05| A marca negra

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- AUTORA -

- Vitor deve estar arrasado. - comentou Isabel para Angélica, quando juntas desciam lentamente, as escadas forradas com carpete púrpura.

- Acha que deveríamos ir vê-lo? - perguntou Angélica preocupada.

- Acho melhor não, você sabe que quando ele não consegui algo...

- Fica extremamente furioso. - completou Angel. - E onde diabos está Draco Malfoy?

- Mal saímos do estádio e você já está a procura do seu amante? - apontou Isabel segurando o braço de Angélica, a mesma olha rapidamente assustada pra ela. - ou devemos apontar como futuro marido?

- Do que diabos está falando? Que amante ou futuro marido o que?! Eu só quero pagar o que lhe devo e pronto. - contou ela indignada enquanto tirava o seu braço do de Isabel. Angélica andou à frente enquanto suas bochechas coravam e Isabel sorria maliciosa.

- Bem, isso até que não é impossível de acontecer, sabe? Acho que posso ter captado uma espécie de trisal alí no jogo. - provocou Isabel sonsamente enquanto erguia as duas sobrancelhas.

- Ah, não mesmo! Que diabos de trisal o quê? Isso está totalmente fora de cogitação! - argumentou Angélica balançando a cabeça negativamente.

Ao ver Draco de costas pra ela quando a mesma desceu todos os degraus da escada, Angélica apressou-se em andar mais rápido quando lembrou-se do que Isabel havia dito, assim a mesma passou despercebida pelo garoto.

Isabel segurou a vontade de rir quando viu a amiga fazer o movimento, Angélica estava claramente pensando em levar oque ela disse a sério.

Isabel apressou mais os passos afim de encostar o seu ombro no de Angélica e dar uma leve empurrada nele, Angélica não olhou pra ela, apenas revidou no mesmo ato.

- Okay, talvez ele não seja o seu amante, mais e quanto a futuro marido? Ele é bonito. Não perco as esperanças. - riu ela dando outra empurrada no ombro de Angélica, outra vez Angélica revidou, dessa vez com mais um pouco de força oque fez com que Isabel acabar-se batendo a testa contra uma frigideira que um ambulante segurava na mão. - Au! - resmunga ela e esfrega a mão na testa por conta da breve dor. Angélica sorriu. - Se você não casar com ele eu caso. Esteja avisada, Angélica Petrova. - Angélica apenas deu de ombros e fez uma cara de deboche que passou despercebido por Isabel, já que ela ainda estava atrás da mais velha.

Logo, elas foram engolfadas pela multidão que saía do estádio e regressava aos acampamentos.

O ar da noite trazia aos seus ouvidos cantorias desafinadas quando retornavam o caminho iluminado por lanternas, os Leprechauns continuavam a sobrevoar a área em alta velocidade, rindo, tagarelando, sacudindo as lanternas.

Quando as garotas chegaram finalmente às barracas, ninguém estava com vontade de dormir e dado o nível da barulheira, Angélica convidou Isabel, para dormir em sua barraca naquela noite.

O Sr.Petrova concordou que podiam tomar, juntos, uma última xícara de chocolate, antes de se deitar.

Logo estavam discutindo prazerosamente a partida; o Sr.Petrova se deixou envolver por Isabel em uma polêmica sobre jogo bruto, e somente quando Angélica caiu no sono em cima da mesinha e derramou chocolate quente pelo chão que, seu avô deu um basta nas retrospectivas verbais e insistiu que todos fossem se deitar.

Angélica e Isabel foram para seus quartos, vestiram os pijamas e subiram nas camas - o qual Marlene conjurou no quarto de Angélica.

Do outro lado do acampamento, elas ainda ouviam muita cantoria e uma batida que ecoava estranhamente.

𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02Onde histórias criam vida. Descubra agora