6|Completamente Obscura

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O Sr.Petrova acordou Marlene e Angélica após algumas horas de sono. Usou magia para fechar e dobrar as barracas, e o grupo deixou o acampamento o mais depressa que pôde, passando pelo Sr.Roberts à porta da casa. O homem tinha um estranho olhar vidrado e acenou se despedindo com um vago "Feliz Natal".

— Ele vai ficar bom. — disse Marlene baixinho quando começaram a atravessar a charneca. — Às vezes, quando a memória de uma pessoa é alterada, ela fica um pouco desorientada durante algum tempo... e precisaram faze-lo esquecer muita coisa.

Angélica ouviu vozes ansiosas quando se aproximaram do lugar onde estava a Chave de Porta, e ao chegarem, encontraram numerosos bruxos e bruxas reunidos em torno de Basílio, o guardador das Chaves de Portais, todos exigindo em altos brados, partir do acampamento o mais rápido possível. O Sr. Petrova e o Sr.Weasley tiveram uma discussão com Basílio; eles entraram na fila e conseguiram tomar um velho pneu de volta ao monte krafikborn antes do sol realmente nascer e os Weasleys uma bola furada.

Voltaram caminhando por dentro de Ottery St. Catchpole em direção à Mansão, à claridade da alvorada, falando muito pouco porque estavam demasiado exaustos e ansiosos pelo café da manhã que iriam tomar. Ao virarem para a estrada de casa e avistarem a Mansão, um grito ecoou pela estrada úmida.

— Ah, graças a Deus, graças a Deus!

A Sra.Petrova, que evidentemente estivera à espera diante do jardim da frente da mansão, veio correndo ao encontro deles, como sempre de salto, o rosto pálido e tenso, um exemplar amassado do Planeta Diário ( outra versão de Profeta Diário ) amarrotado na mão.

— Joseph... eu estava tão preocupada... tão preocupada...

Ela se atirou ao pescoço do marido e o Planeta Diário caiu de sua mão frouxa no chão.

Baixando os olhos, Angélica leu a manchete: CENAS DE TERROR NA COPA MUNDIAL DE QUADRIBOL - completa com uma foto em preto e branco da Marca Negra cintilando sobre as copas das árvores.

— Vocês estão bem, —  murmurou a Sra. Petrova distraída, largando o marido e olhando para Marlene e Angel com os olhos vermelhos. — vocês estão vivos... ah, meninas...

E para a não surpresa de todos, agarrou Marlene e Angélica e puxou as duas para um abraço tão apertado que as cabeças delas se chocaram.

— Ah! Vovó, você está estrangulando a gente...

— Ora vamos, Mary, estamos todos perfeitamente bem. — disse Joseph acalmando-a, desvencilhando-a da neta e levando-a em direção à Mansão. — Angel, — murmurou ele em voz mais baixa. — apanhe esse jornal, quero ver o que diz...

Angélica o apanhou e o quarteto andaram em direção à mansão. Angélica vasculhou os jardins à procura de movimentação ou uniformes bastante destacados para qualquer um ver e saber que não eram uniformes de pessoas comuns. Então ela viu, bem nos arredores de cada canto do jardim dois seres com capas negras com alguns detalhes dourados pecorrendo a capa, e com máscaras pretas cobrindo o rosto.

Raramente Angélica via os Saram pelos arredores da mansão, ou mesmo dentro dela. Eles costumavam ficar tão bem escondidos que era quase impossível de detectar suas presenças. Angélica certamente admirava suas habilidades de espionagem pois não havia visto sequer um único Saram ou nem mesmo um Parabatai durante o Quadribol, nem parecia que eles estavam por lá. E Angélica dúvidava frequentemente que eles realmente não estavam mesmo lá.

Serem espiões do ministério Petrova requeria absoluta habilidades de muitos tipos de magia que Angélica mal conseguia pensar nos muitos tipos de poderosas magias herdadas apenas para poucos bruxos que os tornavam tão poderosos aponto de serem escolhidos para fazerem parte de altos escalões de espionagem dentro e fora do ministério.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02Onde histórias criam vida. Descubra agora