08|O torneio tribruxo

4K 313 141
                                    

— ANGÉLICA —

Após pegar as carruagens, Angélica e os amigos passaram pelos portões, ladeados por estátuas de javalis alados, e as carruagens subiram o imponente caminho oscilando perigosamente sob uma chuva que parecia estar virando tromba-d'água.

Curvando-se para a janela, Angélica pôde ver Hogwarts se aproximando, suas numerosas janelas borradas e iluminadas por trás da cortina de chuva.

Os relâmpagos riscaram o céu no momento em que a carruagem parou diante das enormes portas de entrada de carvalho, a que se chegava por um lance de degraus de pedra

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Os relâmpagos riscaram o céu no momento em que a carruagem parou diante das enormes portas de entrada de carvalho, a que se chegava por um lance de degraus de pedra. As pessoas que tinham tomado as carruagens anteriores já subiam correndo os degraus para entrar no castelo; Angélica, Theodore, Pansy, Daphne e Blás, saltaram da carruagem e correram escada acima, também, só erguendo a cabeça quando já estavam seguros, no cavernoso saguão de entrada iluminado por archotes, com sua magnífica escadaria de mármore.

— Carácoles, — exclamou Theo, sacudindo a cabeça e espalhando água para todos os lados. —  se isso continuar assim, o lago vai transbordar! Estou todo molhado, ARRE!

Um grande balão vermelho e cheio de água caíra do teto na cabeça de Theo e estourara.

Encharcado e resmungando, Theo cambaleou para o lado e esbarrou em Blás na hora em que uma segunda bomba de água caiu - errando Angélica por um triz, ela estourou aos pés de Daphne, espirrando água gelada por cima dos tênis e das meias da garota.

As pessoas em volta soltaram gritinhos e começaram a se empurrar procurando sair da linha de tiro - Angélica olhou para o alto e viu, flutuando seis metros acima, Pirraça, o poltergeist, um homenzinho de chapéu em forma de sino e gravata-borboleta cor de laranja, o rosto largo e malicioso contorcendo-se de concentração para tornar a fazer mira.

— Bom, vamos andando, então. — disse McGonagall, assim que deu um jeito no Pirraça, o ameaçando dizendo que iria chamar o diretor, ele logo se retirou. —  Para o Salão Principal, vamos. — falou a professora em tom eficiente para os alunos molhados.

Angélica, Daphne e Theo, escorregaram pelo saguão de entrada e pelas portas de folhas duplas à direita, Daphne, furiosa, resmungando entre dentes ao afastar os cabelos, que escorriam água, para longe do rosto.

O Salão Principal tinha o aspecto esplêndido de sempre, decorado para a festa de abertura do ano letivo. Pratos e taças de ouro refulgiam à luz de centenas e centenas de velas que flutuavam no ar sobre as mesas. As quatro mesas longas das Casas estavam cheias de alunos que falavam sem parar; no fundo do salão, os professores e outros funcionários sentavam-se a uma quinta mesa, de frente para os estudantes. Estava muito mais quente ali. Os cinco passaram pela mesa dos alunos da Grifinória, Corvinal e Lufa-Lufa, e se sentaram com os colegas da Sonserina no extremo do salão, ao lado de Barão Sangrento , o fantasma de sua Casa.

— Boa noite. — cumprimentou os garotos com uma gargalhada.

— Para quem? — perguntou Blás, descalçando os tênis e despejando a água que se acumulara dentro.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02Onde histórias criam vida. Descubra agora