31 - Isso foi... Intenso (+18)

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AMORA

Eu o encaro, com um sorriso nervoso, sem acreditar naquele pedido.

— Você tem certeza disso? Não ficou confuso com a volta da masco... Daniele?

— Um pouco, mas isso não importa..., principalmente se levando em consideração de que você é minha maior certeza.

— Hum... — Saber que aquilo tinha mexido com ele me incomodava, e muito. Ajoelhei em sua frente e aproximei nossos rostos — Vamos dar tempo ao tempo — abaixo sua mão —, se você ficou confuso, é porque ele ainda mexe contigo. Por mais que te ame, preciso colocar meus pés no chão. Sei da história de vocês.

— Mas Amora, apesar de tudo, quem eu amo agora é você! — ele larga o arame no chão e envolve meu rosto com suas duas mãos.

— E eu também te amo! E é justamente por isso que temos que dar tempo ao tempo. Está certo que ela também está namorando, mas... — ele me interrompe.

— Ela está namorando?

— Viu como isso te atinge? — Fechei minhas feições, afastei meu rosto de suas mãos e levantei.

— Não me incomoda..., só é estranho. Mas como eu disse, a vida segue e sentimentos mudam — ele se levanta e puxa meu corpo contra o seu — e, porra, eu te amo! — Elioth beija minha boca com tanta vontade que chegou a me proporcionar um forte arrepio por todo o corpo.

O empurro em direção a parede e demonstro como meu desejo por ele é recíproco. Passo a mão por suas costas, sentindo a quentura de seu corpo e puxo a camisa, expondo seu corporal malhado. Elioth era como uma obra de artes viva.

Continuamos nos beijando como se o mundo fosse acabar. Nossas línguas se envolviam em um movimento sincronizado, o que tornava tudo mais gostoso. Ele me pega no colo e me joga cuidadosamente contra o sofá.

Enquanto procurava o preservativo dentro do bolso de sua calça jeans clara, faço questão de tirar a camisola rendada como em um show de streep tease, o deixando um tanto quando desnorteado. Assim que encontra, o rapaz se joga contra o meu corpo e volta a me beijar, como nos tocássemos a tempo.

Depois de alguns minutos de um beijo intenso e profundo, ele arranca a calça, coloca o preservativo, joga minha calcinha para o lado e começa a estocar com calma, para que nossos corpos encontrassem um ritmo em comum.

Foi então que senti um prazer incontrolável com seus movimentos circulares. Ele percebeu como meu corpo reagia a suas investidas, então intensificou, fazendo com que gozássemos juntos.

Nosso sexo combinava e nos entendíamos muito bem quando se tratava dessa área. Ele não era tão foguento quanto eu, mas é algo que pode ser relevado, afinal, relacionamentos são assim: às vezes temos que abrir mão de algumas coisas para o conforto do outro. De qualquer forma, não tenho do que reclamar.

Assim que sai de cima de mim, Eli tira a camisinha, dá um nó e me encara.

— Isso foi...

— Intenso — completo.

— Muito.

— E gostoso — vou engatinhando em sua direção — muito gostoso — beijo seus lábios. Como resposta, Elioth sorri, me pega no colo e amarra meu corpo ao seu.

— Larga de ser foguenta, minha quase noiva — dá uma risada sincera — vamos tomar banho — vai andando comigo em direção ao banheiro.

Com nosso sexo, imaginei que conseguiria focar toda minha atenção em Elioth, mas errei. Enquanto tomávamos banho silenciosamente, um ao lado do outro, apenas conseguia pensar nas inúmeras vezes que me peguei chorando ao imaginar que poderia ter agido diferente com Henrique. Mesmo gozando, meu nível de estresse era altíssimo, afinal, eu não estava preparada para encarar aqueles sentimentos.

Doce como Amora ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora