Capítulo 36

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Caminhando pelo enorme salão, Christopher e a esposa forem em direção a mesa indicada. O leilão começaria dentro de alguns minutos e por ser algo destinado ao orfanatos os padrinhos. Madrinhas tinham de ficar locados na mesma mesa, ou seja…

— Boa noite. – diz formalmente puxando a cadeira para a esposa e se sentando ao seu lado. 

— Boa noite. – todos respondem com um sorriso. 

— Pedi um whisky para você. – Patricia comenta colocando a mão sobre a dele. – Kate, querida gosta de suco, correto? 

Deu um sorriso sínico e puxo a mão do esposo colocando-a sobre sua perna.

— Beberei o mesmo que meu esposo, querida. 

Todos os presentes se surpreenderam com tamanha intimidade da loira e ainda mais ao ver o tom de voz da Katelyn. O silêncio reinou na mesa, os casais conversavam entre si enquanto degustação de alguma bebida. 

Os olhares sobre Christopher começava a se tornar um encômodo para a acompanhante presente, Patrícia não sabia disfarçar e talvez nem fizesse questão disso. – Como seu marido ainda não percebeu? – Se perguntava em pensamento. 

— Seria necessário dizer o quanto está belíssima, querida esposa? – desconcentrou-se das provocações ao escutar seus sussuros contra o ouvido.

Sorriu com o ato e o olhou no fundo os olhos mordendo um dos lábios.

— Estou lisonjeada, querido esposo. – aproxima-se de seu ouvido. – toda essa produção foi exclusivamente a você.

— Quanta honra, minha dama. – beija a palma de sua mão. 

Assim como ela, também havia notado os olhares da mulher ao lado e isso estava o constrangendo.

— Rapazes, podemos ir? – um dos sócios se levanta ajeitando a gravata. – o anfitrião quer trocar uma palavrinha conosco antes do leilão. 

— Ficará bem sozinha? – pergunta a esposa.

— Estarei te esperando. – lhe dá um breve beijo nos lábios. 

— Volto logo. 

— Estarei bem aqui.

Trocaram mais alguns beijos discretos antes de levantar junto aos outros homens, Dulce olhou de canto Patrícia se retirar e ir em direção ao toalete. – Chegou a hora.

— Ou melhor, me espere aqui. – levantou-se rapidamente. – Vou ao toalete dar um retoque. – beijou-lhe os lábios e se retirou. 

Deu de ombros olhando a esposa caminhar pelo salão e sorriu orgulhoso, SUA DULCE estava de volta, estava recuperando toda a sua confiança e segurança aos poucos sem ele.

Adentrando no sanitário, escutou a porta sendo fechada brutalmente em seguida trancada, virou-se rapidamente dando de cara com quem mais precisava.

— Que honra poder falarmos, senhorita. – sorri falsamente.

— Não me venha com essas formalidades, diga logo o que quer com meu esposo.

— O que acha que sou? 

Caminhava ao redor dela enquanto a média de cima a baixo com desdém e uma cara de nojo. 

— Uma puta de uma vagabunda. – segura seu braço a impedido de dar outra volta. – O que quer? 

Sua paciência já se esgotava, Patrícia puxou brutalmente seu braço e desfez o sorriso lhe retribuindo o mesmo semblante de fúria.

— Não acha uma falta de respeito ficar atrás de um homem sendo que está casada com outro? 

— Você se acha, não é? Saiba que nem todas querem ter o seu marido, apenas faço o meu trabalho e você está atrapalhando isso.

— Você não faz trabalho algum com ele, quem tem a sociedade é seu esposo, você só é mais uma que está na mão para satisfaze-lo e mante-lo nas capas, não passa de um rostinho bonito. 

— É só ganhar mais alguns milhões e a arrogância já se eleva, não é?

— Só vou te dar um aviso. – mostra a aliança em seu dedo. – Não vou negar mas também não vou ficar me amostrando, porém, essa aliança custou um pouco mais de 18 milhões e seria horrível sentir todo esse peso na sua cara. 

— Você é tão baixa. – revira os olhos.

— Para mim foi um elogio.

— Homens como eles querem mulheres do meu nível ao seu lado, acha que ele vai ficar muito tempo com você sabendo que não tem nada a a lhe oferecer?

— Não me surpreende suas palavras, já deve ter rodado todo esse salão, não é? – cruza os braços e ergue a sombrancelha. – Literalmente, sou baixa demais e prefiro isso a ter que chegar no seu patamar, você me dá nojo.

Antes que pudesse responder caminhou em direção a porta onde sentiu seu braço ser tomado, fechou os olhos e mordeu grosseiramente os lábios.

— Acho melhor você me soltar antes que esse evento acabe em uma tragédia. – puxa seu braço ao senti a força da mão se desfazer. 

Com o passar dos minutos o leilão foi iniciado, as remessa ficavam casa vez mais altas e ninguém parecia de importar com isso, dinheiro nunca havia sido um problema para nenhum dos membros. 

— O próximo será um final de semana no hotel Burj Al Arab em Dubai, começaremos com um lance de 18 mil. – comunicava o apresentador mostrando algumas imagens no telão. – Quem da mais? Senhoras e Senhores?

— Eu dou 20 mil. 

— Dou 25 mil.

— Beleza, já temos 25 mil. – diz animadamente ao microfone. – Quem da mais? 

— Eu dou 30 mil. – Patrícia levanta a mão com um sorriso de canto olhando a inimiga. 

— 30 mil, eu ouvi 31? 

— 31 mil. – Kate levanta a mão aumentando o lance. 

— Dou 35. – Patrícia volta a erguer o braço. 

— 37 mil. –- Repete o ato.

— 40 mil! – levantou-se da cadeira alterada.

— Patrícia! – o marido a corrigi.

— 50 mil! – Levantou- se ficando frente a ela.

— 80 mil! 

— Eu dou 1 milhão – desvia os olhares ao apresentador que a encarar surpreso. – Um-milhão – soletra.

— VENDIDO! – anuncia rompendo todo o silêncio que se formou. 

Sentou–se mais uma vez após receber os aplausos de todos os presentes e soltou um suspiro ao ver a tamanha cena que havia criado junto a oposta. 

— Licença. – uma das assistente se aproxima com uma prancheta e caneta. – Poderia me falar o seu nome, por favor? 

— Me chamo Katelyn, mas podem me chamar de Senhora Uckermann. 

Mesmo suspenso com o ato passado da esposa, sorriu ao ouvir tais palavras.

— Sim! – retribui o sorriso olhando nos seus olhos. – Eu sou a Senhora Uckermann. 

A Esposa do Senhor UckermannOnde histórias criam vida. Descubra agora