Ao abrir a porta, Christopher rapidamente lançou-se ao chão bem próximo da esposa que se contorcia em busca de ar, ela chorava, gemia, tentava falar, se debatia e ao mesmo tempo tremia, uma cena realmente assustadora.— Dulce, o que aconteceu? – perguntava em vão.
A mulher colocava a mão no pescoço e puxava o ar com mais força, mas não conseguia respirar. Rapidamente ele a deitou no chão e correu para o banheiro, revirou todos os armários e bolsas que tinha por lá até achar a bomba de asma e o calmante, espirou o remédio dentro da boba e agitou até chegar na esposa, a acolheu no colo, abriu sua boca e pediu para que puxasse todo o ar da boba enquanto ele apertava para o ar ir com mais intensidade. Segundos após, ele sente ela voltar a respirar, seus pulsos perderem a força e seu corpo enfraquece.
Christopher pegou a esposa no colo e a deitou na cama junto a ele, só a manteve abraçada ao seu corpo para que terminasse de se acalmar.
Suas crises de ansiedade chegavam a ser preocupantes, tinha medo dela perder todo o ar e morrer, vai saber quanto tempo ela estava pedindo ajuda sem ter quem a ajudasse.
Após longos minutos sentiu sua esposa estar totalmente relaxa, mas gostava de estar assim com ela, lhe transbordava paz e tranquilidade, porém ele queria tira-la desse lugar o mais rápido possível.
— Vamos embora. – olhou-o com os olhos chorosos e suplicou. – Por favor, Chris!
Ele queria entender o que lhe causava tanto medo.
— Vamos! – pediu com mais urgência.
— Mas o que aconteceu? Por que está com tanto medo? – preocupou-se.
Ela tremia e segurava as lágrimas para não chorar, estava desesperada e isso deixava seu marido cada vez mais preocupado.
— Só vamos embora por favor!
Ele não disse mais nada, só lhe deu um beijo na testa e concordou. Ela correu para arrumar as suas coisas enquanto o marido resolvia umas coisas no telefone.
O desespero e a necessidade de ir embora era tão grande que ela jogou tudo mas malas e as fechou, em questão de minutos as malas já estavam perto da porta.
Christopher notou que a mulher olhava de uma maneira estranha o carrinho com uma bandeja de café da manhã "Quem havia mandado aquilo?" Largou o celular em cima da cama e foi até o carrinho onde analisou cada item, inclusive o prato coberto, quando levantou a tampa se assustou com as fotos. Olhou cada uma e seu peito se apertou ao imaginar a reação da esposa.
Eram duas fotos de seus pais mortos, uma dela como Dulce e outra como Katelyn e outra dela abraçada ao marido no baile da noite passada.
Ele não tinha palavras para consolo, só a acolheu em seus braços e lhe deu um beijo na cabeça. Sem dizer nada ele pegou as fotos e queimou todas na pia do banheiro, pegou suas malas e saiu com ela pelos corredores implorando para que ninguém os veja.
Enquanto o marido arrastava as duas malas enormes, ela se manteve de cabeça baixa, com umas lágrimas no rosto e abraçada ao corpo. Chegando perto do elevador, Elizangela e Roberto acabam de ser revelados pelas portas de aço que se abriam, ambos alegres de maneira nunca vista.
— Sr. e Sra. Uckermann, que honra. – sorriu. – Que honra!
Katelyn logo secou as lágrimas e forçou um sorriso para a mulher a frente.
— Esta bem, Katelyn? Me parece um pouco pálida.
— São apenas problemas de saúde, Elizangela. Obrigada pela preocupação.
— Katelyn tem a saúde frágil, Tenho que levá-la ao hospital hoje e não sei se voltaremos para o clube. – Segura sua não.– Minha esposa precisará descansar. Me dão licença?
O casal concorda e oferece ajuda, mas eles negam. Entram no elevador e seguiram até o estacionamento.
Já fora do clube, Christopher dirigia tranquilamente pelas ruas desertas enquanto se perguntava quem poderia estar fazendo isso a sua mulher? Quem seria tão maligno a esse ponto? Temia ao imaginar o quão perto essa pessoa poderia estar de sua cônjuge.
A chuva caiu sobre o carro de uma forma violenta, mas não fazia tanto barulho, na verdade foi bom para que Dulce pudesse descansar. Com a cabeça apoiada sobre o vidro as mãos em cima das pernas e o cabelo cobrindo parte do seu rosto, seus olhos encontravam-se fechado e sua face tinha um semblante mais calmo. Para o marido era bom vê-la assim depois de tudo que havia passado.
Já com carro estacionado dentro de um hotel, optou por não despertar a moça, saiu do carro e deu uma volta para carrega-la em seu colo até o quarto sem que acordasse. Com ajuda de um dos meninos do hotel, pediu para que pegasse as malas e levasse até o quarto em que ele estava hospedado.
Entrando no ambiente, caminhou até o quarto e colocou a mulher sobre a cama king size e a cobriu com uma das mantas que havia por lá, tirou o seu sapatos e afasta os cabelos de seu rosto, deposita um beijo sobre sua cabeça e saiu para receber os meninos que iriam entregar suas malas.
Algumas horas mais tarde Dulce despertou e estranhou o ambiente em que estava, saiu pela porta e caminhou pelos corredores até chegar na sala de estar onde encontrou o marido com o celular no ouvido falando com alguém enquanto passava as mãos no cabelo um pouco tenso. Caminham lentamente até o sofá em que ele estava e se sentou ao seu lado colocando uma das mãos sobre a perna dele. Christopher desligou o celular e a olhou.
— Que bom que acordou, meu amor. – pega a mão que estava sobre sua perna e deposita um beijo. – Está com fome?
— Faminta!
— Em minutos vão entregar o nosso almoço.
— Onde estamos?
— Hotel, Pedi para uma equipe mobiliaria ver uma casa para gente, quer conhecer as propostas amanhã?
Ela concorda com um sorriso meigo.
— Vou tomar um banho enquanto o nosso almoço chega. – diz levantando-se e lhe dando um selinho. – te amo muito, Chris.
Ele sorri de canto e lhe lança uma piscadela.
Ao entrar no banheiro ela praticamente se lançou sobre a pia e se olhou no espelho, seu rosto estava ficando mais pálido, seu estômago cada vez mais embrulhado, sentia umas pontadas na cabeça, um pouco de enjoo e tontura. Deve ser por conta do susto de algumas horas, não queria deixar o marido mais preocupado.
Pode ser um pouco cedo para comemorar, mas tenho certeza que vamos bater os 5k de leitores, então.... A PARTIR DA SEMANA QUE VEM ENTRAREMOS NA MARATONA DIARIA (1 CAPITULO POR DIA DE SEGUNDA A SEXTA) até o fim da fanfic, Gostaram? Já vão se preparando pois só vem bomba agora
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A Esposa do Senhor Uckermann
ФанфикChristopher Alexander Luís Cassilas Von Uckermann (Senhor Uckermann). 29 anos. Dono de três empresas, ótimo empresário, alvo das mulheres e da mídia, porém casado. katelyn sua esposa, vista pouquíssimas vezes. Misteriosa e discreta. Com apenas três...