto. Rebolei nos dedos de Micael que movimentou mais rápido, procurei seu pau ereto, o tateando, tentando encaixar em mim mas o mesmo me parou.

— Nada disso, Sophia. — Voltou à dizer.

— Eu quero que você meta em mim, bem gostoso. — Não sabia o que estava dizendo. — Eu quero quicar no seu pau até me cansar. — Micael sorriu tanto que parecia ter um êxtase.

— Só Deus sabe o quanto eu quero comer a sua bocetinha, mas não posso. — Sussurrou em meu ouvido. Massageou os meus seios logo após, os vendo escorrer. Eu não tinha mais controle deles, ainda mais cheios!

Cheguei em meu ápice, apoiando minhas mãos no peitoral de Micael, enquanto gozava em seus dedos. Ele os retirou de lá, chupando os próprios dedos em seguida, aprovando o meu tesão acumulado e a forma em como me soltei. Respirei fundo, deitando em seu corpo, me esquecendo do tempo.

Estávamos fodidos e ao mesmo tempo, não estávamos ligando.

Young and the Restless: A Vingança de Rayana - 3ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora