Anna
acordei com dor de cabeça, tentei levantar as mãos e percebi que estava amarrada, um flash veio em minha mente, Felipe estava na conzinha da minha casa. Como vir parar aqui, não era possível que aquele idiota me sequestrou.
Abrir os olhos mais uma vez e vi onde estava, um avião, como vi parar um avião. Felipe estava na porta, com uma arma na mão.
-Enfim acordou, estamos quase chegando.
-Estamos indo pra onde, cadê Maria, Pedro, Meu Deus ainda estamos no Brasil.
-Quantas perguntas, vamos devagar viu. –Ele se aproximou e eu me encolhi, estava morrendo de medo.
-Esta com medo de mim, porque esta com medo de mim? Você não tinha medo daquele traficante.
-Por favor Felipe, eu quero ir pra casa, porque estou amarrada, porque estamos no avião.
-Cala a boca, você é melhor quando esta dormindo. –Ele gritou e apontou a merda daquela arma pra mim e eu comecei a chorar, só de imaginar que ele poderia atirar em mim, o meu bebe morreria, meu Deus proteja o meu bb. –Pare de chorar, não fiz nada com você.
-Como não fez, me trouxe aqui sem a minha vontade
-Estava difícil lhe ver, estava sempre no morro, você não sabe o que tive que fazer pra conseguir saber dos seus passos.
-Por que quer saber de mim Felipe, você estava com outra, fui atrás de você para contar do bebe e você se recusou a acreditar que o filho era seu, lembra de todo o sofrimento que fez passar?
-Anna Clara cala a boca. –Ele gritou.
-Eu só não entendo.
-Vai entender quando chegarmos à Argentina.
-Estamos indo pra Argentina?
-Não, estamos indo para Nova Iorque, quando chegar lá vai falar com seus pais e em seguida vamos pra Argentina.
-Meu Deus, você estar louco se pensa que papai e mamãe me deixaria ir com você.
-É melhor eles deixar.
Ele não disse mais nada e também não insistir, Felipe estava volátil e muito agressivo, não sei o que estava passando naquela cabeça dele, mas não era coisa boa. Tinha que achar uma maneira de ligar para Rodrigo, falar o destino, ele viria atrás de nos e me salvar.
Porque eu não ouvir o Rodrigo, ele me falou que o lugar mais seguro era o morro e eu retruquei agora estou aqui presa.
Felipe falou alguma coisa com um cara e eu o reconheci, ele já tinha ido à casa de Rodrigo, estava no churrasco que fomos também. Será que era ele que passava tantas informações? Com certeza esse cara me conhecia de lá.
Procurei por meu celular e não encontrei Felipe não seria idiota de me deixar perto do celular, meu único jeito era falar com meu pai.
-Já estamos chegando
-Como sabe onde meus pais estão?
-Por que eu liguei pra eles e disse que você estava fugindo do Rodrigo e precisava de proteção.
-Eles não vão acreditar!
-Já disse que é melhor você convencê-los.
Meu corpo doía, mas o que mais me incomodava era a fome, parecia que estava sem comer a dias.
-Estou com fome? Quanto tempo fiquei dormindo?
-Tempo suficiente para fugir do Brasil.
Acho que o Felipe me manteve mais tempo dormindo do que o necessário.
-Eu vou trazer comida e se tentar algo eu juro que te amarro ate o dia desse bebe nascer e depois eu sumo com ele, ouviu?
-Sim. Só me trás comida e água, por favor.
Ele trouxe uns sanduiches e suco, como estava com fome eu comi tudo, depois de um tempo desembarcamos e fomos levados por um cara com a cicatriz no rosto para uma casa, parecia ser bastante isolada. Seria difícil fugir dali.
Tinha um jardim enorme e com vários caras armados, o que Felipe estava fazendo estava custando dinheiro, eu sabia disso porque uma vez escutei Rodrigo falar que se você tivesse dinheiro conseguiria um exercito.
Lembrar dele me fez chorar, será que ele já sabia que estava sumida que Felipe tinha me tirado de casa, meu Deus será que Maria estava bem? Fiz uma prece a Deus que cuidasse de Maria não iria me perdoar se acontecesse algo com ela.
-Vamos ficar aqui ate seu pai entrar em contato.
-Pode me desamarrar? Quero tomar um banho.
-Não ficara assim ate amanha, também não tem roupas aqui, então deite nesse colchão e trate de dormir.
Ele saiu trancado a porta e eu pude olhar ao redor não tinha nada só um colchão velho no chão, seria difícil dormir naquelas condições, olhei para a janela e vi que não estava trancada, cheguei perto dela e notei porque ele não me desamarrou, se eu estivesse com as mãos livres eu conseguiria fugir.
Tentei me lembrar de algo que me ajudasse aidentificar o local, mas só o que vinha era uma escuridão sem fim. Então não tinhanada a se fazer, me sentei no colchão e esperei que o dia amanhecesse e comisso o Felipe viesse me tirar dali.
Espero que gostem
xeruh
Votem e comentem