Terminando seu café, Katelyn escutava atentamente tudo o que Elizangela dizia a respeita da adversa. Patrícia não era nada do que aparentava, apenas mais uma no qual deu sorte na vida ao se casa com um milionário e o piro ainda era saber o verdadeiro motivo pelo qual estava casada.
— O pai a vendeu?
— Ela se vendeu, o pai estava doente e não tinham dinheiro para os tratamentos então ela se ofereceu. – deu mais um cole em seu café. – Mas não deu muito certo, seu pai faleceu um ano depois e seu casamento só prosseguiu pois saberia que ela era a única herdeira dele, vamos concordar que ele não é tão jovem quantos os nossos maridos.
— Ela é uma cobra!
— É notável que não à sentimento entre eles, já até a ouvi dizer que não vê a hora dele partir para que possa tomar conta de tudo.
— Como pode uma mulher ser assim?
— Não poucas as que são casadas por amor, nunca reparou que as mulheres são muito mais jovens?
Era notável, muitas pareciam ser suas filhas, inclusive ela, Elizangela tinha muitos anos mais nova que Roberto, isso era fato.
— Foi ótimo passar a tarde com você. – ajeita as coisas. – mas preciso ir, tenho compromisso essa noite.
— Eu também tenho que ir. – olha as horas no relógio. – Meu marido já deve ter chegado em casa.
Pediram a conta e se organizaram para saírem da cafeteria. Katelyn se ofereceu para pagar a conta, mas no primeiro teste seu cartão deu como bloqueado, tentou fazer pagamento pelo celular e surgiu a mensagem alegando bloqueio na conta também. – Não acredito que o Christopher fez isso. – pensou.
— Eu pago, pode ficar tranquila.
Corou, havia sido o maio constrangimento, mas Christopher iria paga-la por tanto opressão, no mínimo deveria ter avisado.
Segui caminho para casa ainda cega de raiva. Havia lhe prometido todos os acessos as contas bancarias e os cartões para os bloquear em seguida? – O que ele tinha na cabeça? – Chegou a pensar que seria por conta de seus gastos excessivos, mas o que seria um valor tão pequeno comparado ao que ele ganhava no dia? Nada que ele não consiga com alguns dias.
Estacionou o carro na garagem e notou que o marido já estava em casa, gritou seu nome inúmeras vezes antes de de abrir o porta malas e pegar todas as sacolas, ele não responde. – Ele quer me provocar. – dizia para si mesma. Pegou toas as sacolas e entrou em casa deixando alguns itens caírem no chão, chutou a porta e o olhou de cabeça baixa no sofá.
— Que bom que chegou, querido. – sorri sarcasticamente jogando os outros itens no chão para cruzar o braço. – estava ansiosa para conversar contigo.
— Dulce, por favor. – sua voz soa baixa. – Agora não.
— Eu passei a maior vergonha na frente da Elizangela por sua causa, Christopher. – se aproxima ainda mais irritada. – Se não quisesse que eu usasse o seu dinheiro por que seu cartões comigo? Não era mais fácil ter falado?
— Podemos falar disso mais tarde?
Ele tentava ao máximo não olha-la, se afastava o quanto podia e cada vez mais sua voz perdia o tom. Sua estranheza era notável, mas não lhe deu um pingo de atenção, nada justificaria seu ato contra ela.
— VOCÊ VAI ME OUVIR AGORA! – joga sua bolsa contra a parede. – ACHA QUE TENHO CARA DE PALHAÇA, QUE VOCÊ PODE FICAR ZOMBANDO DA MINHA CARA ASSIM?
Gritou inúmeras grosseiras contra suas costas, o empurrava, puxava os cabelos e dava socos nas paredes, não o deixava sem se quer responder, sempre cortava.
— ESTOU FALANDO COM VOCÊ!
— MINHA TIA FALECEU!
Responde no mesmo tom assim que sente seu braço ser puxado contra ela, no instante toda a sua valentia se desfez a fúria se tornou pena. Tudo parou dentro da casa, nenhuma palavra mais foi trocada ou se quer se moveram, Christopher expos sua tristeza ao deixar as lágrimas caírem descontroladamente, sua ficha caiu no piro momento, de frente para a mulher no qual necessitava se manter forte e diante uma horrível discussão.
— Eu sinto muito. – o encara com uma poça de água se formando em seus olhos. – Me perdoa.
Deixou-se levar pela dor de ver o marido tão mal e o pior era saber que havia recebido a noticia e não estava ao seu lado.
— Eu fui correndo ao hospital achando que tinha sido algo com você ou o nosso filho, – seca uma das lagrimas. – Chegando lá recebi a noticia que tinha tia havia acabado de falecer, minha mãe está arrasada, Maite me atacou com palavras e eu não pude fazer nada a não ser sair feito um covarde e vir para a casa na esperança de esfriar a cabeça.
Se sentia covarde diante tudo isso, ele quem esteve do seu lado durante seus pires momento, sempre a apoiou e lhe deu forças para seguir, mesmo sem palavras ele tinha seus braços para protege-la e consola-la.
— Te liguei a tarde inteira pois no fundo eu só queria alguém para conversar, talvez até mesmo o seu silencio, eu só queria ter você comigo. – desabafa piorando mais seu caso.
Não sabia o que dizer, não havia palavras certas para esse momento.
— Não foi tão traumatizante como o seu caso, jamais será. – passa as mãos no rosto o secando. – Mas dói muito ver seus pais sofrerem por algo, sua irmã lhe atacar de tal maneira. – suspira negando com a cabeça. – Papai esteve lá para abraçar a minha mãe , Christian deixou tudo para ficar com a esposa e eu estive sozinho, sabe onde estava a minha esposa? – sorri sarcasticamente enquanto ela baixava a cabeça. – Nem eu sei. – da de ombros.
Cobre o rosto com as mãos e se pós a chorar, não imaginava o que ele havia passado, Christopher só desejava um abraço da pessoa que amava e ela estava o difamando de todas as maneiras por não ter atendido aos seus luxos uma única vez.
— Me deixe só, outra vez. – se retira indo em direção ao quarto.
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A Esposa do Senhor Uckermann
FanfictionChristopher Alexander Luís Cassilas Von Uckermann (Senhor Uckermann). 29 anos. Dono de três empresas, ótimo empresário, alvo das mulheres e da mídia, porém casado. katelyn sua esposa, vista pouquíssimas vezes. Misteriosa e discreta. Com apenas três...