Capítulo 16

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Longos minutos mais tarde. Dulce já estava na quadra de tênis jogando com Elizangela, ambas tinham um jogo muito profissional e maduro, não tratavam muito de assuntos particulares ou disputava a melhor jogadora, apenas levavam isso como um esporte para descontrair o clima pesado que haviam deixado no café da manhã.

—belo saque! – a mulher comenta enquanto olha a bola ir para fora da quadra. – Gostaria de tirar um tempo para tomarmos uma água?

— Não estou com tanta sede. – se sentaram nos bancos fora da quadra. – Mas se quiser buscar uma água mais fresca fique a vontade.

— Voltarei em minutos, licença.

Ela aproveitou que estava sozinha para verificar a bolsa e colocar sua aliança novamente. Era estranho ficar com os dedos despidos das sua joia. Ouviu a voz do seu marido um pouco distante e foi até o campo onde ele estava junto de Roberto.

Escolheu ficar atrás da árvore que tinha ali perto enquanto admirava o homem que estava a sua frente. Feito uma garota apaixonada, Dulce se manteve escondida para admirar seu amado, ela sorria a cada vez que ele virava mas não a via. Nessas horas se perguntava o que havia feito para merecer tudo isso, ela tinha o amor dele, toda a preocupação e grande parte da sua atenção, como poderia estar com tudo isso?

— Essa foi longe. – comenta seu sócio. – Quanto tempo joga golfe?

— Não gosto muito desses jogos, mas meu pai sempre insistiu muito para que aprendesse, me colocou até no pólo ainda pequeno.

— Nunca gostei muito de pólo.

— Eu muito menos.

Continuaram conversando sobre assunto banais, até se esqueceram de ir atras das bolas que haviam acabado de jogar. Dulce olhou para a entrada do Campo viu Patricia se aproximar do homens com um uniforme parecido com o deles, mas sua calça era um pouco mais justa e ia até os joelhos.

Patricia era o tipo de mulher perfeita, tinha uma pele linda, cabelos invejados por todas e seu corpo todo esculturado. Dulce chegou a se compara a ela e viu que não era nada, não dava nem para comparar as unhas, até as delas eram bem cuidadas.

— Posso jogar com vocês? – a loira pergunta. – Mudei o meu cronograma pois precisava tratar de um assunto muti importante e nada melhor a uma boa partia, não acham?

— Acabamos a nossa partida. – Roberto responde brevemente.

— Estava indo agora mesmo ver minha esposa no Tênis.

— Ainda é cedo! – coloca uma bola no chão. – Eu proponho mais uma partida, em seguida podemos ir ver as suas esposas, logo meu marido termina o sua reunião e vai precisar que eu converse com as cozinheira para fazer o almoço.

Era notável que nenhum dos dois queria isso, mas não tinham sai.

Dulce viu ela se atirando para cima do seu marido e não se conteve, mas não poderia falar nada, erava em desvantagem com essa mulher. Saiu correndo do campo e voltou para a quadra onde viu Elizangela sentada a esperando.

— Queira perdoar-me, fui procurar a bola. – Desculpou-se.

— Imagina. – tira mais duas bolinhas do bolso da saia. – Já havia pego mais algumas, já podemos voltar?

— Claro.

Pegaram suas raquetes e voltaram ao jogo. Dessa vez não teve muita conversa e o jogo foi muito mais serio que o primeiro, Dulce saiu na frente mas logo o jogo vira e Elizangela vence.

Ambas pegam os seus pertences e vão para o banco novamente. Acreditavam que já estava chegando o horário de se prepararem para o almoço, para perde tempo ela decidiram conversar mais um pouco sobre o que queriam fazer amanhã, até os seus maridos chegarem.

—  Que bom que sua partida terminou, meu querido. - Elizangela abraça o marido. – Eca! Meu bem, está suado. Sabe que tenho nojo disso.

— O que esperava de uma partida no sol?

A morena olhou a mulher a sua frente, realmente tinham muitas frescuras. Desde quando poderia ter nojo do próprio marido?

— Me perdoe a demora. - Christopher diz segurando a mão da esposa que se levanta. – Era para termos voltado mais cedo.

— Não ha razões para perdi perdão, meu bem. – responde fria.

— O que acham de um amistoso entre casais? – Roberto sugere.

— Eu acho uma ótima ideia, só não podemos perder o horário para nos aprontarmos para o almoço. – sua consorte responde.

— Creio que ainda temos tempo, só não podemos nos atrasar para a reunião com os demais empresários.

— Creio que não perderemos o horário.

E assim foi feito. A partida ocorreu muito bem, fui muito mais descontração ao competição, na verdade foi o jogo mais divertido que estava tendo no clube, muito pararam para assistir, até Patricia chegam.

— Perdoem! - ela diz pegando a raquete da mãos da Dulce. – Não podem jogar Tênis sendo que estão com o uniforme de Golfe.

— Nos desculpe por isso. – O marido tomou frente enquanto abraçava a esposa pela cintura. - Não se tornara a acontecer.

— Muito bem, o almoço será servido em breve.

Retirou-se e foi para o salão.

De volta ao quarto do casal. Dulce optou por não trocar muito assunto com o marido, por isso escolheu banhar-se primeiro para não ter o risco dele comentar sobre sua rotina hoje, já poderia imaginar que teria reunião e só o veria de noite.

Ao sair do banho foi até sua mala e procurou por algo que não fosse muito elegante, pois o almoço de hoje seria algo mais descontraído, então optou por um vestido, mas qual?

— Que tal o verde? – seu amado o abraça por trás.

— Certeza?

— A mesma de quando me casei com você. – a faz ficar de frente a ele. – Por que está tão fria comigo?

— Pensei que ficaria comigo.

— Amor, sabe que estou cheio de compromissos, principalmente hoje, mas prometo que de noite ficarei com você.

— Prometeu passar o dia comigo.

— Hoje só vou ter essa reunião e depois do jantar estarei livre. – cola o corpo dela ao seu. – A noite serei todo seu.

— O que farei de tarde?

— Roberto me disse que Elizangela vai dar uma volta no shopping para comprar umas roupas para o baile de quarta feira.

— Não queria sair sozinha.

— Nada irá te acontecer, eu prometo. – a beijou serenamente.

Sabia muito bem o motivo da esposa estar tão carente e sensível desse modo, só poderia ser o acontecimento de alguns dias.

A Esposa do Senhor UckermannOnde histórias criam vida. Descubra agora