39| A nova professora temporária de Dcat

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— ANGÉLICA —

A chave pra ser um Niruha de sucesso é aquilo que abrimos mão: dormir, amigos, uma vida normal. Nós sacrificamos tudo por um momento espetacular: aquele momento quando você pode legalmente se denominar um ministro. Há dias que fazem esses sacrifícios valerem a pena. Mas há dias em que tudo parece um sacrifício. E então há os sacrifícios que você sequer consegue entender porque os faz.

— Por que não posso entrar lá?

— Porque é proibido! — disse a madame Pince arrogantemente. Sinto vontade de dar um soco no seu nariz assim que ela passa por mim.

— Mas porque é proibido?! Eu só quero um livro, e ele nem tem nada de perigoso, pois é só um livro!

— Livros que contém referências de como ressucitar os mortos é mantido como sigilio de proibições de magia negra, e alunos portanto não devem ter acessos à esse tipo de assunto. Então ele é proibido! Não insista, você não tem permissão para entrar na seção reservada sem a autorização do diretor! — suspiro e faço careta com as sobrancelhas para a velha coruja, Pince no mesmo instante me encara, em seguida fecha seu livro com muita força. Pisco meus olhos imediatamente.

— Que foi? Não disse nada.

— Só porque você é da realeza não significa que tem mais poder do que qualquer outro aluno aqui. Em Hogwarts é diferente, todos são iguais.

— Idaí? Não falei nada. — viro a cara emburrada. Encaro os livros flutuantes que vagavam pelo ar à procura de seus lugares nas estantes. — Se eu conseguir a autorização do diretor... poderei entrar na seção? — olho pra bibliotecária, a mesma retira seus óculos e o coloca sobre a sua cabeça.

— Mas é claro. Mas apenas com a autorização dele, de ninguém mais. — disse ela e fez um sinal com a mão me enxotando.

— Eu voltarei. — aviso me preparando para sair da biblioteca.

— E eu estarei aqui esperando... se você conseguir, é claro. — revidou ela com tom de deboche. Resmungo e saio da biblioteca.

Ao passar pelas portas da biblioteca faço um gesto com a minha mão - a levanto para o alto e a fecho em punho - e sinto um baque atrás de mim, oque me alertava de que eu conseguir fazer com que as portas se fechassem com força sem que eu mesma precisasse fazer isso sem a ajuda de uma varinha.

Sinto surpresa ao mesmo tempo que sinto orgulho por ter feito algo assim, pois foi a primeira vez que fiz isso, e que deu certo. Acho que a raiva do momento ajudou nisso.

Dou vinte e dois passos pelo corredor habituado por poucas pessoas, e ouço meu nome ser chamado. Olho em volta à procura de quem estava me chamando, no entanto não encontrei ninguém me encarando.

— Aqui, garota, na parede. — olho para a direita e vejo um velho dentro de um quadro. — Dumbledore lhe convoca para seu escritório.

— Por que?

— Eu não sei e nem quero saber! — responde grosseiramente. Sinto vontade de xingá-lo. Odeio pessoas grosseiras. — A senha é: Pudim. — faço careta ao ouvir isso.

— Que senha brega.

— Concordo, as pessoas de hoje em dia andam sem criatividade para nomes.

— Concordo. — falo e vou em direção ao escritório de Dumbledore.

Quando cheguei do lado de fora da sala de Dumbledore, me preparei para bater na mesma, entretanto antes que meu punho pudesse tocar na porta grande de madeira, a mesma se abre e vejo o professor Moody. Ele estava pálido, talvez um pouco verde? Parece desidratado, e cheio de olheiras.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02Onde histórias criam vida. Descubra agora