O Aɴᴊᴏ ᴇ ᴀ Dᴏɴɪɴʜᴀ

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AUTORA
07 de Novembro de 1993
8 meses atrás

Após a notícia de que Sirius Black, havia fugido de Azkaban, os dias que se seguiram se resumiram em todos, não falando de outra coisa a não ser de Sírius Black. Draco passava grande parte do tempo de saco cheio disso. Seu primo havia ficado mais famoso do que nunca. Afinal, quem imaginaria que alguém pudesse escapar da grande e inabalável, Azkaban? Um inferno na terra guardada por Dementadores, seres terríveis que chegavam a sugar até mesmo a alma de suas vítimas.

Era dia de sábado quando Draco acordou e passou pelo corredor do pátio das masmorras, o garoto parou para observar a chuva que caia diante de si. O loiro estava um tanto quanto temeroso em jogar nesse tempo tão horrível que parecia que a qualquer momento poderia piorar mais.

— Malfoy. — Draco virou seu rosto para o lado quando ouviu a voz ereta de Marcus soar pelo corredor. O mais velho vinha em sua direção sozinho. Draco desencostou seu ombro da parede, e ficou reto diante do capitão do time. — Hoje será o nosso primeiro jogo contra a Grifinória, mas o temporal não está ao nosso favor. E nem o seu braço. — falou ele ao se aproximar de Draco. Os olhos de Flint focaram brevemente no braço enfaixado de Draco, no qual havia o ferimento causado pelo Hipogrifo. — Por isso tomei a decisão de que não jogaremos a partida de hoje. Com o seu braço desse jeito não temos a menor chance contra a Grifinória.

— É, eu concordo. Também estava pensando sobre a minha situação, meu braço ainda não se recuperou. Eu seria um peso para o time. Então... não vamos jogar? — perguntou Draco esperançoso, ele de fato não queria enfrentar a chuva que se manifestava naquele momento, e muito menos expor o seu braço daquela maneira.

— Não vamos.

— Então quem vai jogar no nosso lugar?

— A Lufa-Lufa. Eles têm o Diggory como apanhador neste ano. Aposto que eles vencerão por nós. — sorriu Flint confiante.

Então as horas se passaram, e a Sonserina desistiu do jogo com a desculpa do braço de Draco Malfoy, estar ferido. Lufa-Lufa tomou o lugar da Sonserina, e foi jogar contra a Grifinória.

Draco rumou para as arquibancadas acompanhado por Blásio, ambos se sentaram no banco abaixo do que Angel, Theo e Pansy estavam.

Lino Jordan tentava fazer os comentários, mas nem mesmo Draco os entendia. O jogo estava horrível, mesmo assim a Grifinória estava na frente, oque deixou Draco extremamente irritado com aquilo, e Angel afoita de alegria. Draco tivera o desprazer de se sentar na frente dela.

Um trovão cortou o céu, fazendo o garoto fechar os olhos com o grito de susto das garotas que ele ouviu ao seu redor.

— Parece que o Potter está transferindo o seu karma até mesmo para o seu próprio time. — Draco ouviu a voz de Theo logo atrás dele.

— Não seja presunçoso, isso não é karma, é apenas um tempo ruim. Ninguém deveria estar jogando hoje. — Draco teve que concordar com Angélica. Realmente, ninguém deveria estar jogando naquele dia. Era perigoso demais.

— DIGGORY PARECE TER AVISTADO O POMO! — o grito de Lino Jordan alcançou seus ouvidos. Draco estreitou seus olhos e os focou em um pontinho embaçado que ele sabia ser Potter, o viu quase cair da vassoura. Um sorriso maldoso apareceu nos seus lábios.

— Acho que alguém vai virar comida de hipogrifo hoje. — Blásio falou enquanto via o mesmo que Draco.

O que aconteceu em seguida foi rápido, o trovão soou iluminando vários seres negros no ar, Potter parecia começar a perder altitude. 

— Dementadores? — perguntou Draco para ninguém específico, ainda olhando para o céu. 

Draco ergueu os olhos quando viu um vulto de luz branca passar diante das suas costas em alta velocidade e ir direto ao que parecia ser Harry Potter. O garoto se virou para trás ao escutar o grito de Pansy, seu olhar foi parar na garota e depois para Angel, a mesma estava suspirando rápido demais. Ele rapidamente percebeu que a garota iria cair, então estendeu seus braços para frente e segurou Angel no meio deles. A cabeça dela se apoiou em seu ombro enquanto ele entrelaçou suas mãos nas costas dela.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02Onde histórias criam vida. Descubra agora