23| Como não notei antes?

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— ANGÉLICA —

Eu estive muito orgulhosa do Cedrico depois do baile quando ele deliberadamente ajudou o Harry.

Além de um gesto de gratidão, era também uma prova do caráter do meu namorado. Ele teve por si próprio a consciência de que devia isso ao menino e também de que não tinha de se preocupar com o rapaz romanticamente.

Como se eu fosse deixar o Cedrico pelo Harry!

O garoto pra mim é como se fosse meu irmão mais novo, mesmo sendo algumas semanas mais velho.  Eu não pude estar na passagem das varinhas, mas Cedrico me garantiu que isso me poupou o estresse de estar no mesmo lugar que Rita Skeeter.

Minha opinião sobre a mulher? Vaca!

Eu não gostava dela desde que eu me entenda por gente, e sobre a publicação do primeiro artigo sobre o Torneio Tribruxo. Cedrico nem sequer fora mencionado e ela praticamente tornou a matéria uma verdadeira dissertação sobre Harry Potter. Nada contra, mas não é justo que ele fique com toda a glória quando nem mesmo colocou seu nome no cálice e sua participação ainda é irregular.

Eu não era a única que havia ficado chateada com aquilo.

O pai do Cedrico, meu querido sogro, Amos, não ficou nada satisfeito, embora sua atitude de culpar exclusivamente o Harry não seja das mais justas.

Ficar famoso pela morte dos pais não é legal, ok?!

— SrtªPetrova? — a voz fria do professor Snape me chamou.

Eu me voltei para ele com uma dúvida nos olhos.

Será que eu estou encrencada?

Fora me agarrar com o Cedrico por aí, eu não me lembrava de nenhuma outra infração.

— Senhor?

— Venha comigo, e quanto a vocês. — ele olhou para minhas amigas que observavam a cena incomum com curiosidade e medo. — Direto para os dormitórios, e nada de ficarem acordadas.

Eu o segui sem ter idéia do por que de estar ali, mas quem sou eu para desobedecer ao diretor da minha casa? Surpreendentemente ele me levou para o escritório do padrinho, Dumbledore, onde uma menina de aproximadamente oito ou nove anos esperava de pernas cruzadas e postura de dama.

Ela tinha os cabelos loiros platinados como uma cascata prateada e que eu me lembre bem, era a irmã mais nova da Fleur.

Madame Maxime e Karkaroff também estavam lá.

Ele me olhou com desdém, odeio esse cara. Dentes de urina. Juro que os dentes dele tem cor de xixi.

— Bem vinda, SrtªPetrova. Estamos apenas esperando nossos outros convidados para começarmos. — o diretor sorriu para mim de modo amigável e eu relaxei.

Não estava encrencada afinal.

Tão logo Hermione e Rony que entraram no lugar parecendo confusos e sendo conduzidos de perto pela professora McGonagall.

— Boa noite. — começou Dumbledore. — Sinto muito pela intromissão Sr's, mas espero que entendam que serão partes fundamentais da Segunda Tarefa.

— Eu não entendi professor. — Hermione questionou com a testa franzida.

Se a garota sabe-tudo de Hogwarts, não entendeu imagine eu?

Tô boiando.

— Bom, SrtªGranger, você o Sr. Weasley, a Srtª Petrova e a Srtª Delacour, aqui. — ele apontou para a menininha que encarava tudo com curiosidade mal disfarçada. Seu nome era Gabrielle. — São a personificação daquilo que mais fará falta a nossos campeões. Como vocês já devem saber, mas mesmo assim irei explicar, a segunda tarefa consiste em uma busca no Lago Negro e vocês são aquilo que os campões devem resgatar.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02Onde histórias criam vida. Descubra agora