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— ANGÉLICA —
A coceira parou pouco tempo depois que Daphne passou uma pomada própria pra coceira pelo meu corpo. A pomada dela foi essencial para parar a minha tortura, agora nem parece que eu estava quase morrendo por conta dela.
No final das contas, foi um bom banho e minhas amigas que me salvaram de um dia repleto de dor corporal.
Desde que entraram no meu quarto, Daphne só saiu para buscar a pomada, e Pansy apenas para avisar aos meninos que agora eu estava bem. Mas em nenhum momento eu fiquei sozinha.
Chegamos a falar de Cedrico. Elas disseram a mesma coisa que o Draco disse, mas a nova informação adicionada era de que o enterro já seria hoje a tarde, na cidade de Cedrico.
Ainda é onze horas e eu não me decidir se quero ou não ir para o enterro. O sonho que tive de que ele ainda estava vivo era surreal demais para eu aceitar esse nova realidade.
Só existe uma maneira de eu acreditar se foi tudo um sonho, ou se isso oque está acontecendo agora, é um pesadelo. Acontece que tudo parece tão real quanto foi no sonho.
E a Pedra da Fênix é a minha única resposta para todas as minhas perguntas.
— Juro que eu não sabia que você se preocupava tanto assim com ele. — Daphne indaga deitada ao meu lado direito.
Nós três estamos deitadas no chão do meu quarto e olhando pro teto de madeira.
Aparentemente Theodore já estava jogando mais um de seus charmes para as meninas de Beauxbatons.
— Eu me importo. Eu não iria conseguir me perdoar se acontecesse alguma coisa com ele e eu não estivesse ao lado dele pra dizer: Eu te avisei, otário.
Theodore estava afim de uma garota de Beauxbatons, ele só não sabia que ela já estava de caso com um garoto de Durmstrang, um garoto bem mais alto e mais musculoso do que o Theodore. Pansy chegou nos dois antes do garoto e conseguiu evitar o pior para o lado de Theodore.
— E Theo deu em cima dela na cara dura mesmo? — pergunto já sabendo que não ficaria surpresa se isso acontecer-se.
— No início sim, mas ela não deu muita moral, então ele pediu pro Blásio dar uma forcinha, e teria dado bastante mal pelo pequeno detalhe de que Blásio esqueceu de avisar que a garota já tinha um ficante. Theodore agora estaria em uma cadeira de rodas se não fosse por mim. E o maluco ainda nem quis acreditar em mim no início, disse que eu estava com ciúmes. Maluco safado.
— Devia ter deixado ele ir pra cadeiras de rodas, quem sabe ele aprenderia ter consciência verdadeira. — Daphne completa.
— Ele é um safado... quero nem ver quando nós estivermos no sétimo ano. Aí sim ele vai meter o... — fecho a matraca imediatamente.