— AUTORIA —
Angélica se afastou da mãe, e passou por Draco, assim caminhando pela direção que o mesmo havia chegado.
Draco olhou para Marlene e ficou alguns segundos parado sem saber oque havia exatamente acontecido alí; O lorde das trevas era o avô de Angélica? O homem acusado injustamente de assassinato e traição era o seu pai, ou seja: Ela já sabia que Sirius Black era o pai biológico dela?
— Ah, caramba... — murmurou Draco baixo ao se lembrar de um momento que teve com Blásio no começo do ano em relação a família de Angélica.
— Ei, doninha, você tem drogas? Ou maconha? — a voz repentina de Marlene tirou Draco de seus devaneios.
— Drogas? Porque eu teria drogas ou maconha? — o garoto arqueou uma das sombrancelhas, Marlene levou a sua mão até a testa ao se lembrar com quem estava falando, aquele era filho do Lúcius, ou seja, uma miniatura de Lúcius Malfoy, não de Tarquínios. — Acabou de me chamar de doninha?
— É, porque você teria... Desculpa, só te confundir por um momento com alguém. — sorriu ela gentil. — Você poderia ir atrás da Angélica? Ela pode ser imprevisível quando descobre algo que não queria, bom, por acidente se isso esclarece mais as coisas. — disse olhando para um ponto incerto no teto.
— Ah, claro. É... estou indo agora mesmo. — afirmou ele, e novamente Marlene sorriu para o garoto, Draco acenou com a cabeça e então seguiu pelo caminho que Angélica havia saído.
Marlene olhou para trás ao se sentir ser observada, essa sensação já lhe dominava desde que se encontrou com Angélica alí e teve a discussão com a mesma. O corredor estava vazio, mesmo assim Marlene caminhou até a cruzada que alí havia - queria ter certeza se estava certa ou errada sobre sua intuição.
Um barulho de vulto fora escutado por ela vindo de um dos corredores, quando Marlene se apressou para flagrar o suposto espião, o corredor estava vazio, ela vasculhou com o olhar o pátio vazio da escola, mas não havia ninguém alí, seu olhar caiu então para o banco ao lado do pátio, havia um gato preto de borracha alí em cima.
— Como eu imaginava, meus intuitos estão se enfraquecendo. — disse a mulher para si mesma.
Marlene então se afastou e deixou de lado o sentimento de estar sendo observada, acreditava que suas habilidades com intuição já não era mais a mesma depois de descobrir que estava gravida novamente. Mas mal sabia Marlene que suas intuições estavam mais certas e afiadas do que nunca. O gato de borracha se transformou em uma sombra de uma pessoa, pessoa essa que essa noite ouviu oque não deveria ter ouvido, e que estava planejando fazer oque não deveria ser feito.
(...)
— Oh, espero que algum dia eu consiga sair daqui. Mesmo que demore a noite toda ou cem anos. Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto. Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo.
Draco não seguia Angélica por causa do pedido de Marlene, ele seguia ela porque ele queria, ele iria fazer aquilo de qualquer forma, mas quando Marlene o pediu para fazer aquilo, ele ainda estava processando tudo oque havia escutado - inclusive a pergunta das drogas e maconha.
— Não é adorável, completamente sozinha? Coração feito de vidro, minha mente de pedra. Rasgue-me em pedaços, pele e osso. Olá, bem-vindo ao lar.
Marlene o havia dito que Angélica era imprevisível quando descobria algo por acidente, mas até aquele momento a garota não estava sendo imprevisível. A menos que cantar fosse a coisa"imprevisível" que Marlene falou, pois era isso o que Angélica fazia naquele momento enquanto andava, ela cantava.
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𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋 | 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 •02
RomancePUREZA||❝Nᴇᴍ ᴛᴏᴅᴏs ᴏs ᴘᴜʀᴏs sᴀɴɢᴜᴇs sᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍᴇɴsᴀɪs ᴅᴀ ᴍᴏʀᴛᴇ.❞ Dᴇsᴅᴇ ᴏ ᴅɪᴀ ᴅᴏ sᴇᴜ ɴᴀsᴄɪᴍᴇɴᴛᴏ, Aɴɢᴇ́ʟɪᴄᴀ ғᴏɪ ғᴇɪᴛᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴀ ғᴀᴍᴀ, ᴇ ᴇssᴀ ғᴀᴍᴀ ғᴏɪ sᴇ ɪɴᴛᴇɴsɪғɪᴄᴀɴᴅᴏ ᴀᴛᴇ́ ᴍᴇsᴍᴏ ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴇʟᴀ ᴄʜᴇɢᴏᴜ ᴀ Hᴏɢᴡᴀʀᴛᴇs. Dᴇᴘᴏɪs ᴅᴏs ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴅᴏ ᴀɴᴏ ᴘᴀssᴀᴅᴏ, Aɴɢᴇ...
