Capítulo 18

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Pov. Dulce

O dia se iluminou de uma maneira gratificante para mim. Meu marido ainda estava com seu abdômen colado a minha coluna, seu rosto resguardado em meus cabelos, seus músculos rodeavam a minha cintura e suas pernas cobriam as minhas.

Christopher me fazia sentir algo diferente, me sinto segura, uma mulher diferente, eu era amada, tinha toda a sua atenção, tinha seu amor, até mesmo sua cumplicidade, mas atualmente é como se eu não tivesse mais.

Doí-me muito saber que estou perdendo o meu marido.

Sinto ele apertar mais o meu corpo e deslizar seu nariz na minha nuca. Havia despertado.

— Bom dia, gatinha. – ele diz levantando o seu rosto e para me dar um cheiro.

— Bom dia, bebê. – digo com a voz fina o olhando. – Tão bom acordar assim. – fecho meu olhos aproveitando mais o momento.

Ele me puxou para um beijo prazeroso onde me posicionou em cima do seu corpo e levou suas mãos aos meus cabelos fazendo uma massagem na minha cabeça e quem sabe alguns nós em meus fios. Afastei meus lábios dos seus e o olhei nas iris. Suas mãos brincaram com meus cabelos e em seguida cheira algumas mechas.

— Sou apaixonado pelo seu cabelo. – sorri com o comentário. – Amo o comprimento dele, a cor.

— Mesmo não sendo mais vermelho? – ele era apaixonado pelos meus cabelos ruivos.

— Você fica bem loira. – aproxima seu rosto do meu ouvido. – Sou apaixonado em tudo que tem em você.

— Te amo.

O beijei intensamente, foi de uma maneira feroz e muito rápida. Sua mão aperta minha cintura fortemente e em seguida desce para as minhas nádegas. Joguei-me para o outro lado da cama e o puxei para ficar em cima de mim.

Meu marido era incrível, nossa conexão era inexplicável, entendíamos os mínimos sinais do corpo do outro.

Sua língua escapou da minha boca e percorreu meu pescoço inteiro, meus ombros foram marcados por mordidas e leves chupões. Ele levanta a cabeça e me olha no fundo dos olhos. O desejo tomou conta das suas iris. Ele passa ponta dos dedos lentamente sobre o volume dos meus seios até chegar nas alças do meu pijama onde caminha por todo o meu braço até ser removido. Ele me puxa para descostar-me da cama e remove minha regata e joga seu peso sobre mim para deitarmos novamente, sua sua boca abraçou meus seios e ele usou sua língua para a brincar com um ao mesmo tempo que o outro recebia uma massagem voluptuosa. Minha boca se abre soltando gemidos prazerosos e minhas costas se arcaram.

— Katelyn, estamos atrasadas! – ouço a voz de Elizangela ecoar pelo quarto junto de umas batidas na porta.

Christopher desconcentrou-se do que fazia, olhou a porta e negou com a cabeça, como se me mandasse ignorar e me beijou mais uma vez. Sorri e retribui o seu beijo enquanto puxava sua cueca com os meus pés.

—Katelyn!!! Vamos, quer perder o horário?

Ele revira os olhos e caiu para o lado soltando um longo suspiro.

— ME DÊ DEZ MINUTOS! – respondo.

— Estarei na recepção.

Sorri com a cara de decepção dele, passei a mão pro seu abdômen e morri um dos seus lábios.

— Prometo te compensar a noite.

— Estarei esperado.

Apertei seu membro e pulei da cama.

Já dentro do SPA. Elizangela e eu nos dirigimos até o banheiro e colocamos nossos roupões, fizemos um coque no cabelo e seguimos para o grupo de meninas que cuidariam de nos. Na parte da manhã cuidamos da pele e das nossas unhas, fizemos massagem, tomamos banho na hidro, esfoliação, mascaras de limpeza e para hidratação, depilação a cera, pedras quente e mais um monte de coisa. Realmente, era ótimo ter um dia de princesa e mudar um pouco.

De tarde, chegou a hora de cuidar dos nossos cabelos, as meninas jogaram o meu cabelo para a frente e me perguntaram o que eu pretendia fazer. Tinha medo de meu cabelo entregar minha verdadeira identidade, mas já estou farta desse loiro.

— Acho que um ruivo ficará ótimo, uma mais puxado para o vulcânico, o que acha? – Uma das cabeleireiras sugere gentilmente.

Essa era a minha antiga cor, que saudade dela, mas não poderia voltar com esse tom por enquanto.

– E um aplique que deixará seu cabelo maior. – Outra profissional sugere.

Meu cabelo loiro não era feio, eu até que gostava do seu comprimento na linha do peito com umas mechas douradas, mas acho que deveria me jogar de cabeça em um nova mudança, sem medo do que pode me acontecer.

— Já sei o que eu quero!

***

Em outro lugar do clube, Christopher tomava um Whisky com Patricia enquanto jogavam uma partida de sinuca, horas antes do baile beneficente. A Mulher usava um vestido extremamente apertado e chamativo, as mangas cobriam todo o seu braço, mas deixava seu colo descoberto.

— Ótima pontaria Sr. Uckermann. – ela diz dando mais um gole em sua bebida.

— Grato pelo seu comentário.

— E como vão os dias no clube, – inclinou-se para mirar a bola. – Espero que seja de fato agradável para si e sua conjugue. – Sorriu de canto e lançou a bola. – Sete!

— Estamos encantados com a hospedagem e os entretenimentos. – encostou-se na parede e acolheu seu copo.

— Não me lembro de ter visto sua esposa quando ainda estavam noivos, pelo o que me lembro estava noivo de uma outra mulher, não era? – Apoiou-se na mesa e cruzou os braços enquanto levantava a sobrancelha.

— Estava, mas apaixonei-me perdidamente pela atual companheira.

— O que aconteceu com a outra?

— Terminamos, em seguida perdi totalmente o contato. – assuntou-se ao terminar a frase com o celular tocando.

Olhou o aparelho em suas mãos e arregalou os olhos ao mirar a tela.

— Onde conheceu sua companheira? E por que casamento chegou de uma maneira tão frenética?

— Sobre minha relação com minha mulher, eu não divulgo. – Pegou seu copo e retirou-se da sala de jogos. 

A Esposa do Senhor UckermannOnde histórias criam vida. Descubra agora