Capítulo 173

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Transar era ótimo mas transar com Micael era mil vezes melhor do que transar com outro. Não que eu já tivesse transado com outro, mas, eu nem queria que isso acontecesse, ele sabia muito bem como me dominar, como fazer aquilo do jeito dele. Eu ia desfalecer em suas mãos, meu Deus!
Nesse momento, estávamos deitados no tapete de pêlos que havia dentro do escritório. Minhas pernas estavam mais arreganhadas do que o normal, e eu tinha o quadril de Micael prensando sobre mim, se movimentando e metendo, tudo ao mesmo tempo. Meus pés alisavam em sua bunda extremamente impecável e redondinha, o puxando pra mais perto. Minhas mãos passeavam em suas costas, já que não tinha forças para arranhá-lo, seria crueldade demais com o mesmo. Meus cabelos estavam grudados em minha testa suada, minha pele era quente e minha bochecha começava a ficar rosada por conta do suor e movimentação que eu estava fazendo, não tinha palavras para descrever o que eu estava sentindo lá em baixo.

Gemi alto entre o pescoço de Micael, abafando o grito que saiu de meus lábios. Segurei em seu bíceps mas logo o soltei, já que estava sem forças. Ele me encarou enquanto voltava a descansar, abaixando os meus pés e relaxando o meu corpo. Alisei sua costela e recebi beijos em meu colo, até subir em minha boca. Micael deitou-se ao meu lado, ofegante.

— Não era pra isso ter acontecido. — Coloquei minhas mãos no rosto, me escondendo. Depois do tesão e êxtase vemos a realidade.

— Claro que era. — Micael se apoiou em um braço, descansando sua cabeça em uma mão. — Você me deu, eu te comi. — Sorriu com malícia, me vendo morrer de vergonha.

— Eu odeio você. — Escutei ele rir quando tirei minhas mãos do rosto. — É sério!

— Odeia nada. — Observou o meu corpo. — Por que você é tão gostosa assim? — Tinha sensualidade em sua voz, que era de pirraça, apenas pra me deixar sem graça e com vontade de matá-lo. Revirei meus olhos e senti Micael virar o meu corpo contra o tapete de pêlo, subindo em cima de mim e alisando o meu trapézio.

— Eu odeio você demais. — Relaxei o meu corpo, sua massagem estava ótima! Não podia negar. — Não agora, só em alguns momentos.

— Olha que danadinha. — Deu um tapa em minha bunda, antes de massagear-lá. Apalpou logo em seguida, se concentrando por lá.

— O que eu falo no e-mail de volta? — Encarei a estante com livros até o chão, enquanto Micael amassava minha bunda com suas mãos fortes, seguida de um tapa forte.

— Seja sincera. — Mexeu os ombros. — Fale o que você realmente estava esperando. Essas coisas. — Deu outro tapa fraco.

— E se eles não gostarem? — Me virei contra ele de novo, que saiu de cima de mim.

— Meu amor, se eles mandaram o e-mail é porquê gostaram da história. — Massageou os meus seios, o pegando em cheio. — Você não pode mudar isso!

— Mudar o que? — Franzi meu cenho. — Eu fico aflita com essas coisas, eles podem mudar de ideia à qualquer momento. Entende? — Coloquei os meus braços atrás da cabeça, enquanto tinha Micael passando o dedão em meu mamilo túmido, beliscando de leve antes de massagear-lo novamente.

— Amor, entende uma coisa. — Suspirou enquanto me encarava. — Eles leram a história, gostaram e mandaram o e-mail pra você. Simples! — Deu de ombros.

— Ok, e você acha que eu sou idiota? — O encarei séria. Micael se gelou, deixando os meus seios para me observar, quieto.

— Oi? — Estava sem graça e encrencado.

A realidade era: eu sabia que Micael havia ido até Toronto para conversar com alguém da sede. Não era idiota! Afinal, ele nunca teria problemas do hospital para serem resolvidos no Canadá. Ainda mais de última hora.

— Eu sei que você viajou até Toronto pra conversar com algum deles. — Me sentei no tapete, o encarando. Não estava brava, mas sim, um pouco chateada por ele ter escondido isso de mim.

Micael suspirou pesado.

— Eu queria ver você feliz, só isso. — Se justificou. — Eu li o livro e achei maravilhoso. É sério! — Fiquei surpresa. — A forma como você se expressa, como conta detalhadamente todos os perrengues que a gente passou quando a Kate nasceu. É... Incrível, Sophia. Você tem um talento inexplicável pra isso. — Sorriu. — Eu fiquei muito orgulhoso de você e te julguei antes mesmo de saber de tudo, de toda a história. — Me explicou. — Aquilo não podia ficar em um site público com baixas visualizações. Não mesmo! — Eu assenti. — Todos devem saber da nossa verdadeira história, aquilo lá tem que virar um sucesso entre vendas, Sophia. — Sorri mais ainda.

— Então... Você leu? — Ele assentiu. — Tudo?

— Tudinho. Capítulo por capítulo. — Fiquei em choque mais ainda. — Você me surpreende mais e mais. — Segurou o meu rosto, se aproximando. — E mais. — Beijou o meu nariz. — E mais. — A minha testa. — E muito mais. — E por fim a minha boca, iniciando um beijo violento e sexy, ao mesmo tempo.

Me sentei no colo de Micael rapidamente, enlaçando os meus dedos em seu pescoço, enquanto o beijava. Tive arrepios quando os seus lábios desceram até os meus seios, abocanhando um. Eu fui ao céu e voltei, aquilo era o meu ponto fraco e ele sabia disso, como sabia.

— Por que você faz isso? — Sussurrei, já em êxtase. Micael mordiscou o meu bico com mais força, brincando com o mesmo que estava túmido em sua boca. Ele iria me fazer gozar daquele jeito, sem nenhum esforço a mais.

— Porque os peitos são meus. E eu sou louco por eles! — Respondeu e voltou ao seu trabalho. Revirei meus olhos e senti seu membro duro encostar ao pé da minha barriga, se alertando de que estava pronto pra mais um round.

Eu estava quase chegando lá quando um choro bastante irritado e esbravecido chegou até nós, o som na babá eletrônica ecoou dentro do escritório. Deixávamos uma reversa em qualquer canto da casa, e Micael tinha uma consigo, sempre de olho em Thomas, que agora, chorava mais do que nunca. Tentei separar Micael dos meus seios mas o mesmo não saiu.

— O Thomas, meu amor... — O empurrei novamente, ainda revirando os olhos de excitação.

— Ele já vai parar. — Abocanhou o outro.

— Não vai. — Neguei, o empurrando mais forte. Ele saiu, me encarando bravo.

— Eu não posso mais ter você. Não do jeito que eu quero. — Desabafou, bravo. Me levantei, prestando atenção ao mesmo.

— Como assim?

— Como assim? — Umedeceu os lábios. — Quando eu tenho você, alguma coisa acontece. Você já percebeu?

— Micael, o Thomas é um bebê. Ele... Chora e, precisa de mim. — Estranhei o seu comportamento. — Assim como Marcel precisa de você, assim como Kate precisa de nós. — Expliquei.

— Acontece que a gente não tem um tempo se quer juntos, Sophia. A gente só vive em função disso agora, dos nossos filhos. Eu os amo demais mas, do que adianta? — Levantou os ombros. — Eu quero você, aqui, juntinho de mim. Mas sempre tem alguém pra interromper. E nesse caso é o Thomas!

— Pera. — Cruzei os meus braços. — Você está com ciúmes do Thomas? — Segurei o riso.

— Não é bem... Assim.

— Você está com ciúmes! — Achei graça. — Que bonitinho! Amor. — Comecei a rir mas logo me lembrei do pequeno, que se esguelhava. — Eu vou subir e ver o nosso bebê. Mas, se você quiser, a gente pode namorar depois. Bem depois. — Optei com malícia e vi que Micael não deu a mínima. Decidiu ficar bravo até eu sair do escritório, dando total atenção agora ao Thomas.

Young and the Restless: A Vingança de Rayana - 3ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora