Capítulo 27

7 2 2
                                        

Acordei cedo demais, Rodrigo me acordou na verdade, falou que tinha uma missão e saiu, antes fizemos amor. Rodrigo estava sendo o meu príncipe encantado, ficar ao seu lado foi a minha melhor opção. Tomei um banho e vesti uma camisa do Rodrigo, desci e a casa estava no total silencio, fui ate a conzinha e comecei a fazer o café da manha, estava com fome. Alguém esta batendo na porta insistentemente na porta, eu não pretendia abrir, mas a pessoa não desistia.

Olhei pela a janela e não vi o chocolate, era um pouco estranho. Resolvi atender talvez aconteceu alguma coisa.

-Oi DG esta ai? –Era um cara todo tatuado, com cara de mal.

-Oi, ele saiu bem cedo, cadê o chocolate? Ele chama ele no radinho.

-Passei na boca e ele não estava lá. Posso esperar aqui? –Ele apenas entrou, não esperou minha resposta, um gelo subiu na minha espinha, não estava gostando.

-Eu vou pegar o meu celular e ligar pra ele.

-Não precisa, fique aqui. –Segurou no meu braço.

-Me solta. –Tentei puxar o meu braço e ele riu por eu não ter sucesso.

-A gente pode conversar um pouco, brincar também.

-Me solta não quero conversar. –Ele me puxou pra mais perto, e me tentou me abraçar.

Um desespero cresceu em mim, estava sozinha, esse cara estava tentando me agarrar.

-Solta o braço da minha mulher cobra! Que porra é essa? Enlouqueceu seu FDP? –O cara soltou meu braço e se afastou e eu agradeci por isso.

-Foi mal patrão, pensei que fosse comidinha, só ia dar uma conferida. –Ele riu e me deu um nojo.

-Pois saiba que se encostar na minha mulher de novo eu mato você. Antes vou lhe torturar ate pedir pra morrer.

-Sobe Ana agora. –Não consegui me mexer, estava paralisada de tanto medo, o dia tinha começado perfeito, e agora estava apavorado. –Sai da sala agora Ana. –Ele gritou comigo e sai do transe, sai correndo pra conzinha, eu nunca tinha o visto assim. Alguns segundos depois o Rodrigo entra na conzinha gritando.

-Porque diabos foi atender a porta vestida desse jeito.

-Des... Desculpas pensei que era você. Eu...

-Ta bom, desculpas por gritar, é que... Eu vi o cobra aqui, fiquei louco quando te vi vestindo assim.

-Não tenho culpa, realmente achei que fosse você, estava fazendo o nosso café. Já esta drogado?

-Me respeita Ana... –Ele me fuzilou.

-Quer saber Rodrigo eu tenho casa, não vou ficar aqui com você assim, a noite de ontem foi perfeita, você me prometeu, deu a sua palavra que iríamos tentar. Mas não vou ficar aqui ouvindo suas grosserias. –Achei melhor me calar, não posso deixar falar assim comigo, estou tentando e ele também tem que tentar.

-Você me tira do serio, primeiro você defendeu aquele palhaço, agora vai atender a porta quase nua.

-Esse assunto de novo, só pode esta drogado, não tem como você ainda não ter superado esse assunto por favor, eu estou vestida assim porque você me acordou cedo depois de um belo sexo, eu estava com fome e vir comer, não tenho culpa, e só fui atender a merda da porta porque achei que fosse você. E outra coisa eu não defendi o Felipe porque eu gosto dele, eu só não quero ser a culpada pela a morte do pai do meu filho seu idiota.

-Não me chame de idiota, você sempre faz isso.

-O que eu faço? Você esta fazendo isso.

-Quer saber eu não ligo.

-Liga sim, porque se não ligasse não tinha falado que sou sua mulher, não quero brigar com você, mas não vou deixar me colocar em potinho lembra, não vou deixar você falar assim comigo.

-Eu sei, vem aqui. –Ele me abraçou e me beijou. –Desculpas por ter gritado.

Eu chorei aquilo me assustou e devido à gravidez os hormônios estavam à flor da pele.

Depois de todo o episodio que passou pela manha, resolvi vir pra casa, precisávamos ir devagar, tentar, Rodrigo foi relutante, mas aceitou.


Estou Tao feliz, obg a todos que estao me acompanhado, espero que estejam gostando.

AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora