Capítulo 31

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Caminhando pelo shopping, aproveitaram todo o tempo para conversar sobre Patricia e o modo como ela estava irritando Katelyn, como se tudo o que fizesse fosse para provoca-la. 

Elizangela contou tudo o que sabia da mulher, desde o seu casamento até o presente momento, revelou tudo o que ouviu falar e o viu. Definitivamente essa mulher não valia o prato que comia.

— Então quer dizer que ela não responde pelas ações do marido ou quem fica á frente de seus negócios? 

— Obvio que não. – sorri com deboche. – Ela tem o mesmo direito que nós temos sobre nossos conjugues, se duvidar até um pouco menos devido aos dois filhos dele.

Muita coisa estava sendo revelada, ela sabia de muita coisa e Dulce precisava estar a parte disso tudo. Deveria ter acompanhado o marido desde o começo, quem sabe assim poderia estar por dentro de todos os assuntos relacionados a víbora. 

— Ela não vai me derrubar. – responde de cabeça erguida. – Preciso da sua ajuda. 

— O que pensa em fazer? 

— Preciso estar ao nível dela, se temos os mesmos direitos e estamos na mesmas classes, tenho que me igualar, o que posso fazer? 

— Patrícia realmente não tem nada, se conquista todo esse respeito é por conta da sua elegância. – explicou pegando algumas peças de roupa. – sempre as mais caras e finas, abuse de um decote e uma calça junta com um salto, quer chamar atenção como ela? Vista-se como. 

— Não quero ser como ela, só quer estar no mesmo patamar. 

— Há umas semanas atrás no salão ela disse que se sentia cada dia mais milionárias que todas as outras que iriam ao clube, comentou até que havia conhecido grande parte das mulheres e todas pareciam idosas. 

— Nunca me importei muito com meus trajes, minha aparecia era o menos importante. 

— Querida. – segura a minha mão. – Eu sei que seu marido a ama, vejo isso nos olhos dele, o amor de vocês é uma verdade inspiração para todos os outros. 

Após terem deixado o clube há umas semanas atrás, acabaram se tornando o assunto dos próximos dias. Christopher estava sendo o exemplo de marido para todos os outros, não houve um momento no qual estava despreocupado com a saúde e bem estar da esposa, Katelyn o apoiava, mesmo estando afastada e sempre demonstrou o seu apoio, era notável que jamais havia se interessado em seus bens matérias ou seu dinheiro. 

— Demonstrar poder não é ter que usar todo o limite do seu cartão de crédito ou gastar fortunas com joias e na aparecia. – aconselha a olhando nos olhos. – Você só precisa mostrar a todos que somos iguais e que a Patrícia não é mais que ninguém, se sinta superior independente de os trajes vão contribuir com isso ou não, só quero te ver entrar naquela empresa de cabeça erguida. 

— Não é uma roupa ou um novo corte de cabelo que vai me fazer sentir superior a ela, eu sei exatamente do que ela precisa. – sorri de canto desviando o olhar da mulher. – Já a coloquei no lugar dela uma vez e consigo fazer isso de novo. 

— Me conte tudo o que fez. – segura sua mão e a puxa para a saída da loja. 

Terminaram a tarde de uma maneira agradável, conversaram sobre muitas outras coisas e diversas maneiras de colocar a Nadja em seu devido lugar. Cada vez mais as suas se abriam para falar de tudo sobre a vida pessoal, Katelyn ainda tinham um pé atras devido aoo asusnto confidencial de seu passado. 

Chegando em casa, notou o quanto estava tarde eo ver que o marido já havia chegado e estava deitado a esperando , pela primeira vez após dias ele havia chega em casa cedo. 

— Onde esteve? – se senta na cama a olhando com o cenho franzido. 

— Apenas tirei algumas horas para mim mesma, querido. – se aproxima e lhe da um selinho. – Foi um dos melhores dia pra mim, pude conversar com alguém que me entende, pude ser eu. 

— Do que está falando? Com quem esteve? Onde esteve?

Estende a mão em sua direção cortando totalmente sua fala. Ele não tinha esse direito de interroga-la de maneira tão abusiva assim, nem mesmo sendo o seu marido tinha toda essa autoridade, ele não era o seu dono, – assim pensava ela. 

— Vamos com calma, meu bem. 

— Sabe bem que não pode estar andando com qualquer pessoa e em qualquer lugar. Estava sozinha, voltou sozinha. – sentava ficando do outro lado da cama. – E se fizessem algo com você?

— Estive com a Elizangela, conversamos sobre vocês a tarde inteira, compramos algumas coisas e tomamos um café. 

— Deveria ter me avisado. 

— Me desculpe se eu te preocupei, mas eu só tirei um tempo com alguém que entenda tudo isso que esta acontecendo. 

— Eu só não quero que você se arrisque. 

— Tudo bem. – deixa as sacolas cair sobre o chão. – chegou a hora de dizer tudo o que quero daqui pra frente, tanto no nosso casamento quanto na minha vida pessoal. 

Os dois cruzaram os braços, ela desafiadora e ele confuso. O que estava acontecendo com ela? quem havia feito sua cabeça de tal maneira, jamais o havia tratado assim e muito menos o desafiado de maneira tão autoritária. 

— Quero ter liberdade para falar com quem quiser e sair para onde quiser, vou fazer minhas unhas e cabelos no salão que Elizangela me indicou, vou a academia e clinicas de estética,  preciso que aumente o limite do meu cartão urgentemente e a Mercedes Benz da garagem será usada somente por mim. 

— Elizangela fez a sua cabeça? Ficou louca?

— Ela só abriu os meus olhos, chega de ser quem você quer que eu seja, agora serei a Dulce no corpo da Katelyn, não vou ter medo de ninguém. – caminha até o banheiro e antes de fechar a porta o olhou pela ultima vez. – Se aceitar tudo bem, facilitaria por nós dois, se não quiser farei do meu jeito e você bem do que sou capaz de fazer, meu bem. 

Bateu a porta do banheiro o deixando ainda mais confuso e irritado.





Se preparem para a melhor fase de AEDSU, gostaram da mudança de personalidade da Dulce?

A Esposa do Senhor UckermannOnde histórias criam vida. Descubra agora