12 - Quer saber? Foda-se (+18)

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ALERTA HOT**

HENRIQUE

Amora era quase como uma força da natureza. Vê-la daquela forma e não fazer nada parecia uma piada de mau gosto.

Observo a menina mulher jogar o roupão que cobria seu corpo no chão e uma ereção me alcança rapidamente. Por mais que seja errado, sei que não vou sossegar até tê-la, nem que fosse por apenas uma noite.

Seus olhos claros me fitam com malícia. A diferença de idade já não importava, tampouco quem eram seus pais. Ali, naquela sala, tinham dois adultos prestes a fazer o que seus corpos tanto queriam. E como queriam.

Me segurei enquanto pude. Tentei mais que tudo colocar minha amizade com Igor a frente de qualquer desejo, mas falhei miseravelmente. Por mais que seja difícil de admitir, sabia que era só questão de tempo.

Respiro fundo e tento acalmar os ânimos... Em vão. Não dava mais, eu não tinha mais a capacidade de segurar qualquer tipo de reação perto dela.

Estava encurralado pela mulher que tem sido motivo de meus pensamentos impuros nos últimos dias. Encaro seu corpo definido e ouço em silêncio o que tem a dizer.

- Só por essa noite, Henrique - se aproxima, envolve meu pescoço com os braços e fica há poucos milímetros do meu rosto.

Não era mais humanamente possível segurar o insaciável desejo de tocá-la. Respiro fundo e olho do fundo dos seus olhos.

- Quer saber? Foda-se - agarro sua nuca com a mão direita e uno nossos lábios fervorosamente.

A empurro contra parede e sinto cada centímetro de seu corpo colado ao meu. A realidade é que Amora e eu dávamos choque. Ela puxa minha cintura, o que une nossos desejos de forma lancinante. Precisava preencher seu corpo o quanto antes. Sentia como se fosse explodir de desejo.

Sua mão percorre minhas costas, provocando inúmeros arrepios. Sinto seus lábios descendo pelo meu pescoço, alcançando meu peitoral. Por mais que afirmasse que não tinha muita experiência, Amora parecia muito bem saber o que estava fazendo.

Puxo seu rosto em direção ao meu e beijo novamente aqueles lábios em formato coração. Era como se nossos toques fossem ensaiados! Eu e Amora combinávamos em cada detalhe de nossa pegação.

Antes que pudesse descer até meu pau, agarro suas pernas e cruzo em minha cintura, a levando em direção a lareira elétrica que tinha ali.

A garota cravou as unhas nas minhas costas e, vagarosamente a coloco no chão. Desço meu rosto por sua barriga, lhe causando arrepios com a língua.

Quando estava fazendo alguns movimentos com a língua em sua buceta, a garota agarra meu cabelo e suplica por algo além.

- Henrique, pelo amor de Deus, me fode! - gritou, o que conseguiu me excitar ainda mais.

Subo novamente em direção ao seu rosto e dou um beijo lento e quente, sentindo cada pelo de seu corpo arrepiar. Viro-a de lado e tiro o sutiã, expondo a fartura de seus peitos.

A sensação de tê-la ali, com o corpo a poucos centímetros do meu, era indescritível. Amora era quente como brasa.

Mudo o foco novamente para seu rosto ataco seus lábios. Eu realmente estava viciado naquele beijo.

Enquanto a beijava, alcancei sua parte íntima mais uma vez. Amora estava tão úmida que não me contive em penetrá-la com dois dedos e instigar seu clitóris. Sei que ela queria as estocadas, mas queria instigá-la até sentir a quentura do seu gozo na minha mão.

Fico um pouco desnorteado quando a garota começa a gemer meu nome. Por Deus, se eu pudesse gravar um áudio daquilo, sem dúvidas faria.

Afasto nossos lábios durante alguns segundos. Precisamos respirar. Ela me encara e passa a língua nos dentes. Aquele olhar é de matar qualquer um.

Um lapso de culpa alcança minha mente, mas logo é interrompido quando ela decide mudar nossas posições, me colocando por baixo e monta no meu colo.

- Pensei que era inexperiente - debocho, com um sorriso de lado.

- Deixe-me experimentar coisas novas. Tem preservativo aí?

- Em casa. Tenho em casa - passo as mãos no rosto. Sabia que se saísse dali, provavelmente não iria voltar. Pelo que conhecia de mim, o senso de realidade e culpa me atingiram como uma bala no peito.

- Eu tenho aqui - diz, esticando o corpo até uma bolsa que estava jogada no sofá - Tome! - Me entrega.

Amora não perdeu tempo quando percebeu que já havia colocado a proteção. Sentou sobre meu pau com tanta vontade que me arrancou alguns gemidos arranhados, daqueles que vem do nosso animal interior.

Admito que fui surpreendido. Tinha como expectativa fazê-la gozar primeiro, mas ela gostava de estar no controle. Amora me surpreendia cada vez mais.

A garota era muito apertada e isso me fazia ver estrelas enquanto começava a rebolar. Ela apoia os braços no chão e parecia fazer uma dança do ventre sobre o meu pau. Não era possível, além de ficar no controle, Amora queria me fazer gozar rápido.

Quando senti o ápice chegando, percebi que suas pernas começavam a se contrair. Acontece que aqueles movimentos a instigavam tanto quanto meus dedos anteriormente.

Gozamos juntos. Aquilo foi extremamente intenso. Deitamos no chão e encaramos o teto, lado a lado.

- Aguenta mais uma? - pergunta, ofegante.

- Sim, só preciso de um tempo.

Tento acariciar seus cabelos e ela trava minha mão. Não esperava esse tipo de atitude.

- Sem carinho, Henrique. Isso não se passa de sexo.

Arqueio a sobrancelha e deito novamente no chão, em silêncio. Ela tinha razão.

- Desculpe, é costume.

- Sem problemas - solta uma risada maliciosa.

- O que foi?

- Estou aqui imaginando... Qual será o gosto da sua porra? - sorri, maliciosamente - Estou louca para descobrir.

Ataco seus lábios novamente, sem pensar duas vezes. Precisava ter aquele corpo mais uma vez.

***

A noite foi tão intensa que simplesmente perdemos a noção do tempo. Quando me dei conta, o relógio do meu apartamento começou a apitar. Era a hora de ir à empresa, trabalhar.

Fodemos por todo o apartamento. Sofá, cozinha, quarto e banheiro. Era como se estivéssemos possuídos pelo desejo. Estávamos prestes a unir nossos corpos novamente quando dá a hora. Difícil seria fingir que aquilo não tinha acontecido.

- Chefinho, acho que vou me atrasar um pouco hoje - sorri de lado - tem algum problema?

Solto uma gargalhada sincera, abro a porta do banheiro e ando em direção a sala, atrás de minhas roupas.

- Isso nunca aconteceu, entendeu? - coloco a cueca.

- Entendi. Única e última vez, certo?

- Certo - sorrio e ando em sua direção. Precisava sentir aqueles lábios pela última vez.

Seria difícil fingir que aquele beijo não aconteceu. Para ser sincero, em mais de trinta anos, foi o que melhor se encaixou ao meu.

- Isso foi uma despedida? - pergunta, afastando nossos lábios.

Sorrio e me afasto.

- Não se atrase - abro a porta e volto ao meu apartamento.

Doce como Amora ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora