Capítulo 125

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Rio de Janeiro — Brazil.
21:45 PM.

— Meu Deus! — Micael apertou os olhos, se espreguiçando. — Chegamos rápido. — Soltou-se do cinto de segurança, sorrindo à mim.

— Micael, você dormiu três vezes. — Soltei meu cinto, saindo do meu lugar.

Caminhei até a poltrona ao lado, tendo a mala que Lua havia deixado, saindo do jatinho com ela em minhas mãos. Micael estava atrás de mim, comentando sobre o clima da cidade, que estava quente até demais.

— Senhor Borges, seja bem vindo! — O motorista que nos recebeu sorriu. Abriu a porta de um Corolla preto, entramos automaticamente.

Suspirei, um pouco cansada. Viajar tinha os seus encantos e desencantos.

— Está tudo bem? — Micael me encarou, preocupado.

— Sim. — Assenti. Escutamos o porta malas bater atrás de nós.

— Não me parece. — Me sondou de cima a baixo.

Entrei em transe, pensando, antes de apalpar meus seios por cima da blusa. Estavam cheios! Precisava me aliviar.

— Eu preciso tirar leite! — Fiz uma careta, ainda os apalpando.

Micael cerrou os olhos, soltando um riso cansado, de quem não estava acreditando. Passou a mão no rosto, voltando à me encarar.

— Agora? — Tinha graça nos lábios.

O motorista entrou no veículo, ajustou o retrovisor.

— É. — Torci o nariz. Senti o líquido sujar o meu sutiã. Eu queria me matar mentalmente por ter esquecido o absorvente de seio na mala, e não ter colocado em minha bolsa.

— Nós já vamos chegar. — Micael prometeu, voltando à olhar sua frente, precisamente em posição ao motorista. Eu já havia entendido! Ele não queria que eu me aliviasse ali dentro, mas eu não ligaria, eu queria amamentar o meu pequeno de todo o jeito.

Seguimos à um caminho diferente, não sabia aonde estávamos mas a vista em si foi encantadora. O calor, momento e diversão do Rio de Janeiro era outra coisa. Ficamos em um trajeto de meia hora, seguindo até uma Marina de barcos e lanchas.

O motorista parou o Corolla, saindo do veículo e abrindo a porta para nós.

— Irei pegar as malas, senhor Borges. — Avisou, se direcionando ao porta malas.

— Obrigado! — Micael sorriu gentilmente. — Estará ás ordens quando quisermos ir, sim? — Perguntou, afirmando o que já era um fato. Ele estava o pagando.

— Sim, senhor Borges. É só me ligar! O senhor sabe o meu número. — Soltou, assentindo. — Bom divertimento aos dois. Até mais, senhora Borges. — O motorista sorriu para mim, antes de voltar ao Corolla, saindo no meio da noite.

Observei ao redor de onde estávamos. Um pouco tenebroso mas ainda sim agradável.

— Você pode se aliviar no banheiro da lancha. — Caminhamos por uma passarela de madeira, subindo para à lancha.

Young and the Restless: A Vingança de Rayana - 3ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora