Dentro do banheiro, Christopher deixou a água quente cair sobre seu corpo junto as lágrimas que ainda caiam de seu rosto. Apoiou um dos braços na parede e deitou a cabeça ainda pensando no tempo perdido no qual deu prioridade a muitas coisas e as mais importantes, sua família ficou de lado por conta do seu trabalho, a mulher que mais um ajudou e investiu em seu futuro logo estaria a sete palmos de terra e ninguém conseguiria revertes essa situação.
O rangidos da porta ecoam pelo banheiro em seguida sente seu corpo ser abraço e suas costas ganham uma caricia. Não estava em um bom estado para discutir e não queria afasta-la mas também sentia vontade de retribuir, na verdade seu abraço acaba de se tornar indiferente para ele.
Não havia palavras nesse momento, não tinha uma frase de consolo e talvez fosse melhor assim, não queria que ele a afastasse, alguns minutos abraçada ao seu corpo já era o suficiente, Christopher precisava sentir que independente de tudo sua esposa sempre estaria ao seu lado.
Ainda em silencio, pegou um dos óleos corporais que havia dentro do box e passou um pouco nas suas costas fazendo uma massagem relaxante, sentiu seus músculos descontraírem e sua cabeça se alinhar a coluna, alguns beijos foram depositados em sua pele demonstrando o carinho da esposa e uma enorme vontade de ama-lo ali mesmo.
Christopher se virou contra seu corpo e a beijou impetuosamente, trazendo ainda mais seu corpo e apertando violentamente a sua cintura. Ela o desejava, estava implorando pelos seus toque uma vez mais, suplicava pelas suas caricias independente de como fosse queria estar com ele agora.
— Eu te amo. – apoia as duas mão em seu rosto.
Em um movimento brusco inverteu as posições deixando-a de costa para si, sem hesitar mais ele a penetrou lentamente com movimentos leves e desacelerados, suas mão pressionaram com muito mais força sua cintura enquanto seu corpo se encolhia a cada toque dele.
— Cacete. – diz após sentir os de esperma serem lançados ainda dentro dela.
Jogando a cabeça para traz deixou que a agua quente caísse por seu corpo, afastou-se pegando a toalha e deixando do mesmo jeito de baixo das partículas de água. Com o batimento brusco da porta, Dulce deslizou até dar de encontro com o chão onde se permitiu abraçar as pernas e desabafar entre as lágrimas.
Toda a insegurança e medo veio átona ao ver que ele havia sido tão frio ao ponto de não se importar com o que havia lhe dito segundos antes da transa, muito menos se preocupou em saber como ela havia se sentido após, essa vez não havia sido por amor, foi apenas sexo sem um pingo de paixão ou sentimento e isso a feriu em vários ângulos. Cada segundo que passava se sentia ainda mais ferida, com medo de que seu casamento acabasse e no fundo sabia que era sua culpa, ela havia começado tudo isso.
No andar de baixo, estava sentada na sala tomando um chá na tentativa de sessar um pouco seu choro e se acalmar. Christopher não havia a olhado e lhe dirigido uma palavra se quer, nem se quer cruzaram o mesmo caminho, não sabia onde ele estava, mas não poderia negar sua preocupação.
Afastou-se de seus pensamento ao ouvir seu celular tocar e o nome "Elizangela" aparecer na tela, pensou inúmeras vezes antes de atender até que o telefone parou por espontânea vontade. – talvez seja melhor assim. – mas foi por pouco tempo, logo voltou a tocar com o nome da mesma na tela, atendeu.
— Boa noite, Kate. – salda animadamente. – atrapalho em algo?
— Não, imagina. – mente. – aconteceu alguma coisa?
— Não, só queria combinarmos para irmos amanhã escolhermos o vestido do evento de sexta, Roberto me mandou alugar o smoking dele também, poderíamos ver isso juntas.
— Amanhã terei um compromisso que tomará todo o meu dia.
— Que pena, o que acha que marcarmos um jantar então? Conversarei com o meu marido e encontramos vocês, pode ser? – sugere ainda mais animada. – Um encontro duplo seria ótimo, pelo manos terei um jantar com um casal apaixonada totalmente fora desses padrões de ambição que vivemos, já disse que vocês dois são minha inspiração?
— Por que acha isso?
— São um casal de verdade, totalmente apaixonado, se entendem. –as palavras começavam a doer ainda mais. – Eu vejo a paixão nas íris de vocês, é notável tudo o que sentem e o melhor de tudo é que não há interesse ou ambição.
Ela deveria saber o que de fato havia acontecido ainda essa noite? Era necessário alertar que esse casal na verdade não passa de mais um mantendo as aparecias e que tudo estava beira ao fim.
Desvia os olhares ao outro celular que havia acabado de tocar brevemente, caminhou ao redor de mesa e o pegou olhando atentamente a mensagem na tela de bloqueio.
"Disponha, estarei aqui sempre que precisar"
Como se tivesse sido esfaqueada no peito, deu dois passos para trás se desequilibrando pelo impacto de tudo o que estava acontecendo, encerrou a ligação antes mesmo de se despedir, abraçou o corpo e caminhou até o quarto onde pode ver o marido deitado de bruços como se estivesse dormindo.
Fechou a porta atrás de sim e segue em direção a cama, se cobriu e se aproxima do marido. Pensou se seria viável dizer alguma coisa agora ou se deveria se manter calada.
Havia o perdido?
Abraça seu porto por trás e sem conseguir segurar mais, chorou escandalosamente, já não conseguia se conter mais, segurou em silencio durante muito tempo mas agora já não era mais possível.
— Dulce? – se virou preocupado. – O que você tem? – sentou na cama a afastando um pouco.
Os soluços intensificaram ainda mais o seu choro, as respiração foi ficando ainda mais pesada. Ainda sem forças para olha-los nos olhos, o abraça pelo pescoço como se quisesse mantê-lo junto a ela para sempre, como uma tentativa de tê-lo por mais um momento. Necessitava dele.
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A Esposa do Senhor Uckermann
FanfictionChristopher Alexander Luís Cassilas Von Uckermann (Senhor Uckermann). 29 anos. Dono de três empresas, ótimo empresário, alvo das mulheres e da mídia, porém casado. katelyn sua esposa, vista pouquíssimas vezes. Misteriosa e discreta. Com apenas três...