I choose you │Marina fanfic

Cap. 40: The only exception

Tam dam! Voltei! Sempre demorando meses de um capítulo para outro, mas  com a certeza de que sempre volto.  Enfim... não fiz muitas modificações nesse capítulo, mesmo assim acho ele muito especial. Coloquei essa música do Paramore  porque sempre fico pensando em como a Carina é a "única exceção" da Maya.  A única pessoa por quem ela aceitou mudar.
Boa leitura e até a próxima .

~A sua autora

E eu sempre vivi assim
Mantendo uma distância confortável
E até agora eu tinha jurado a mim mesma que estava satisfeita
Com a solidão
Porque nada disso nunca valeu o risco
Bem, você é a única exceção
Você é a única exceção

***

"Bem vindos à Estação 19. O "empurrar" é uma tradição que une a comunidade e nós estamos muito animados por ter um novo caminhão e um motivo para celebrar", Maya falava ao público que estava ali para empurrar o novo veículo mandado para substituir o caminhão que fora destruído no festival Fênix. Do lugar onde estava ela conseguia ver a esposa vestindo seu traje rosa enquanto abanava-se para espantar o calor daquele dia insuportavelmente quente.

"Antes de derretermos, Bishop", o Capitão Becket a interrompeu.

"Okay, vamos empurra-lo para dentro", a mulher finalizou ao som de palmas.

O público rapidamente se organizou atrás do caminhão para dar início ao "empurrar", porém no momento que tocavam no nele se afastavam imediatamente com exclamações de dor. Devida a onda de calor o veículo estava fumegante.

Desavisado, um menino animadamente colocou as mãos no automóvel e gritou ao sentir suas mãos queimando.

"Okay, afastem-se do veículo", Maya disse ao ver o choro da criança.

"Ei , o que aconteceu?", Carina veio rapidamente para ajudar. "Vamos colocar um pouco de água para melhorar e eu vou cuidar de você lá dentro. Tudo bem?" A mulher disse delicadamente para o menino que acenou com a cabeça.

"Você deve trocar as bandagens duas vezes ao dia e tomar cuidado para não molha-las", a médica explicou abaixada aos pés do menino de olhos verdes que agora não parecia mais tão assustado.

"Obrigado", o pai do menino disse antes que os dois se retirassem.

"Você está bem", Maya disse vindo da sala do Capitão. Não houve resposta."Carina.. está tudo bem ficar triste. É válido", a mulher continuou a falar ao ver que a esposa não falara nada.

"Eu sei que é...", a morena enfim falou sem parar o que fazia.

"Mas... você não precisa fingir que está bem apenas para que eu fique bem."

"Eu.. estou aqui para trabalhar, Maya", ela falou ainda sem olhar diretamente para a esposa. "Mas aqui está uma pergunta... e se eu dissesse que não quero fazer sexo nunca mais...", a mulher ergueu uma das sobrancelhas encarando a outra.

"O que?", Maya disse sem entender o porquê daquela pergunta.

"Sim... E se eu nem ao menos discutisse com você antes. Se eu não conversasse todos os pontos com você. Apenas declarasse e finalizasse a conversa. Punto. Desse jeito.", a morena virou-se quase jogando os objetos na bolsa de equipamentos. "Na verdade... eu não estou triste. Eu estou bra..", a morena parou de falar tomando um pacote de lenços das mãos da esposa. "Eu tenho que trabalhar", ela disse já saindo do local sem dar tempo para a replica de Maya.