Capítulo 27: Train in vain

2.6K 178 34
                                    

Capítulo novo. A autora pede desculpas pela falta de postagens, mas para compensar estará postando não apenas um, mas dois capítulos hoje. Preparem as lágrimas e boa leitura.

~ A (emotiva) autora

— Oi, Carina. Só checando. Eu espero que o seu dia esteja sendo mais calmo do que a minha noite foi. – Maya mantinha o telefone ao ouvido enquanto descia as escadas dirigindo-se a sua sala.— Hoje é a inspeção anual que é o dia mais importante da minha jornada como Capitã até agora e... eu pensei que seria amanhã, então... eu não estou preparada. Eu não dormi ou tomei banho ou comi ou assimilei tudo o que eu testemunhei na noite passada e agora eu estou divagando no seu correio de voz porque... eu sinto sua falta e... Meu Deus, e se a gente falhar, e se eu falhar... – A bombeira parou de falar ao ouvir o sinal sonoro indicando o limite da chamada de voz.

Ela estava uma pilha de nervos. Além de tudo o que havia presenciado na tarde anterior, havia passado a noite toda tentando liberar os amigos da delegacia onde eles se encontravam presos injustamente após salvar duas meninas sequestradas. Haviam combinado de beber após o fim do turno e, no entanto, passaram a noite na delegacia apenas sendo liberados pela manhã.

Maya havia decidido não dizer nada a Carina até que tivesse lidado com a situação. Não o queria que ela ficasse preocupada. A loira ainda estava horrorizada com o forma como seus amigos foram jogados ao chão pelos policiais. A situação estava controlada agora, mas aquela cena ficaria para sempre em sua mente. Havia ligado para ela neste intuito, mas estranhamente ela não atendera o telefone. Ela já deveria estar fora e plantão àquela hora, mas Maya apenas imaginou que ela tivesse ficado presa em algum parto mais tempo do que o esperado. Tentaria falar com ela novamente mais tarde. Precisava do apoio que só ela sabia dar em momentos como aquele. Só precisava ouvir a voz dela lhe dizendo "Você é a melhor. Você pode lidar com isso." como ela sempre fazia.

Maya levantou da cadeira em um único impulso. Precisava de um banho para começar o dia e designar as tarefas a serem seguidas até a hora da inspeção. Eles tinham tanto o que fazer até o momento da chegada do Chefe de Batalhão para que tudo ficasse perfeito.

***

Buongiorno. – Carina disse aproximando-se do irmão no estacionamento do Grey Sloan.

— Shh, shh, shh, Carina. – DeLuca indicou para que Carina ficasse me silêncio.

— O que aconteceu? – Ela disse olhando ao redor para entender o que o irmão tentava fazer.

— Carina, é ela. É a mulher que trouxe a menina. Cindy... Erin Banks. – Andrew chamava pela irmã enquanto se escondia atrás de um carro. — Você se lembra dela?

— Andrea? – Carina falou com medo de que o irmão estivesse novamente tendo uma crise da doença.

— Carina, eu juro que é ela. Carina, guardami. Sto bene e ho ragione. Credimi. È lei. (Carina, olhe para mim. Eu estou bem e tenho razão. Acredite em mim. É ela.) – O médico afirmou.

Va bene. Allora chiama la polizia. ( Está bem. Agora chame a polícia.)

— Não, você chama a polícia. Eu vou segui-la. – O irmão informou. — Eu deixei que ela saísse do hospital uma vez. Não vou deixar que aconteça de novo.

Va bene, mas eu vou dirigir. – Carina disse após pensar um instante e decidir ir com o irmão. Não havia acreditado nela da outra vez e ainda se sentia culpada por isso. Dessa vez ficaria com ele. Deixaria claro que acreditava nele e que o apoiava.

— A placa do carro é VTQ- 869. O veículo é um sedan azul. A motorista é uma traficante sexual, ok? Ela trouxe uma garota que estava traficando até o Grey Sloan Memorial. O nome dela é Cindy, certo? – Andrew tentava a ajuda da polícia pelo telefone enquanto ele e Carina já perseguiam a mulher por um tempo.

I choose you │Marina fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora