Capítulo XVIII - Piqunique

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2 meses depois

Pansy on ...

- Você não cansa de ficar se admirando ? - Provoquei Draco que encarava seu próprio reflexo já a algum tempo.

- Mas olha pra mim, minha barriga está aparecendo ! - Ele sorriu e acariciou seu relevante volume.

- Eu vi, você está parecendo uma bolinha - Informei sorrindo.

- Eu não pareço uma bola ! - Dray bufou e revirou os olhos. - Blásio acha que eu pareço uma bola ?

- Olha, isso depende, vai ficar chateado se eu concordar ? - Baz disse, e eu caí na gargalhada.

- Nem sei por que perguntei, felizmente o Hazz não acha isso, e a opinião dele vale mais que a de vocês - Dray mostrou a língua e voltou a se admirar na frente do espelho.

- Ah o que o amor não faz - Comentei insinuativa.

- Ele cega totalmente os apaixonados - Baz completou.

- Eu desisto de vocês - Dray bufou, e saiu provavelmente atrás do namorado.

- Acha que ele está realmente irritado ? - Zabine questionou e eu neguei.

- Ele sabe que só estávamos brincando - Informei.

- Que bom, agora se me dá licença, eu tenho um certo ruivo a minha espera - Ele disse com um sorriso radiante.

- Vai lá dar uns amassos com seu boy, que eu também vou dar atenção a mulher da minha vida - Pisquei para Baz e sai do dormitório masculino.

Pans off ...

Harry on ...

Estava zanzando pelos corredores, sem rumo, quando um certo loiro apareceu se jogando nos meus braços.

- Eu pareço uma bola ? - Foi a primeira coisa que ele me perguntou.

Por um momento fiquei sem entender, mas com Draco quase nada faz sentido.

- Não, quem disse isso ? - Perguntei afagando o cabelo dele.

- Pans e Baz - Resmungou - Ai eu disse que você não achava isso, e eles disseram que o amor deixa as pessoas cegas - Ele choramingou.

- Eles só queria te provocar, não dê ouvidos ao que àqueles dois dizem, você é o grávido mais lindo desse mundo - Informei, enchendo o rosto dele de beijinhos.

- Hazz para - Ele pediu entre risos.

- Acho que não - Respondi e continuei.

- Hazz estamos no meio do corredor, e temos que passar na enfermaria para os exames de rotina - Ele argumentou.

- Tem razão - Me distanciei dele - Vamos ? - Perguntei e ele assentiu.

Começamos, então, a caminhar lado a lado.

- O que acha que é ? - Ele perguntou repentinamente.

- O que ? - Indaguei meio perdido.

- O bebê, o que acha que é ? Menino ou menina ? - Ele esclareceu.

- Eu realmente não sei, mas tem uma coisa que tenho certeza, sabe o que é ? - Perguntei.

- O que ? - Ele questionou.

- Que vamos amar essa criança independente de ser ele ou ela, e nos dedicarmos ao máximo para sermos bons pais, juntos - Respondi, e pude notar lágrimas se juntando em minhas amada safiras tempestuosas. - Não chora amor - Pedi secando uma pequena linha translúcida que escorreu pelo seu rosto.

Acidente com poções - Darry [Mpreg]Onde histórias criam vida. Descubra agora