72- Para de me fazer rir, senão vou mijar nas calças! (+18)

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ALERTA HOT ***

HENRIQUE

Estava extremamente orgulhoso de ver como Amora estava alcançando seus objetivos, e me deixava ainda mais feliz o fato de contribuir com isso. Sei que a ideia veio em um momento muito conturbado dentro de nosso casamento, mas nada não pudéssemos superar juntos.

O coquetel foi surpreendentemente agradável, e o brilho nos olhos de minha esposa era quase palpável. Mas uma coisa me incomodou a todo momento. Thomas Ivanov. Esse nome não me é estranho, principalmente o sobrenome.

Admito que o fato dele ter ficado a sós com Amora me incomodou. Não por ciúmes, mas sim preocupação. O meu sexto sentido gritava de uma forma surreal, mas acredito que seja porque nossa sociedade é uma merda, e é difícil acreditar que um homem se comporte como um ser humano normal trancado dentro de uma sala junto a uma mulher.

De qualquer forma, ao que tudo indica, teria que lidar bastante com a presença do tal Ivanov em nossas vidas, pois Amora estava mais do que empolgada em assumir seu caso.

Era engraçado o fato dela não se importar de envolver sequestro e agressão à mulher, sua sede era pela vitória, e desde que tivessem fatos que comprovassem que o tal homem estava certo, ela estava dentro.

A noite foi longa, mas deixei de me importar com isso depois de alguns copos de conhaque. Nada como comemorar a vitória de alguém que amo com o cu entupido de cachaça. Deixei Amora se divertir ao lado de Mahmoud, Larissa e Janna, enquanto ficava observando a movimentação no local juntamente a Igor e Lázaro.

As coisas corriam muito bem, e apenas melhoraram quando, no final da noite, Daniele e Elioth chamaram nossa atenção, aflitos e ansiosos. Inicialmente fiquei nervoso com a atitude, mas, para a sorte de todos, a notícia era boa.

Um novo bebê à nossa grande família.

As coisas estavam calmas, e quando finalmente o evento chegou ao fim, fomos para casa, aproveitar o resto de nossa noite, já que Sabrina dormiria na casa dos avós. Amora percebe minha embriaguez, e como não dirige, resolveu chamar um uber. De qualquer forma, chegamos em casa em menos de dez minutos, o que foi ótimo, pois estava cheio de vontade de fazer xixi.

Assim que adentramos à sala, tropeço no tapete e caio no chão, de forma desengonçada. Minha esposa dá uma gargalhada, o que normalmente me deixaria puto, mas como o álcool tomava conta de minhas ações, apenas ri junto.

- Machucou? - pergunta, em meio a uma gargalhada estridente.

- Não - dou uma risada -, mas por favor, para de fazer rir, senão vou mijar nas calças!

É aí que ela se ajoelha ao meu lado e ri mais ainda. Meu Deus, não sei se odeio ou amo essa mulher.

***

Depois de um longo banho e uma boa faxina na sala, já que minha bexiga não aguentou tanta pressão, o efeito da bebida já não estava tão forte, o que foi ótimo, pois assim pude observar minha esposa mais feliz do que nunca, e teria certeza de que aquela imagem ficaria guardada em minha mente pelo resto da vida. Sim, eu amo demais essa mulher. Minha mulher.

Fico jogado à cama, apenas esperando Amora terminar seu banho. Estava tomado pela ansiedade, pois a desejava mais que tudo naquele momento. A porra de um espírito tarado tinha tomado conta de todo meu corpo, o que me fazia ansiar ainda mais sua presença.

Queria surpreendê-la, então botei minha cueca temática de bombeiro. Não sei por quê, mas Amora acha isso extremamente sexy, e quem sou eu para contradizer, certo? Separo alguns brinquedos, dentre eles, algemas, dois vibradores e géis comestíveis.

Doce como Amora ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora