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Harry, que até então estava sorrindo com a escolha do Cedrico, estava com um semblante horrorizado e confuso. Todos ali cochichavam, confusos demais para entender o que estava acontecendo. Ele seguiu até onde os outros campeões estavam, com muita vergonha, mas seguiu.

— Mas isso não faz sentido nenhum!— Rony sussurra.

Dumbledore libera os alunos e todos saem extremamente confusos. Ayla estava a caminho da comunal da grifinoria quando sentiu seu pulso sendo agarrado por alguém.

— Sua sala comunal não é por aí.— Draco dá um sorriso de canto, dessa vez estava sozinho, sem Crabbe e Goyle atrás dele.

— Por que você tá tão obcecado por mim em? Não tem nada mais importante pra fazer não?

Draco dá uma risada debochada e puxa a lufana para mais perto de si.

— Então agora te pegar no flagra é ser obcecado? Quem diria que o seu senso de justiça só não se aplica a você.

— Diga logo o que quer, Malfoy.— Ayla tenta soltar seu pulso, mas Draco a puxa para mais perto ainda, os olhos verdes logo encontraram com os do garoto.

— Seria uma pena se eu denunciasse que você está cabulando aula para a professora Sprout, não seria?— Ele sussurra com o sorriso debochado ainda no rosto. Para surpresa dele, Ayla colocou o mesmo sorriso que ele em seu rosto.

— E seria uma pena se eu te denunciasse ao Dumbledore, não é? A Sonserina anda tão mal na liderança da taça das casas.— Ela sussurra também, olhando diretamente para os olhos de Draco, que se ascenderam em excitação pelo desafio proposto.

— Com licença.— George aparece com um olhar ameaçador direcionado a Draco.— Ayla, a Ginny tá te chamando lá na comunal.

— Eu já estava indo para lá, obrigada por me avisar George.— Ayla sorri e se solta de Draco, que mantinha seu olhar raivoso fixo em George.

— Vai indo na frente, te encontro daqui a pouco.— Ayla percebeu o clima de tensão e seguiu seu caminho até a torre da grifinoria, mas andando lentamente para conseguir ouvir o que os dois iriam conversar.

— Fica longe dela, cotonete ambulante.— George sussurra entre-dentes, os olhos ardendo em ciúmes, enquanto Draco dá a mesma risada debochada de sempre.

— Ou então o que? Vai me jogar confetes com seu irmão?— Draco se assusta quando George o agarra pela gola de sua blusa, havia se esquecido que o Weasley era o dobro de seu tamanho.

— Escuta aqui, acho melhor sair desse seu mundo ilusório onde você é o centro de tudo. A Ayla é uma das garotas mais populares dessa escola, pode ter todos que quiser, acha mesmo que ela vai querer ficar com um mimadinho feito você?

— E por acaso ela ficaria com você? Se enxerga palhaço, ela jamais ficaria com um fracassado que não leva nada a sério.— Foi a vez de George rir, uma risada grave e baixa.

— Vou só te dar uma amostra do que eu vou fazer contigo se eu souber que mexeu com ela.— George desfere um soco no estômago de Malfoy, que urra de dor.

George o joga novamente no chão, os olhos ainda ardendo em ciúmes e vai para perto de Ayla, que fingia estar conversando com sua coruja (que estava extremamente confusa de ter sido chamada por sua dona do nada), colocando o braço entorno dos ombros dela e olhando para Malfoy, como se fosse um aviso.

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Harry era motivo de piada e indignação na escola. Todos estavam revoltados acreditando que Harry tinha colocado o nome no cálice, todos achavam que ele queria se amostrar como sendo todo poderoso, parecia que não bastava a fama de ser o menino que sobreviveu.

Harry encontrou Ayla perto da toca de Hagrid. Para alegria dele, ela estava sozinha, então ele correu até ela com esperança dela não achar ele um idiota.

— Ayla!— Ela se vira para o grifano.— Que bom que te achei.

Os dois ficam em silêncio por um tempo, até que a esperança de Harry se esvai.

— Você também me acha um idiota e que coloquei meu nome no cálice, não é?

— Acho, mas vou deixar você se explicar.— O menino dá um sorriso, mas quando ia começar a falar, Ayla o cala.— Mas antes de você começar...— Ela pega um frasquinho com uma etiqueta e entrega a Harry.— Beba.

— Veritasserum? Onde achou isso? Não confia em mim?

— Roubei do Arsenal do Snape. Me deu um trabalhinho, mas no fim eu consegui.— Harry a olhava com frustrada expressão no rosto e a mesma suspira.— Harry, eu quero muito te defender, você é meu amigo. Só que... Eu preciso saber da verdade e apenas a verdade, então por favor, toma e começa a falar. Não precisa ser o frasco todo, só algumas gotas.

Harry suspira mas acaba cedendo, tomando duas gotas da poção e começando a se explicar. Conforme ele ia falando, Ayla ia se compadecendo, já que ele usou a poção e estava submetido a verdade.

— Ok, agora eu posso te defender sem peso na consciência.— Eles riem e Ayla abraça ele.— Veja pelo lado bom Harry, se você entrou, com certeza não é um covarde.— Harry a olhou sem rir.— Pegou mal né? Beleza, esquece o que eu disse.

Os dois riem de novo e seguem de volta pra castelo.

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Bom dia!

Fiz um cap bem curto aqui por falta de ideias, mas já coloquei a primeira briga entre George e Malfoy, o que acharam?

Votem e bjs ♥️

⊰  𝐿𝒶 𝓇𝑜𝓈𝒶  ⊱ Remus LupinOnde histórias criam vida. Descubra agora