— ANGÉLICA —
As semanas seguintes passaram com uma rapidez inigualável.
Depois da discussão que tive com o Draco, novamente não nos falamos, quando nos encontrávamos ele desviava seu olhar para outro lugar como se soubesse que eu o observava, e sempre que eu ia falar com ele sobre o assunto de antes, ele fugia de mim.
As meninas perguntaram o do porque dele ter agido daquela forma comigo no salão comunal, eu apenas inventei que tinha haver com um trabalho de Poções que eu não havia o ajudado a fazer, elas não pareceram terem se convencido daquilo, afinal, Draco Malfoy era o gênio da nossa Era, ficava apenas atrás de Hermione, porém, elas decidiram não tocarem mais no assunto.
Cedrico e eu continuamos como sempre, porém, literalmente com mais romances.
Graças a ele eu fui muito bem em uma prova de Herbologia no qual eu não tinha o menor interesse, obrigada.
A nossa relação ia de vento em poupa e estávamos tão apaixonadamente bobos que em um momento do ápice da fofura tínhamos até escolhido o nome dos nossos primeiros dois filhos.
Brega, eu sei, mas foi legal.
Nós dois pensamos em um nome a qual queríamos que o nosso filho tivesse, e chegamos a conclusão que o nosso primeiro filho se chamaria, dependendo do sexo, Cristhian ou Aurora, e nosso segundo filho teria o nome de Catarina ou Alerrandro (Alex). Mas esses momentos de alegria estavam sendo dissipados pelo que estava acontecendo dentro de mim.
Eu sempre fui uma pessoa muito suscetível a sentir moções fortemente e isso estava me matando por dentro. A terceira Tarefa estava chegando em breve, e hoje mesmo Cedrico foi chamado juntamente com os outros campões para saber o que o último desafio reservava para eles. A curiosidade me corroía como traça corroí roupa. Eu não conseguia entender, a preocupação era comum para mim, pois o Torneio embora fosse bem arquitetado acarretava riscos.
Isso era certo, mas nos últimos dias um sentimento negro e uma sensação terrível se apossaram de mim. O meu mundo parecia ter estagnado à medida que o tempo corria. E um pressentimento macabro me dizia que em breve a minha felicidade teria fim, como se uma coisa do passado voltasse a acontecer. A ansiedade me dominava e bem no fundo do meu coração a preocupação estava devastando tudo. Eu tentava parecer bem e apresentável, tentando sorrir e me divertir com meus amigos nos raros momentos em que não estava com Cedrico, mas meu estado era lastimável.
Minha mãe e minha avó haviam me mandado uma carta já a alguns dias, dizendo que se eu estivesse mesmo gostando de Cedrico, eu deveria dar uma chance a mim mesma e voltar a ser feliz, como era antes do meu pai morrer. Minha mãe também dizia que eu teria uma grande surpresa nesses dias, isso me deixou um pouco mais entusiasmada.
Cedrico era um bom namorado e fazia de tudo para me acalmar. Eu nunca duvidaria da capacidade dele, mas isso não significa que eu estava tranquila com o que vinha pela frente. As primeiras Tarefas foram brutais e a tendência era apenas piorar, mas o que fazer se não torcer para que meu amor ficasse bem?
Calma Bulgárianinha, tudo vai ficar legal.
Seu namorado é maravilhoso e muito forte.
Até meu subconsciente que normalmente não concordava comigo sabia da gravidade daquilo e se eu deixasse aquele sentimento ruim me consumir, só restaria uma sombra do que eu realmente era. Seguindo o conselho do meu namorado e tentando desesperadamente levar meus pensamentos para um lugar feliz eu passei a recitar novamente uma parte do velho mantra da família:
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𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02
RomancePUREZA||❝Nᴇᴍ ᴛᴏᴅᴏs ᴏs ᴘᴜʀᴏs sᴀɴɢᴜᴇs sᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍᴇɴsᴀɪs ᴅᴀ ᴍᴏʀᴛᴇ.❞ Dᴇsᴅᴇ ᴏ ᴅɪᴀ ᴅᴏ sᴇᴜ ɴᴀsᴄɪᴍᴇɴᴛᴏ, Aɴɢᴇ́ʟɪᴄᴀ ғᴏɪ ғᴇɪᴛᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴀ ғᴀᴍᴀ, ᴇ ᴇssᴀ ғᴀᴍᴀ ғᴏɪ sᴇ ɪɴᴛᴇɴsɪғɪᴄᴀɴᴅᴏ ᴀᴛᴇ́ ᴍᴇsᴍᴏ ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴇʟᴀ ᴄʜᴇɢᴏᴜ ᴀ Hᴏɢᴡᴀʀᴛᴇs. Dᴇᴘᴏɪs ᴅᴏs ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴅᴏ ᴀɴᴏ ᴘᴀssᴀᴅᴏ, Aɴɢᴇ...
