Rio de Janeiro — Brazil.
21:45 PM.— Meu Deus! — Micael apertou os olhos, se espreguiçando. — Chegamos rápido. — Soltou-se do cinto de segurança, sorrindo à mim.
— Micael, você dormiu três vezes. — Soltei meu cinto, saindo do meu lugar.
Caminhei até a poltrona ao lado, tendo a mala que Lua havia deixado, saindo do jatinho com ela em minhas mãos. Micael estava atrás de mim, comentando sobre o clima da cidade, que estava quente até demais.
— Senhor Borges, seja bem vindo! — O motorista que nos recebeu sorriu. Abriu a porta de um Corolla preto, entramos automaticamente.
Suspirei, um pouco cansada. Viajar tinha os seus encantos e desencantos.
— Está tudo bem? — Micael me encarou, preocupado.
— Sim. — Assenti. Escutamos o porta malas bater atrás de nós.
— Não me parece. — Me sondou de cima a baixo.
Entrei em transe, pensando, antes de apalpar meus seios por cima da blusa. Estavam cheios! Precisava me aliviar.
— Eu preciso tirar leite! — Fiz uma careta, ainda os apalpando.
Micael cerrou os olhos, soltando um riso cansado, de quem não estava acreditando. Passou a mão no rosto, voltando à me encarar.
— Agora? — Tinha graça nos lábios.
O motorista entrou no veículo, ajustou o retrovisor.
— É. — Torci o nariz. Senti o líquido sujar o meu sutiã. Eu queria me matar mentalmente por ter esquecido o absorvente de seio na mala, e não ter colocado em minha bolsa.
— Nós já vamos chegar. — Micael prometeu, voltando à olhar sua frente, precisamente em posição ao motorista. Eu já havia entendido! Ele não queria que eu me aliviasse ali dentro, mas eu não ligaria, eu queria amamentar o meu pequeno de todo o jeito.
Seguimos à um caminho diferente, não sabia aonde estávamos mas a vista em si foi encantadora. O calor, momento e diversão do Rio de Janeiro era outra coisa. Ficamos em um trajeto de meia hora, seguindo até uma Marina de barcos e lanchas.
O motorista parou o Corolla, saindo do veículo e abrindo a porta para nós.
— Irei pegar as malas, senhor Borges. — Avisou, se direcionando ao porta malas.
— Obrigado! — Micael sorriu gentilmente. — Estará ás ordens quando quisermos ir, sim? — Perguntou, afirmando o que já era um fato. Ele estava o pagando.
— Sim, senhor Borges. É só me ligar! O senhor sabe o meu número. — Soltou, assentindo. — Bom divertimento aos dois. Até mais, senhora Borges. — O motorista sorriu para mim, antes de voltar ao Corolla, saindo no meio da noite.
Observei ao redor de onde estávamos. Um pouco tenebroso mas ainda sim agradável.
— Você pode se aliviar no banheiro da lancha. — Caminhamos por uma passarela de madeira, subindo para à lancha.
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Young and the Restless: A Vingança de Rayana - 3ª Temporada
RomanceDepois de anos, Rayana descobre a verdade sobre Sophia e Micael. O pior está por vir: sua doce e terrível vingança!