Capítulo 34

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Vic

Vi a Ana sair do morro, pensei em ir atrás dela, mas estava com a cabeça a mil, não acredito que o Rodrigo fez merda. Mandei uma mensagem pra ela, mas não obtive respostas e isso me agoniou, então liguei para Maria e ela disse que ela tinha acabado de chegar, estava chorando no quarto, isso me irritou ainda mais, Ana já tinha passado por muita coisa.

-LC

-Opa patroa, algum problema?

-Conta tudo.

-O que?

-Bora LC, não sou burra, me fala logo porque se você acha o DG ruim imagine eu. Se você não abrir a merda dessa boca agora, você vai se arrepender. Garanto pra você que sou capaz de fazer o inferno congelar. –Tentei me acalmar, estava cansada demais disso tudo, LC estava com a cara de preocupado ele sabia de alguma coisa.

-Vic o que eu sei é que a Cris e outras duas meninas estão na boca toda tarde e que não posso deixar a Ana ir La sem avisar e teve também o lance do baile.

-Que baile?

-Pergunta ao PH Vic!

-Fala pra mim LC.

-O baile do Vidigal, eles foram juntos, todos eles.

-Como assim? Não acredito que o DG fez isso, agora ele esta muito ferrado. Agora eu vou sair e você não tente avisar ao DG ou PH, se não eu volto e venho com tudo pra cima de você, e eu posso te garantir que sou 1000 vezes pior que o Rodrigo, agora me dar o seu radinho e bico fechado. –LC me entregou o radinho e saiu.

Eu agora ia falar boas verdades para o Rodrigo. Magrinho veio na minha direção, e eu já estava ficando com raiva de todos tentarem me impedir.

-Vic quanto tempo? Estas procurando PH?

-Perguntei alguma coisa.

-Foi mal, só falei.

-DG ainda esta ai?

-Sim. Esta ocupado, acho melhor não entrar.

-Porque? O que esta rolando na salinha?

-Vic por favor

-Magrinho não venha com esse papo, eu sei muito bem o que esta rolando, me dar sua arma. –Ele me olhou confuso.

-Ta surdo, me dar a arma.

-Vic, não posso.

-Me dar a arma. –Ele me olhou e tirou a arma da cintura, não pretendi atirar, só meter medo mesmo, estava cansada de todos a minha volta achar que sou de cristal e posso quebrar, que não tenho moral ou coisa do tipo.

Dei dois passos pra trás e percebi que todos que estavam ao redor da boca escutaram nossa conversa.

-Eu vou entrar pra falar com meu irmão, e se algum de vocês ousar em tentar avisa-lo vai se ver comigo, entenderam. –Não esperei resposta e entrei estava de saco cheio daquilo tudo.

Entrei na boca e já conseguia ouvir os gritos do Rodrigo. Não conseguia acreditar que o Rodrigo era tão babaca assim.

-Vem estou louca pra te dar, vem aqui que eu te mostro o quanto eu sou mulher de verdade.

-Some daqui sua puta, eu juro que não te mato porque sua tia implorou.

-Mas não saio mesmo, sei que você me quer, sei que me deseja.

-Veste a roupa Larissa e você também Cris.

-A gente só vai sair daqui quando você foder com nos duas. Aquela sem sal não sabia fazer nada, aposto que é uma morta na cama. -A Cris falou e aquela conversa já tinha passado do limite.

AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora