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Os Comensais da morte que vinham atrás o imitaram; um por um, eles se aproximaram de joelhos para beijar as vestes de Voldemort para depois recuar e se levantar, formando um círculo silencioso em torno do túmulo de Tom Riddle, Angel, Harry, Voldemort e o monte de vestes que soluçava e sacudia, que era Rabicho.
Mas eles deixaram espaços vazios no círculo, como se esperassem mais gente.
Voldemort, porém, não parecia esperar mais ninguém.
Olhou os rostos encapuzados ao seu redor e, embora não houvesse vento, um rumorejo pareceu percorrer o círculo como se perpassasse por ele um arrepio.
_Bem-vindos, Comensais da Morte._ disse Voldemort em voz baixa._Treze anos... treze anos desde que nos encontramos pela última vez. Contudo, vocês atendem ao meu chamado como se fosse ontem... então continuamos unidos sob a Marca Negra! Ou será que não?_ele retomou sua expressão ameaçadora e farejou, dilatando as narinas em forma de fenda._Sinto cheiro de culpa._disse ele._Há um fedor de culpa no ar._um segundo surto de arrepios percorreu o círculo, como se cada membro tivesse o desejo, mas não a coragem, de se afastar dali._Vejo todos vocês, inteiros e saudáveis, com os seus poderes intactos, tão desenvoltos! e me pergunto... por que esse bando de bruxos nunca foi socorrer seu amo, a quem jurou lealdade eterna?
Ninguém falou.
Ninguém se mexeu exceto Rabicho, que continuava no chão, chorando, o braço ensanguentado.
_É um desapontamento para mim... confesso que estou desapontado..._um dos bruxos se atirou subitamente à frente, rompendo o círculo.
Tremendo da cabeça aos pés, prostrou-se aos pés de Voldemort.
_Meu amo!_exclamou._Meu amo, me perdoe! Nos perdoe a todos!_Voldemort começou a rir.
Voldemort ergueu a varinha.
_Crucio!
O Comensal da Morte torturado se estatelou no chão, arfando.
_Levante-se, Avery._disse Voldemort baixinho._Ponha-se de pé. Você está me pedindo perdão? Eu não perdoo. Eu não esqueço. Treze longos anos...
Angel rolou os olhos pelo drama de Voldemort, achava aquilo insignificante.
Voltou a olhar para o corpo caído e já frio de Cedrico, olhando para ele naquele estado, ela se achava uma total inútil, não pôde protegê-lo, não pôde desviar a rota do futuro que lhe aguardava desde que conheceu, Cedrico Diggory...
O único sentimento que ela podia captar naquele momento era o vazio...
O completo vazio de um buraco gigantesco e grande.
Seu namorado que ela sonhava ter um futuro estava crucialmente: Morto.
O cara que ela causou a queda na guerra Bruxa, era na verdade seu: Avô.
Sua mãe escondeu por toda a sua vida, que ela era filha de Voldemort - um dos mais temidos Bruxos de toda a história - durante toda a sua vida.
Rabicho acabou de mutilar seu próprio braço, para o seu próprio benefício de sua insignificante vida.
Comensais da Morte, agora a cercavam por toda a parte.
Ainda concentrada no corpo gélido de Cedrico, Angel não havia percebido, que uma fumaça pequena e escura na forma de uma linha etária, circulava à sua volta, mais especificamente, em seus braços amarrados.
Dados momentos, a cicatriz em forma de raio no ombro de Angel, começou a arder severamente, mas de alguma forma, a linha etária negra, parecia a proteger de sentir a dor agonizante, que Harry estava sentindo naquele momento em que foi tocado por Voldemort.
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𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02
Любовные романыPUREZA||❝Nᴇᴍ ᴛᴏᴅᴏs ᴏs ᴘᴜʀᴏs sᴀɴɢᴜᴇs sᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍᴇɴsᴀɪs ᴅᴀ ᴍᴏʀᴛᴇ.❞ Dᴇsᴅᴇ ᴏ ᴅɪᴀ ᴅᴏ sᴇᴜ ɴᴀsᴄɪᴍᴇɴᴛᴏ, Aɴɢᴇ́ʟɪᴄᴀ ғᴏɪ ғᴇɪᴛᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴀ ғᴀᴍᴀ, ᴇ ᴇssᴀ ғᴀᴍᴀ ғᴏɪ sᴇ ɪɴᴛᴇɴsɪғɪᴄᴀɴᴅᴏ ᴀᴛᴇ́ ᴍᴇsᴍᴏ ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴇʟᴀ ᴄʜᴇɢᴏᴜ ᴀ Hᴏɢᴡᴀʀᴛᴇs. Dᴇᴘᴏɪs ᴅᴏs ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴅᴏ ᴀɴᴏ ᴘᴀssᴀᴅᴏ, Aɴɢᴇ...
