Capítulo 13

295 37 6
                                    

Dulce virou-se de frente para seu marido e o abraçou calorosamente enquanto a água quente caia sobre o corpo de ambos, Christopher a receber de forma terna e carinhosa enquanto envolvia sua mãos na parte de trás de suas costas.

Feito uma raio de energia seu corpo arrepiou-se e estremeceu quando sentiu as mãos dele acariciar sua parte superior e descer até a inferior de suas costas, soltou um suspiro e mordeu levemente seu abdômen enquanto e soltava um gemido bem baixo quase num suspiro.

Encontrava-se necessitada de seu amor, desesperada pelo seu toque e carente de seus beijos, mesmo ele tendo feito amor somente com ela como se fosse Katelyn, era como se ainda fosse virgem e estava ardendo em desejo por ele, precisava dele com urgência como se fosse uma última opção para viver.

— Me perdoe por não ter a protegido. – Rompeu o silêncio dentro do boxe e a afastou milímetros de distância para admirar seus olhos.

— Não estrague o clima. – Colocou-se na ponta dos pés para beijá-lo.

Foi tudo muito rápido, ela já aprofundou o beijo no momento em que pulou em seu colo e ele a segurou com o corpo colado ao seu e suas pernas se enlaçaram na cintura do amado. O beijo era quente e intenso, de forma desesperada, feroz e selvagem. Ela sentiu suas costas baterem em algo duro e gelado enquanto o apertava mais contra seu corpo.

— É isso o que você quer? – Questiona quando sente os lábios dela descer para o seu pescoço iniciando uma nova carícia. – Tem certeza?

Ela concorda com a cabeça várias vezes e o encara.

— Me ame como Dulce, sua noiva e não como Katelyn, sua esposa.

Christopher permitiu que ela descesse de seu colo e saíram do Quarto.

Ela o desejava feito uma pessoa no deserto que necessitava de água, o calor queimava em seu corpo, sua intimidade ardia ao imaginar ele a amando como quem ela realmente era.

Quando cruzaram a porta, ele a pegou no colo e a deitou sobre a cama do hotel onde estavam. Mesmo molhada,com os cabelos encharcados, não se importaram e decidiram seguir com as carícias.

— Nunca conseguirei amar outra mulher como amo você. – Diz ao acariciar o rosto da amada. – Você sempre será a única com quem me importo.

— Cheguei a pensar que amava mais a Katelyn. – Arqueou as costas quando o sentiu seus lábios inchados, macios e quentes massagear seu pescoço.

— Katelyn era o exemplo de esposa, uma ótima companheira na qual achei que gostava, mas me deu uma enorme saudade da verdadeira pessoa por trás dela. Dulce é e sempre será o amor da minha vida, e seria a esposa perfeita, nenhum sentimento no mundo chega perto do que sinto por você meu amor. – Direcionou o rosto do homem que estava sobre ela a seus lábios.

O coração dela quase disparou com tudo o que sentia e com tais palavras que intensificou ainda mais o seu sentimento por ele. Queria poder será ela mesmo pelo resto de seus dias e deixar toda essa farsa de Katelyn para trás, mas tinha medo e agora já entendia o motivo disso tudo. Mesmo estando com ele, sabia muito bem que não poderia ser protegida o tempo todo, tinha que se esconder, mesmo que já soubessem sua falsa identidade, tinham muitos ainda que não a conhecia de verdade.

— Sei que não quer mais isso – Diz enquanto pincela o seu membro sobre a intimidade dela. – Mas quero te proteger de tudo, ou pelo menos tentar te proteger.

Deixou-se escapar um gemido de seus lábios ainda inchados pelo beijo de segundos atrás.

— Mas quando estiver no meio de todos terei de chamá-la de Katelyn, mas quando estivemos sós quero que seja Dulce, minha Dulce.

— Não importa o modo que me chame, desde que me ame como quem sou de verdade.

Ele deu um sorriso de canto em resposta e a penetrou lentamente e com muito cuidado.

Durante várias noite sexo com ela, ele estava fazendo somente como uma obrigação que um homem tem que fazer a mulher, sem amor ou desejo, apenas para manter a relação. Mas essa noite era diferente, como se ele estivesse tendo sua primeira vez com a mulher que realmente amou, a única com quem ele queria ter feito. E mesmo sendo ela por todo esse tempo, estava escondida dentro de uma outra mulher na qual ele não conseguia se apaixonar, jamais conseguiria amar Katelyn, mesmo sendo a Dulce disfarçada, ele queria sua Dulce, seu amor, sua esposa de verdade.

Dulce fechou os olhos ao arquear o pescoço mais uma vez enquanto sentia seu esposo a amando depois de anos.

Christopher manteve o controle durante toda relação. Fazia movimentos circulares e lentos enquanto soltavam gemidos breves e discretos. Os corpos de ambos se encaixavam perfeitamente feito peças de um quebra-cabeça. Ela apertou mais o corpo contra o seu e cravou as unhas em seus ombros.

Não conseguiam descrever o sentimento por trás desse momento, era impossível falar, mas com todos os olhares trocados entre o casal se amando, já deu a entender tudo o que se passava entre eles.

Quando abaixou para beijá-la novamente, Dulce foi de encontro aos seus lábios e seguiram em velocidade aos movimento que faziam. Os corpos já encontravam-se molhados de suor, as gotas de água que havia em suas peles já estava seca.

Seus lábios desviaram dela e seguiu até o pescoço onde permaneceram com as carícias enquanto a mesma acariciava suas costas nuas e oleosas.

A penetração foi ficando mais intensa, as carícias se tornaram arranhões e os lábios que beijavam sua pele, logo começou a suga-la feito feito um peixe limpando o vidro do aquário.

— Amor... – Permitiu que a palavras escapasse de seus lábios em forma de gemido quando se sentiu muito mais próxima ao ápice.

Não disse mais nada, as palavras não saiam mais, somente seus gemidos e suspiros.

— Estou chegando. – Disse breve e escondeu o rosto na curva da amada em seguida.

Após se espremerem um pouco mais, ambos explodiram juntos e ele se permitiu cair sobre a esposa. Com as respirações pesadas e muito aceleradas, se permitiram ficar em silêncio por uns minutos e adormeceram sem trocar uma palavra. Christopher permaneceu com parte do corpo em cima da amante e ela não se importou nada.

A Esposa do Senhor UckermannOnde histórias criam vida. Descubra agora