I choose you │Marina fanfic

Capítulo 30: Unexpected visit

Olha só quem voltou! Sim, a sua autora esteve ausente, mas ela está de volta. Ela vai sumir de novo? Pode acontecer, mas nada confirmado. Por enquanto ficamos com mais um capítulo aqui. Esse capítulo mostra vinda da Gabriella até a casa da Maya e Carina. Aproveitem. Até breve.

P.s1. A música não combina tanto  com a situação, mas coloquei mesmo asim porque amor muito.

P.s2. Acompanhem a outra fic também. Grata.

~ A autora

Passados alguns dias desde a tragédia que resultou na morte de Andrew, Carina ainda vivia seu luto. Ela comia e dormia como se aquilo fosse uma obrigação. Sempre ia pra cama antes de Maya e diversas vezes levantava-se cedo e ia para o sofá. A bombeira apenas se sentia de mãos atadas.

Maya, no decorrer dos dias, interpretava cada pequeno movimento da namorada como uma vitória. A cada dia que ela não estava com os olhos vermelhos de chorar a bombeira já ficava feliz. E a primeira vez que Maya acordou e ela ainda estava na cama a seu lado quase a fez gritar de alegria. Nesse dia a bombeira apenas levou o braço ao redor do seu corpo. Não dormiu novamente. Apenas ficou ali aspirando o cheiro dos seus cabelos imaginando se aquela tristeza um dia iria embora definitivamente.

O humor da italiana também era muito inconstante. Havia dias em que ela acordava animada conversando havia outros em que ela não levantava da cama e falava o mínimo possível. Havia dias em que Maya tinha que implorar pra que ela comesse algo. A luz do dia lhe incomodava. A primeira vez que ela levantou e abriu as cortinas encheu o coração de Maya de alegria. Maya sentia falta vê-la sorridente.

A bombeira pensava em como nunca havia estado em um relacionamento e quando aconteceu veio tudo de uma vez. Ele teve que reconquistar a confiança de Carina enquanto uma pandemia assolava o mundo e de repente estava mudando-se com ela. Não houve muito tempo para acostumar-se com tudo isso e agora a italiana passava por um dos momentos mais dolorosos da sua vida. Um luto e um relacionamento eram duas coisas novas na vida da loira e, mesmo que, uma delas fosse ruim e a outra fosse boa, ela ainda estava aprendendo a lidar com ambas.

Maya vinha fazendo tudo que podia para que a namorada não precisasse se preocupar com nada, mas mesmo assim às vezes ainda se sentia de mãos atadas. Sem saber o que fazer. Nos dias em que Carina se fechava no quarto ela ficava impaciente do lado de fora. Ia na ponta dos pés até a porta e tentava ouvir se ela chorava. Então voltava a sentar-se no sofá batendo nervosamente o pé a espera de que em algum momento ela resolvesse sair dali. Sua vontade era entrar no quarto e ficar ali com ela, mas sabia que não era isso que a italiana queria. Então apenas respeitava o seu momento.

Maya perdeu a conta das noites em que a namorada acordou de sobressalto por causa de algum pesadelo e com ele uma crise de choro. A bombeira apenas lhe envolvia em seu colo e esperava até que ela adormecesse novamente para finalmente se deixar dormir também.

Aquela semana Carina estava acordando mais animada. Maya fazia questão de sempre ficar um tempo com ela na cama em silêncio. Uma das coisas que havia acontecido naquele momento turbulento: Maya sentia que haviam se conhecido tanto que às vezes ela compreendia a morena apenas nos olhares. Sabia exatamente os dias em que ela preferia ficar no seu canto e os dias em que ela queria que Maya estivesse o dia todo com ela. Foi difícil para Maya ficar longe de toda a ação do trabalho. Aquilo lhe alimentava, mas agora ela já sentia o quanto ficaria preocupada quando estivesse de volta à Estação. Quando tivesse ficar um turno inteiro fora de casa sem ver Carina.