Capítulo 39

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Estacionando o carro de frente com a mansão, Dulce suspirou frustrada por mias uma vez ter de aturar toda a falsidade da oposta. O marido sugeriu o cancelamento do jantar, mas a critério da esposa tiveram que comparecer.

— Quando quiser ir embora, só me falar. - coloca a mão sobre a sua perna. - Não quero que se sinta desconfortável e muito menos que fique se alterando, quero vocês bem.

— Ficaremos bem, meu amor. - sorri em sua direção. 

— Eu amo vocês. - se inclina para degustar dos lábios da cônjuge.

Haviam tido um dia perfeito, após saírem da consulta decidiram almoçar juntos em casa, Christopher preparou uma comida deliciosa e passaram a tarde juntos curtindo a companhia do outro. 

O bebê estava bem, era forte e pequeno feito um grãozinho de feijão. Ainda não tinham nenhuma noção do sexo e nem se importavam em saber, apenas queriam uma saúde impecável e que sua chegada fosse abençoada.

— A gente também te ama, papai. - acaricia o rosto dele ainda roçando seus lábios.

Como poderia um homem sem tão carinhoso assim? Como se todos os seus sonhos tivessem sido anotados e se tornados realidade, ele era sim o home perfeito, fazia de tudo pela esposa e a todo instante se preocupava com ela.

— Você é tão lindo, Christopher. Juro, você é um sonho, como se eu tivesse anotado em um papel todas as qualidades de um homem e encomendado, te amo tanto. - cola suas testas.

— Eu te intensamente, minha vida. - beija a lateral do seu rosto. 

Quem dera esse dia não ter fim, poderia passar mais algumas linhas horas abraçada a aquele corpo, sentido os braços musculoso apertarem Dua cintura e beijos molhados em seu rosto. Seria possível alguém ser tão apaixonada assim? 

Saindo do carro, Seguiram até a entrada da mansão onde o casal os recebeu com um sorriso receptivo, comprimentaram-se antes de irem até a sala de estar e se sentar para uma conversa. 

Patrícia serviu as doses de whisky aos homens e ao cruzar com a rival sorrisos com deboche e pegou outro copo.

— Aceitaria uma dose, querida? 

Olhou atentamente a louça em sua mão e pode notar o fundo do copo, havia um líquido amarelado que por pouco não foi notado.

— Obrigada, mas não poderei degustar essa noite. 

— Por acaso está com suspeita de gravidez? 

Debochou soltando um sorriso junto a uma breve gargalhada ao servir a dose em outro copo.

— Infelizmente não, - coloca a mão sobre a perna do marido e o olha. - Apenas estou zelando pela nossa segurança, quando saímos sem o motorista um de nós não pode consumir bebida alcoólica.

— Posso pedir ao meu motorista para levá-los - Carlo sugere.

— Não será necessário, caro companheiro. - intervém o marido. - Minha esposa e eu apenas optamos por isso, mas agradecemos muito.

— Não querendo ser indelicada. - cruza as pernas e apoia um dos braços sobre o ombro do marido. - Mas viemos aqui pois nós comunicaram de um assunto de extrema importância, será que já podemos trata-lo? 

— Estão com pressa? - o outro homem ergue a sombrancelha. 

— Não, meu caro. - descansa a mão sobre a perna da esposa. - Minha esposa e eu só queremos terminar o quanto antes para poder tratar assuntos importantes.

— Por acaso estão se referindo a um assunto particular ou problema no caso não possam dar conta?

Só a Dulce conseguia notar seu sorriso de canto debochado, Patrícia estava fazendo de tudo para humilha-la em frente ao marido e seu sócio. Todos pareciam entender ao que se referia ao intervir na vida do casal, não tinha nenhuma criança por alí.

— Está falando de sexo, amada? - balança a cabeça de um lado ao outro com a mesma expressão debochada, ainda deu uma estralada na língua. — Esse assunto não é algo que precisamos discutir, tudo o que fazemos é maravilhoso e o sexo não fica de fora.

Todo a olharam boquiabertos e perplexo devido as revelações, mesmo sabendo qual era o assunto presente, não esperavam tais comentários.

— Mas pode ficar tranquila, meu marido e eu não valor tratar disso, apenas queremos terminar os processos das nossas empresas.

— Bom... - Carlo puxa a gola da camisa tentando afrouxar. - Fui comunicado sobre a sociedade, Sr. Uckermann, meus parabéns.

— Grata, mas não seria sociedade. - coloca a mão sobre a do marido. - Sociedade meu esposo tem com o senhor e os demais membros, comigo será apenas meus dever como a legítima esposa, deveria ter feito isso há muito tempo.

— O que a impedia de assumir seu posto e o que a fez assumir nesse momento tão inoportuno? 

Patrícia queria descobrir alguma coisa, suas perguntas não eram nada profissionais e a maneira como encarava o casal não era uma das mais respeitosas.

— Nunca gostei de ficar a frente em nada, muito menso me mostrar superior as pessoas, hoje só decidi passar mais tempo com o meu marido. - desvia os olhares a ele. - Quero ficar o maior tempo possível com o homem no qual amo intensamente e no qual eu daria a minha vida. 

Sua expressão mudou de surpresa a admiração. Dulce já não se escondia atrás de si, estava cada dia mais confiante e adiante, se sentia segura o suficiente para enfrentar tudo, e isso era motivo de orgulho.

— Eu te amo. - sussurra. 

— Muito. - completa lhe dando um breve beijo nos lábios. - indo ao universo e voltando. 

Carlo manteve seu sorriso bobo de lado, sabia que o amor dos dois era sincero, um amor enriquecido de virtudes seguido de um casamento blindado. Para todos os sócios, Christopher e a esposa são um exemplo de casal, juntos demonstram lealdade, fidelidade e companheirismo,  tudo o que os demais não tinham.

— Me desculpem atrapalhar o momento de vocês, mas vou precisar tratar alguns assuntos em particular, podemos? - Carlos de levanta colocando o copo sobre a mesa.

— Voltarei um minutos, esposa. - se levanta beijando as costas de sua mão. 

— Estarei a sua espera. - sorri ao vê-lo se afastar.

Seu sorriso se aumentou ainda mais ao perceber que estava sozinha com a loira na sala, e as duas sabiam que nessa situação não precisavam poupar palavras ou serem discretas, era o verdadeiro campo de guerra.

A Esposa do Senhor UckermannOnde histórias criam vida. Descubra agora